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Arata Academy - Resumo, Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes | Resumo Arata Academy 07 (2)

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes | Resumo Arata Academy 07 (2)

Ao saber priorizar tarefas de acordo com a Matriz de Eisenhower, as pessoas eficazes

vivem voltadas para as oportunidades, não para os problemas.

O hábito de fazer primeiro o mais importante fecha a tríade de hábitos que compõem o

grupo da Vitória Particular.

Esses três hábitos dependem apenas de você e por si só já são capazes de elevar a

sua produtividade para um novo patamar.

No entanto, para realizar ainda mais e envolver outras pessoas nesse fluxo positivo de produtividade,

você precisará descobrir os hábitos que compõem o grupo da Vitória Pública, que

são os hábitos 4, 5 e 6.

Hábito 4: Pense ganha/ganha

O quarto hábito é parte do grupo de Vitória Pública, ou seja, dos hábitos que necessitam

de outras pessoas para serem executados, em uma relação de interdependência.

A interdependência eficaz só pode ser construída tendo como base uma independência real.

Em outras palavras, primeiro você tem que dominar os hábitos 1, 2 e 3, que são hábitos

da Vitória Particular.

Se você for proativo, começar com o objetivo em mente e souber priorizar suas tarefas mais

importantes, está pronto para melhorar os seus relacionamentos com colegas de trabalho,

amigos e familiares.

Isso acontece porque o autocontrole e a disciplina pessoal formam a base de uma boa relação

com as outras pessoas.

A partir dessa base, você pode começar a alimentar uma espécie de Conta Bancária

Emocional.

Essa é uma metáfora que descreve a quantidade de confiança acumulada em um relacionamento.

Seu saldo nesse tipo de conta cresce quando você toma atitudes positivas, como compreender

o outro, prestar atenção aos detalhes, honrar os compromissos assumidos, esclarecer as expectativas,

demonstrar integridade pessoal e pedir desculpas sinceras quando você comete um erro.

Com o paradigma da Conta Bancária Emocional em mente, você pode começar a trabalhar

nos hábitos que formam o grupo da Vitória Pública.

E o primeiro deles é o hábito de pensar ganha/ganha.

Ganha/Ganha é uma filosofia de vida, uma maneira de pensar os relacionamentos de modo

que todos saiam sempre ganhando.

Este hábito de liderança interpessoal eficaz inclui o estudo de seis paradigmas de interação

humana:

Cada um destes paradigmas é um modelo de relações humanas que envolve certos objetivos

e conquistas.

Trabalhe pensando em beneficiar a todos

A interação Ganha/Ganha é a mais eficaz porque representa benefícios para todas as

partes envolvidas.

Por isso ela é fundamental para o sucesso em todas as nossas interações.

Este tipo de interação vem de um caráter de integridade e maturidade que cresce a partir

de relacionamentos de alta confiança.

A maioria das pessoas é treinada desde a infância em uma mentalidade de escassez,

segundo a qual para uma pessoa ganhar algo, outra tem que perder.

A mentalidade Ganha/Ganha, por outro lado, adota um paradigma de abundância, que vê

a vida como uma cooperativa e não como um local de competição.

Nessa cooperativa, o sucesso de um não é conquistado com o sacrifício ou a exclusão

de outro.

De maneira geral, a solução Ganha/Ganha é ideal para levar adiante projetos que envolvam

colegas de trabalho, familiares ou amigos.

Pensar dessa forma mostra aos demais que você possui princípios de alto valor, como caráter,

integridade, maturidade e mentalidade de abundância.

Uma boa maneira de chegar a essa solução é Ganha/Ganha ou Nada Feito.

Quando você adiciona o Nada Feito como opção, é comum que as partes se esforcem mais para

chegar a uma solução Ganha/Ganha, pelo simples medo de saírem de mãos vazias.

Outra estratégia é basear suas negociações em princípios, não em posições.

Já falei sobre isso nos vídeos da Arata Academy sobre negociação.

Existem quatro passos que devem ser dados para que você chegue a esse tipo de solução:

1.

Ver o problema sob o ponto de vista do outro: de forma empática, procure se colocar no

lugar da outra pessoa e entender sob o ponto de vista dela quais são as reais necessidades.

