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Impérios AD, As 5 Maiores Batalhas da História

As 5 Maiores Batalhas da História

É claro que muitas batalhas foram cruéis, sanguinárias, sem sentido e egoístas...

só que algumas foram tão épicas que conseguiram mudar o mundo todo literalmente.

Então, essa é a história das 5 maiores batalhas de todos os tempos.

Número 5 – Waterloo: Franceses vs ingleses e prussianos.

Depois de ter feito um estrago na Europa, Napoleão finalmente é exilado para ilha

de Elba em 1814.

Mas depois de longos e infinitos 10 meses ele consegue planejar uma fuga, que daria

inveja a muitos fugitivos experientes: Ele entra num navio e volta pra França.

E ele tava com moral mesmo: Quando ele chegou a França, o Rei Luis XVIII enviou soldados

para prendê-lo, só que quando os soldados o viram, saudaram o retorno do Imperador.

Aí já era, a França era de Bonaparte de novo.

Mas aí a coalizão sinistra que já tinha exilado Napoleão antes, resolve se juntar

novamente no Congresso de Viena: A Sétima Coalizão surge.

Sabendo disso, Napoleão tinha que agir rápido, porque essa galera toda já estava partindo

pra França pra dar um jeito nele!

Então ele se antecipa e invade a cidade de Waterloo na Bélgica, onde estavam os aliados

ingleses e prussiano.

Em junho de 1815 a Batalha de Waterloo começa: Napoleão com 72 mil homens, ataca o exército

inglês de 68 mil, liderados pelo Duque de Wellington.

Os franceses tinham uma artilharia pesada, por isso Wellington decide manter os soldados

protegidos em uma montanha.

Então Napoleão decide atacar uma guarnição de Wellington, numa fazenda próxima: e aqui

acontece o encontro mais sangrento da batalha.

Depois de 9 horas de luta, eles conseguem conter a offensiva francesa.

Desesperado, Napoleão usa o último recurso: a cavalaria.

Só que era tarde demais: o exército prussiano chega e aniquila o restante da força de Napoleão.

O sonho de Napoleão de uma Europa unida acaba por causa dos ingleses; e pelo jeito até

hoje eles não gostam muito dessa ideia de união Europeia não.

(E se você quiser saber tudo sobre a história da Inglaterra, a revolução inglesa, a revolução

industrial o link do vídeo tá na descrição).

Por fim, Nopoleão foi enviado lá pra ilha de Santa Helena, perto de Angola, onde ele

morreu de câncer ou envenenamento, ninguém sabe.

Número 4 – Tours: Omíadas vs Francos O Império Romano cai e a Europa vira um caos.

Podem falar o que quiser dos Romanos, mas os caras sabiam colocar ordem na bagunça.

E quem gostou desse caos foram os muçulmanos que usuram sua habilidade natural de procriar

pra lotar a Europa.

E o ponto de partida deles, foi aqui, na Península Ibérica.

Depois de empurrarem os pobres barbáros cristãos Visigodos lá pras Astúrias, finalmente os

cristãos conseguem resistir e formam o Reino das Astúrias, mas ficam isolados lá em cima.

Então os muçulmanos resolvem partir para o Reino Franco.

Eles vão saqueando e matando por onde passam.

Finalmente eles chegam na cidade de Tours onde está o rei franco Carlos que depois

passou a ser carinhosamente apelidado de Martelo, que vocês já vão entender porque.

A batalha de Tours começa em 10 de outubro de 732 AD.

Os muçulmanos tinham cerca de 80 mil homens e os francos mais ou menos 30 mil.

Os muçulmanos não perdem tempo e já começam usando sua superarma: a cavalaria.

Só que o exército experiente de Martel resiste aos ataques, o que era raro acontecer nesses

encontros de cavalaria e infantaria.

Com essa vantagem, Martel envia uma tropa pra atacar o acampamento muçulmano, e aí

o exército de Maomé vira uma bugança generalizada: Uns voltam pra ajudar o acompamento, outros

ficam e Martel muito esperto aproveita pra martelar os mouros.

Os muçulmanos resolvem voltar pra Ibéria, onde ficam mais alguns aninhos por lá, e

depois são finalmente expulsos.

A batalha de Tours salvou a Europa da dominação Islâmica.

Número 3 – Diu: Portugueses vs Otomanos, egípcios, gujaratis e venezianos

Se a batalha de Tours salvou a Europa dos muçulmanos, a batalha de Diu quebrou o mundo

deles no meio.

Até o ínicio do século XVI os muçulmanos controlavam o comércio mundial e eram as

nações mais ricas e poderosas do mundo...até os portugueses chegarem no Oceano Índico

e bagunçarem a vida deles.