2. Identificar as questões-chave e as preocupações: em vez de se ocupar em defender a sua posição, procure compreender quais são os pontos-chave que estão impedindo um acordo do tipo Ganha/Ganha

e quais são as preocupações das partes envolvidas.

3.

Encontrar a solução aceitável: identifique com os demais quais seriam resultados aceitáveis

por todas as partes envolvidas, ainda que não se possa chegar a um acordo imediato.

4.

Identificar novas opções: utilize a criatividade em grupo para chegar a novas opções para

atingir os resultados aceitáveis determinados no passo anterior.

Os Hábitos 5 e 6 lidam diretamente com dois dos elementos desse processo.

Vamos, então, estudar esses hábitos.

Hábito 5: Procure primeiro compreender, depois ser compreendido

O quinto hábito pode ser resumido em uma palavra: empatia.

Quando alguém procura você para conversar, o que essa pessoa mais quer é a sua atenção.

Ela quer ser ouvida.

Quer que você se coloque no lugar dela e entenda o contexto a partir da situação

dela.

Infelizmente, é muito comum que quando outra pessoa está falando com a gente, nós não

estejamos 100% presentes na conversa.

Algumas vezes estamos pensando em outra coisa, ou estamos analisando a aparência da pessoa,

ou estamos simplesmente no que nós vamos dizer a seguir.

Às vezes, estamos distraídos com o celular enquanto a outra pessoa fala.

Compreender para depois ser compreendido parece ser um hábito fácil, mas a verdade é que

precisamos evitar com certo esforço o erro de cair na pressa e responder sem primeiro

entender realmente do que a outra pessoa precisa.

Em outras palavras, precisamos escutar para compreender e não para pensar no que vamos

responder.

Para isso, temos que dominar os princípios da comunicação empática, o mais elevado

em uma escala de cinco níveis de comunicação:

Compreender o outro ajuda a pensar ganha/ganha

Para se chegar a uma solução ganha/ganha é necessário ver o problema sob o ponto

de vista do outro.

Para que outra pessoa possa confiar em você, ela tem que saber que você realmente a compreende.

Se aprendermos a ouvir e a analisar as coisas do ponto de vista do que a pessoa está vivendo,

poderemos ajudar com muito mais eficácia.

A empatia é a base para uma boa comunicação.

Ouvir com empatia leva tempo e exige prática.

Nós passamos anos aprendendo a falar, a ler e a escrever.

Mas relativamente nenhum tempo aprendendo a escutar.

A comunicação é a habilidade mais importante do ser humano.

Por isso, qualquer que seja o investimento de tempo necessário para aprender a ouvir

com empatia, este hábito trará retornos muito maiores nas suas relações pessoais.

O primeiro passo para esse aprendizado é, mais uma vez, uma mudança de mentalidade.

Precisamos abandonar o paradigma de querer ser primeiro compreendido.

E precisamos saber como escutar não com a intenção de responder, mas sim com o objetivo

de realmente compreender o outro.

Essa compreensão passa não apenas pelas palavras que estão sendo ditas, mas também

pelos sons e pela linguagem corporal.

Há quem defenda que as palavras ditas representam apenas 10% da nossa comunicação.

Na escuta empática, mais do que simplesmente ouvir pelos ouvidos, é preciso escutar com

os olhos e com o coração.

Isso é o contrário de escutar sem atenção apenas para dar respostas como avaliação,

investigação, aconselhamento ou interpretação.

Avaliação é quando, em vez de verdadeiramente ouvir, estamos simplesmente aprovando ou desaprovando

o que foi dito de acordo com nossas opiniões.

A investigação já é uma escuta um pouco melhor, pois estamos com um pouco de curiosidade

e fazemos algumas perguntas, porém sob nosso ponto de vista.

Já o aconselhamento acontece quando em vez de escutar já começamos a dar sugestões

a partir da nossa perspectiva.

E a interpretação é um esforço genuíno de tentar compreender a situação, porém

com os limites da nossa ótica.

Existe uma forma superior de escuta: a escuta empática.

A escuta empática é uma habilidade que pouquíssimas pessoas no mundo dominam.

Se você conseguir executar a escuta empática, mesmo que em pequena escala, já vai se destacar

no meio da multidão e conseguirá produzir resultados em equipe que poucas pessoas conseguem.

Essa escuta, no entanto, é apenas metade do quinto hábito: procure primeiro compreender

para depois ser compreendido.

A segunda metade do hábito está relacionada com a sua capacidade de se fazer compreender,

o que exige não apenas habilidades de fala e escrita, mas também de coragem para revelar

ao outro o que você realmente quer.

A coragem é necessária para que você seja verdadeiro.

Se você se abrir e for sincero, expondo inclusive suas falhas e seus medos, o grau de confiança

na conversa irá subir exponencialmente.

Para isso, em vez de ir direto para os fins objetivos e lógicos da sua fala, passe antes

por aspectos do seu caráter e do seu relacionamento.

Deixe claro quais são os princípios que você valoriza pessoalmente e em quais bases

quer manter o seu relacionamento com a pessoa com quem está conversando.

Só depois tente explicar a validade da sua lógica.

Quando você escuta e se faz compreender, você terá dado o primeiro passo não apenas

para chegar a uma solução ganha/ganha, mas também para criar sinergia com as outras

pessoas.

E esse é o tema do próximo hábito.

Hábito 6: Crie sinergia

Sinergia é mais do que cooperação, esforço simultâneo ou trabalho em equipe.

Sinergia é o que acontece quando o resultado obtido pelo trabalho de duas ou mais pessoas

é maior do que a soma dos resultados que cada parte teria obtido separadamente.

Esse é o hábito da cooperação criativa.

Ele é o resultado prático dos três hábitos que geram a Vitória Pública.

Para que a sinergia aconteça, é necessário que todos os envolvidos se compreendam mutuamente

e que atuem pensando em uma solução que traga ganhos para todos.

Quando esse tipo de sinergia é criada, podemos obter resultados impressionantes que não

seriam possíveis por meio do trabalho individual.

A sinergia abre sua mente para novas possibilidades, novas alternativas, novas opções.

Isso só acontece se dois elementos da comunicação entre a equipe estiverem no mais alto patamar:

a confiança e a cooperação.

Primeiro você precisa confiar nas pessoas com as quais está trabalhando.

E depois precisa cooperar para que cada uma delas execute o seu trabalho da melhor forma.

Muitas vezes é preciso que alguns integrantes da equipe tenham que abrir mão de certas

posições para que se encontre uma alternativa viável, um caminho do meio que permita que

todos tenham mais confiança e cooperem mais.

Esse tipo de atitude representa o abandono da mentalidade do "ou eu ou você".

Em grau mais profundo, representa um respeito e até uma valorização das diferenças entre

os membros da equipe.

Assim, se você conseguir criar sinergia com seus colegas de trabalho, amigos e familiares,

conseguirá avançar de forma mais rápida e eficaz rumo aos objetivos que tenha traçado

para fazer com cada um desses grupos.

O hábito de criar sinergia conclui não apenas o grupo dos três hábitos da Vitória Pública,

mas também a lista de hábitos propriamente ditos para você se tornar uma pessoa altamente

eficaz.

Isso porque o sétimo e último hábito da lista, na verdade, é algo que engloba todos

os anteriores, criando um processo de melhoria contínua.

Hábito 7: Afine o Instrumento

O último dos sete hábitos abrange todos os outros, por ter como foco o processo de

melhoria contínua.

Isto é tão importante que o lema da Arata Academy é “Você melhorando sempre”.

Afinar o instrumento engloba os princípios de uma autorrenovação equilibrada, o que

inclui sua melhoria física, mental, sócio-emocional e espiritual.

Este hábito pode ser explicado pela história de um jovem lenhador que desafia um lenhador

mais experiente e habilidoso para ver quem corta mais árvores em um dia.

O jovem lenhador começa o desafio com toda sua força, parando de vez em quando para

dar uma olhada no velho lenhador.

O jovem lenhador via o lenhador mais velho sentado de costas, aparentemente descansando,

e pensava: ele nunca vai ganhar de mim.

Quando o dia acabou, o velho lenhador havia derrubado muito mais árvores do que o jovem.

O jovem quis saber como aquilo podia ter acontecido, se ele mesmo tinha visto o rival sentado descansando.


Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes | Resumo Arata Academy 07 (2) Die 7 Gewohnheiten hocheffektiver Menschen | Arata Academy Zusammenfassung 07 (2) The 7 Habits of Highly Effective People | Arata Academy Summary 07 (2) Le 7 abitudini delle persone altamente efficaci | Riassunto Arata Academy 07 (2)

Ao saber priorizar tarefas de acordo com a Matriz de Eisenhower, as pessoas eficazes

vivem voltadas para as oportunidades, não para os problemas.

O hábito de fazer primeiro o mais importante fecha a tríade de hábitos que compõem o

grupo da Vitória Particular.

Esses três hábitos dependem apenas de você e por si só já são capazes de elevar a

sua produtividade para um novo patamar.

No entanto, para realizar ainda mais e envolver outras pessoas nesse fluxo positivo de produtividade,

você precisará descobrir os hábitos que compõem o grupo da Vitória Pública, que

são os hábitos 4, 5 e 6.

Hábito 4: Pense ganha/ganha

O quarto hábito é parte do grupo de Vitória Pública, ou seja, dos hábitos que necessitam

de outras pessoas para serem executados, em uma relação de interdependência.

A interdependência eficaz só pode ser construída tendo como base uma independência real.

Em outras palavras, primeiro você tem que dominar os hábitos 1, 2 e 3, que são hábitos

da Vitória Particular.

Se você for proativo, começar com o objetivo em mente e souber priorizar suas tarefas mais

importantes, está pronto para melhorar os seus relacionamentos com colegas de trabalho,

amigos e familiares.

Isso acontece porque o autocontrole e a disciplina pessoal formam a base de uma boa relação

com as outras pessoas.

A partir dessa base, você pode começar a alimentar uma espécie de Conta Bancária

Emocional.

Essa é uma metáfora que descreve a quantidade de confiança acumulada em um relacionamento.

Seu saldo nesse tipo de conta cresce quando você toma atitudes positivas, como compreender

o outro, prestar atenção aos detalhes, honrar os compromissos assumidos, esclarecer as expectativas,

demonstrar integridade pessoal e pedir desculpas sinceras quando você comete um erro.

Com o paradigma da Conta Bancária Emocional em mente, você pode começar a trabalhar

nos hábitos que formam o grupo da Vitória Pública.

E o primeiro deles é o hábito de pensar ganha/ganha.

Ganha/Ganha é uma filosofia de vida, uma maneira de pensar os relacionamentos de modo

que todos saiam sempre ganhando.

Este hábito de liderança interpessoal eficaz inclui o estudo de seis paradigmas de interação

humana:

Cada um destes paradigmas é um modelo de relações humanas que envolve certos objetivos

e conquistas.

Trabalhe pensando em beneficiar a todos

A interação Ganha/Ganha é a mais eficaz porque representa benefícios para todas as

partes envolvidas.

Por isso ela é fundamental para o sucesso em todas as nossas interações.

Este tipo de interação vem de um caráter de integridade e maturidade que cresce a partir

de relacionamentos de alta confiança.

A maioria das pessoas é treinada desde a infância em uma mentalidade de escassez,

segundo a qual para uma pessoa ganhar algo, outra tem que perder.

A mentalidade Ganha/Ganha, por outro lado, adota um paradigma de abundância, que vê

a vida como uma cooperativa e não como um local de competição.

Nessa cooperativa, o sucesso de um não é conquistado com o sacrifício ou a exclusão

de outro.

De maneira geral, a solução Ganha/Ganha é ideal para levar adiante projetos que envolvam

colegas de trabalho, familiares ou amigos.

Pensar dessa forma mostra aos demais que você possui princípios de alto valor, como caráter,

integridade, maturidade e mentalidade de abundância.

Uma boa maneira de chegar a essa solução é Ganha/Ganha ou Nada Feito.

Quando você adiciona o Nada Feito como opção, é comum que as partes se esforcem mais para

chegar a uma solução Ganha/Ganha, pelo simples medo de saírem de mãos vazias.

Outra estratégia é basear suas negociações em princípios, não em posições.

Já falei sobre isso nos vídeos da Arata Academy sobre negociação.

Existem quatro passos que devem ser dados para que você chegue a esse tipo de solução:

1.

Ver o problema sob o ponto de vista do outro: de forma empática, procure se colocar no

lugar da outra pessoa e entender sob o ponto de vista dela quais são as reais necessidades.