Então, as nações islâmicas resolvem fazer uma coalizão internacional nunca vista antes

na Asia para expulsar os portugueses definitivamente.

Assim, a Batalha de Diu começa em fevereiro de 1509: Otomanos, guzeratis, Egípcios e

venezianos juntam uma frota de 200 navios contra 17 Portugueses.

Além disso, os muçulmanos ainda contavam com uma artilharia terrestre pronta para atacar.

Os muçulmanos não eram bobos e colocaram suas carracas e galés de guerra perto da

costa justamente pra ter o suporte por terra.

Mas o capitão português Francisco de Almeida era a face do ódio: o único objetivo dessa

batalha era vingar a morte do seu filho Lourenço que tinha sido depelado e esquartejado na

Batalha de Chaul em 1508.

Pra Almeida, essa batalha era de aniquilação.

Ele invade o canal de Diu com o maior navio português da época, o Flor de la Mar, e

começa um bombardeio feroz que destrói dezenas de navios, impedindo que os outros se aproximassem.

Então os turcos tomaram uma decisão desesparada: levaram a batalha pro mar aberto.

Pelo jeito eles ainda não tinham entendido que o mar era a casa dos portugueses.

A batalha já estava perdida, só que os muçulmanos ainda não sabiam disso.

Eles tentaram avançar na direção dos navios portugueses, mas o show de horrores já tinha

começado: no final do dia a frota inteira dos muçulmanos foi destruída e mais de 1,500

turcos mortos.

A batalha de Diu deu aos portugueses o monopólio e a riqueza das especiarias fazendo de Portugal

o primeiro Império Global da história, e ao mesmo tempo inaugurou a era dos Impérios

Europeus que dominariam o mundo pelos próximos 500 anos.

(Se você quiser saber mais sobre o fascinante Império Português, o link do vídeo tá

na descrição) Número 2 – Salamina: Gregos vs Persas

“Ó homens de Hellas, livre sua terra nativa, livre suas crianças, suas esposas, os templos

dos deuses de seus pais e o túmulo de seus ancestrais.

Aqui lutamos por tudo!”

Você pode pedir pra um catarrento aí da sua rua ler essas palavras

que mesmo assim vai sair épico.

E essa foi uma batalha por tudo mesmo: Uma batalha de sacrifícios e determinação incansável

dos atenienses. Olha só até que ponto eles chegaram:

eles evacuaram a cidade de Atenas deixando-a como presa fácil para os

persas que a queimaram tudo: os templos as casas.

Deixaram a cidade em cinzas mesmo.

Então eles partiram para a ilha de Salamina, concentrando todas as suas forças na batalha

naval mais importante da história do Ocidente, sem dúvida.

Mas os atenienses queriam essa batalha pra eles de qualquer jeito!

Quer ver só? Dá só uma olhada nos números aí:

Dos 371 navios gregos, 180 eram atenienses,

e já tinham mais ou menos 1.000 cidades estados gregas naquela época.

Os persas tinham cerca de 700 navios.

Pra conseguir lidar com essa desvantagem, Temístocles tinha que atrair os persas para

os estreitos da ilha: então ele envia um suposto desertor a Xerxes pra dizer que os

gregos estavam desesperados e desorganizados com a chegada dos persas.

Xerxes cai na armadilha e parte para Salamina.

Quando ele chega, ele encontra um cenário bem diferente: Os gregos já estavam em linhas

sólidas de batalha.

Então os persas não tinham outra alternativa

a não ser atacar.

Só que a geografia estava contra eles: Eles simplesmente não tinham espaço pra manobrar.

E aí chegou a hora dos gregos atacarem: Em uma linham reta, os atenienses avançam sobre

os persas enquanto os coríntios, que também eram bichões no mar, atacam o flanco esquerdo.

Dezenas de barcos persas são destruídos nesse contato.

Só que os barcos que não afundavam viravam campos de batalha também: A infantaria pesada

grega humilhava os persas.

Apesar de estarem em maior número, a qualidade militar deles era muito inferior.

Desde armaduras até táticas de combate, os gregos davam uma aula militar aos persas.

O mar Egeu virou um mar de sangue e cadáveres.

Essa foi a derrota mais devastadora sofrida pelos persas e com isso os gregos salvaram

a democracia, a cultura e o modo de vida ocidental de aniquilação total.

Número 1...Tambores por favor...

Maratona: Atenienses vs Persas.

Tudo começou porque os Atenienses ajudaram os gregos da Jônia a se revoltar contra a

dominação persa no final do século VI AC (aliás, os espartanos negaram ajuda), e isso

deixou Dario, o Grande Rei persa muito triste.