2\. Identificar as questões-chave e as preocupações: em vez de se ocupar em defender a sua posição, procure compreender quais são os pontos-chave que estão impedindo um acordo do tipo Ganha/Ganha

e quais são as preocupações das partes envolvidas.

3.

Encontrar a solução aceitável: identifique com os demais quais seriam resultados aceitáveis

por todas as partes envolvidas, ainda que não se possa chegar a um acordo imediato.

4.

Identificar novas opções: utilize a criatividade em grupo para chegar a novas opções para

atingir os resultados aceitáveis determinados no passo anterior.

Os Hábitos 5 e 6 lidam diretamente com dois dos elementos desse processo.

Vamos, então, estudar esses hábitos.

Hábito 5: Procure primeiro compreender, depois ser compreendido

O quinto hábito pode ser resumido em uma palavra: empatia.

Quando alguém procura você para conversar, o que essa pessoa mais quer é a sua atenção.

Ela quer ser ouvida.

Quer que você se coloque no lugar dela e entenda o contexto a partir da situação

dela.

Infelizmente, é muito comum que quando outra pessoa está falando com a gente, nós não

estejamos 100% presentes na conversa.

Algumas vezes estamos pensando em outra coisa, ou estamos analisando a aparência da pessoa,

ou estamos simplesmente no que nós vamos dizer a seguir.

Às vezes, estamos distraídos com o celular enquanto a outra pessoa fala.

Compreender para depois ser compreendido parece ser um hábito fácil, mas a verdade é que

precisamos evitar com certo esforço o erro de cair na pressa e responder sem primeiro

entender realmente do que a outra pessoa precisa.

Em outras palavras, precisamos escutar para compreender e não para pensar no que vamos

responder.

Para isso, temos que dominar os princípios da comunicação empática, o mais elevado

em uma escala de cinco níveis de comunicação:

Compreender o outro ajuda a pensar ganha/ganha

Para se chegar a uma solução ganha/ganha é necessário ver o problema sob o ponto

de vista do outro.

Para que outra pessoa possa confiar em você, ela tem que saber que você realmente a compreende.

Se aprendermos a ouvir e a analisar as coisas do ponto de vista do que a pessoa está vivendo,

poderemos ajudar com muito mais eficácia.

A empatia é a base para uma boa comunicação.

Ouvir com empatia leva tempo e exige prática.

Nós passamos anos aprendendo a falar, a ler e a escrever.

Mas relativamente nenhum tempo aprendendo a escutar.

A comunicação é a habilidade mais importante do ser humano.

Por isso, qualquer que seja o investimento de tempo necessário para aprender a ouvir

com empatia, este hábito trará retornos muito maiores nas suas relações pessoais.

O primeiro passo para esse aprendizado é, mais uma vez, uma mudança de mentalidade.

Precisamos abandonar o paradigma de querer ser primeiro compreendido.

E precisamos saber como escutar não com a intenção de responder, mas sim com o objetivo

de realmente compreender o outro.

Essa compreensão passa não apenas pelas palavras que estão sendo ditas, mas também

pelos sons e pela linguagem corporal.

Há quem defenda que as palavras ditas representam apenas 10% da nossa comunicação.

Na escuta empática, mais do que simplesmente ouvir pelos ouvidos, é preciso escutar com

os olhos e com o coração.

Isso é o contrário de escutar sem atenção apenas para dar respostas como avaliação,

investigação, aconselhamento ou interpretação.

Avaliação é quando, em vez de verdadeiramente ouvir, estamos simplesmente aprovando ou desaprovando

o que foi dito de acordo com nossas opiniões.

A investigação já é uma escuta um pouco melhor, pois estamos com um pouco de curiosidade

e fazemos algumas perguntas, porém sob nosso ponto de vista.

Já o aconselhamento acontece quando em vez de escutar já começamos a dar sugestões

a partir da nossa perspectiva.

E a interpretação é um esforço genuíno de tentar compreender a situação, porém

com os limites da nossa ótica.

Existe uma forma superior de escuta: a escuta empática.

A escuta empática é uma habilidade que pouquíssimas pessoas no mundo dominam.

Se você conseguir executar a escuta empática, mesmo que em pequena escala, já vai se destacar

no meio da multidão e conseguirá produzir resultados em equipe que poucas pessoas conseguem.

Essa escuta, no entanto, é apenas metade do quinto hábito: procure primeiro compreender

para depois ser compreendido.

A segunda metade do hábito está relacionada com a sua capacidade de se fazer compreender,

o que exige não apenas habilidades de fala e escrita, mas também de coragem para revelar

ao outro o que você realmente quer.

A coragem é necessária para que você seja verdadeiro.

Se você se abrir e for sincero, expondo inclusive suas falhas e seus medos, o grau de confiança

na conversa irá subir exponencialmente.

Para isso, em vez de ir direto para os fins objetivos e lógicos da sua fala, passe antes

por aspectos do seu caráter e do seu relacionamento.

Deixe claro quais são os princípios que você valoriza pessoalmente e em quais bases

quer manter o seu relacionamento com a pessoa com quem está conversando.

Só depois tente explicar a validade da sua lógica.

Quando você escuta e se faz compreender, você terá dado o primeiro passo não apenas

para chegar a uma solução ganha/ganha, mas também para criar sinergia com as outras

pessoas.

E esse é o tema do próximo hábito.

Hábito 6: Crie sinergia

Sinergia é mais do que cooperação, esforço simultâneo ou trabalho em equipe.

Sinergia é o que acontece quando o resultado obtido pelo trabalho de duas ou mais pessoas

é maior do que a soma dos resultados que cada parte teria obtido separadamente.

Esse é o hábito da cooperação criativa.

Ele é o resultado prático dos três hábitos que geram a Vitória Pública.

Para que a sinergia aconteça, é necessário que todos os envolvidos se compreendam mutuamente

e que atuem pensando em uma solução que traga ganhos para todos.

Quando esse tipo de sinergia é criada, podemos obter resultados impressionantes que não

seriam possíveis por meio do trabalho individual.

A sinergia abre sua mente para novas possibilidades, novas alternativas, novas opções.

Isso só acontece se dois elementos da comunicação entre a equipe estiverem no mais alto patamar:

a confiança e a cooperação.

Primeiro você precisa confiar nas pessoas com as quais está trabalhando.

E depois precisa cooperar para que cada uma delas execute o seu trabalho da melhor forma.

Muitas vezes é preciso que alguns integrantes da equipe tenham que abrir mão de certas

posições para que se encontre uma alternativa viável, um caminho do meio que permita que

todos tenham mais confiança e cooperem mais.

Esse tipo de atitude representa o abandono da mentalidade do "ou eu ou você".

Em grau mais profundo, representa um respeito e até uma valorização das diferenças entre

os membros da equipe.

Assim, se você conseguir criar sinergia com seus colegas de trabalho, amigos e familiares,

conseguirá avançar de forma mais rápida e eficaz rumo aos objetivos que tenha traçado

para fazer com cada um desses grupos.

O hábito de criar sinergia conclui não apenas o grupo dos três hábitos da Vitória Pública,

mas também a lista de hábitos propriamente ditos para você se tornar uma pessoa altamente

eficaz.

Isso porque o sétimo e último hábito da lista, na verdade, é algo que engloba todos

os anteriores, criando um processo de melhoria contínua.

Hábito 7: Afine o Instrumento

O último dos sete hábitos abrange todos os outros, por ter como foco o processo de

melhoria contínua.

Isto é tão importante que o lema da Arata Academy é “Você melhorando sempre”.

Afinar o instrumento engloba os princípios de uma autorrenovação equilibrada, o que

inclui sua melhoria física, mental, sócio-emocional e espiritual.

Este hábito pode ser explicado pela história de um jovem lenhador que desafia um lenhador

mais experiente e habilidoso para ver quem corta mais árvores em um dia.

O jovem lenhador começa o desafio com toda sua força, parando de vez em quando para

dar uma olhada no velho lenhador.

O jovem lenhador via o lenhador mais velho sentado de costas, aparentemente descansando,

e pensava: ele nunca vai ganhar de mim.

Quando o dia acabou, o velho lenhador havia derrubado muito mais árvores do que o jovem.

O jovem quis saber como aquilo podia ter acontecido, se ele mesmo tinha visto o rival sentado descansando.