Então ele jurou que acabaria com Atenas e conquistaria a Grécia inteira.

E ele partiu pra lá, desenbarcando na Baía de Maratona.

As notícias da invasão correram rápido e os Atenienses foram mais rápidos ainda

e partiram ao encontro deles: a Batalha de Maratona começa entre agosto ou setembro

de 490 AC. 10 mil atenienses e mil plateus lutaram contra

25 mil persas (e de novo, os espartanos negaram ajuda, estranho né?).

Os atenienses bloqueiam o único caminho possível aos persas para chegaram a Atenas, nas planícies

de maratona.

Entre as montanhas do vale de Vrana a falange ateniense estaria protegida do número persa.

Durante três dias, os dois exércitos só ficaram se olhando, mas aí os persas devem

ter ficado de saco cheio e o comandante Datis resolve atacar.

Mas o general Ateniense Milcíades já tinha preparardo uma estratégia brilhante: ele

fortalece os flancos, deixando o meio mais fraco.

Quando a onda persa colide com o centro, os flancos atenienses cercam os persas e o estraçalhamento

começa.

Milhares de soldados persas são mortos nesse choque: a parede de escudos e lanças atenienses

eram impenetráveis.

Os persas só tinham uma alternativa agora: fugir.

Eles sairam correndo em direção a praia mas os atenienses loucões e possuídos por

Ares vão atrás deles terminando a chacina e muitos são mortos enquanto ainda tentavam

subir nos navios.

Mas muitos navios ainda conseguiram fugir e foram em direção a Atenas.

Milcíades envia Fidípides para correr os 42 km até atenas para avisar a cidade que

eles venceram e para eles se prepararem para a chegada Persa: quando ele chega na cidade,

ele grita a palavra Nike, vitória em grego, e cai duro no chão. (aliás, o nome da corrida

se chama Maratona por causa disso) Quando os persas chegam a Atenas encontram

o exército Ateniense sobre as muralhas da cidade ainda com Ares no corpo.

Então eles resolvem voltar a Pérsia derrotados.

Essa batalha foi a primeira, a mais lendária e simbólica do Ocidente que encheu os gregos

de coragem e determinação pra defenderem e salvarem a cultura e os valores que formaram

todo o mundo Ocidental.

Então fechamos aqui galera, muito obrigado por vir e espero que vocês tenham gostado.

A opinião de vocês é fundamental, sempre.

Então, se inscreve aí!

Até mais, se cuida e abraço!

As 5 Maiores Batalhas da História The 5 Greatest Battles in History Las 5 mayores batallas de la Historia Les 5 plus grandes batailles de l'histoire Le 5 più grandi battaglie della storia

É claro que muitas batalhas foram cruéis, sanguinárias, sem sentido e egoístas...

só que algumas foram tão épicas que conseguiram mudar o mundo todo literalmente.

Então, essa é a história das 5 maiores batalhas de todos os tempos.

Número 5 – Waterloo: Franceses vs ingleses e prussianos.

Depois de ter feito um estrago na Europa, Napoleão finalmente é exilado para ilha

de Elba em 1814.

Mas depois de longos e infinitos 10 meses ele consegue planejar uma fuga, que daria

inveja a muitos fugitivos experientes: Ele entra num navio e volta pra França.

E ele tava com moral mesmo: Quando ele chegou a França, o Rei Luis XVIII enviou soldados And he had morale: when he arrived in France, King Louis XVIII sent soldiers

para prendê-lo, só que quando os soldados o viram, saudaram o retorno do Imperador. to arrest him, but when the soldiers saw him, they welcomed the Emperor's return.

Aí já era, a França era de Bonaparte de novo.

Mas aí a coalizão sinistra que já tinha exilado Napoleão antes, resolve se juntar But then the sinister coalition that had already exiled Napoleon decided to join in

novamente no Congresso de Viena: A Sétima Coalizão surge. again at the Congress of Vienna: The Seventh Coalition emerges.

Sabendo disso, Napoleão tinha que agir rápido, porque essa galera toda já estava partindo

pra França pra dar um jeito nele!

Então ele se antecipa e invade a cidade de Waterloo na Bélgica, onde estavam os aliados So he jumped the gun and invaded the city of Waterloo in Belgium, where the allies were

ingleses e prussiano.

Em junho de 1815 a Batalha de Waterloo começa: Napoleão com 72 mil homens, ataca o exército

inglês de 68 mil, liderados pelo Duque de Wellington.

Os franceses tinham uma artilharia pesada, por isso Wellington decide manter os soldados

protegidos em uma montanha.

Então Napoleão decide atacar uma guarnição de Wellington, numa fazenda próxima: e aqui

acontece o encontro mais sangrento da batalha.

Depois de 9 horas de luta, eles conseguem conter a offensiva francesa.

Desesperado, Napoleão usa o último recurso: a cavalaria.

Só que era tarde demais: o exército prussiano chega e aniquila o restante da força de Napoleão.

O sonho de Napoleão de uma Europa unida acaba por causa dos ingleses; e pelo jeito até

hoje eles não gostam muito dessa ideia de união Europeia não.

(E se você quiser saber tudo sobre a história da Inglaterra, a revolução inglesa, a revolução

industrial o link do vídeo tá na descrição).

Por fim, Nopoleão foi enviado lá pra ilha de Santa Helena, perto de Angola, onde ele

morreu de câncer ou envenenamento, ninguém sabe.

Número 4 – Tours: Omíadas vs Francos O Império Romano cai e a Europa vira um caos.

Podem falar o que quiser dos Romanos, mas os caras sabiam colocar ordem na bagunça.

E quem gostou desse caos foram os muçulmanos que usuram sua habilidade natural de procriar

pra lotar a Europa.

E o ponto de partida deles, foi aqui, na Península Ibérica.

Depois de empurrarem os pobres barbáros cristãos Visigodos lá pras Astúrias, finalmente os

cristãos conseguem resistir e formam o Reino das Astúrias, mas ficam isolados lá em cima.

Então os muçulmanos resolvem partir para o Reino Franco.

Eles vão saqueando e matando por onde passam.

Finalmente eles chegam na cidade de Tours onde está o rei franco Carlos que depois

passou a ser carinhosamente apelidado de Martelo, que vocês já vão entender porque.

A batalha de Tours começa em 10 de outubro de 732 AD.

Os muçulmanos tinham cerca de 80 mil homens e os francos mais ou menos 30 mil.

Os muçulmanos não perdem tempo e já começam usando sua superarma: a cavalaria.

Só que o exército experiente de Martel resiste aos ataques, o que era raro acontecer nesses

encontros de cavalaria e infantaria.

Com essa vantagem, Martel envia uma tropa pra atacar o acampamento muçulmano, e aí

o exército de Maomé vira uma bugança generalizada: Uns voltam pra ajudar o acompamento, outros

ficam e Martel muito esperto aproveita pra martelar os mouros.

Os muçulmanos resolvem voltar pra Ibéria, onde ficam mais alguns aninhos por lá, e

depois são finalmente expulsos.

A batalha de Tours salvou a Europa da dominação Islâmica.

Número 3 – Diu: Portugueses vs Otomanos, egípcios, gujaratis e venezianos

Se a batalha de Tours salvou a Europa dos muçulmanos, a batalha de Diu quebrou o mundo

deles no meio.

Até o ínicio do século XVI os muçulmanos controlavam o comércio mundial e eram as

nações mais ricas e poderosas do mundo...até os portugueses chegarem no Oceano Índico

e bagunçarem a vida deles.

Então, as nações islâmicas resolvem fazer uma coalizão internacional nunca vista antes

na Asia para expulsar os portugueses definitivamente.

Assim, a Batalha de Diu começa em fevereiro de 1509: Otomanos, guzeratis, Egípcios e

venezianos juntam uma frota de 200 navios contra 17 Portugueses.

Além disso, os muçulmanos ainda contavam com uma artilharia terrestre pronta para atacar.

Os muçulmanos não eram bobos e colocaram suas carracas e galés de guerra perto da

costa justamente pra ter o suporte por terra.

Mas o capitão português Francisco de Almeida era a face do ódio: o único objetivo dessa

batalha era vingar a morte do seu filho Lourenço que tinha sido depelado e esquartejado na

Batalha de Chaul em 1508.

Pra Almeida, essa batalha era de aniquilação.

Ele invade o canal de Diu com o maior navio português da época, o Flor de la Mar, e

começa um bombardeio feroz que destrói dezenas de navios, impedindo que os outros se aproximassem.

Então os turcos tomaram uma decisão desesparada: levaram a batalha pro mar aberto.

Pelo jeito eles ainda não tinham entendido que o mar era a casa dos portugueses.

A batalha já estava perdida, só que os muçulmanos ainda não sabiam disso.

Eles tentaram avançar na direção dos navios portugueses, mas o show de horrores já tinha

começado: no final do dia a frota inteira dos muçulmanos foi destruída e mais de 1,500

turcos mortos.

A batalha de Diu deu aos portugueses o monopólio e a riqueza das especiarias fazendo de Portugal

o primeiro Império Global da história, e ao mesmo tempo inaugurou a era dos Impérios

Europeus que dominariam o mundo pelos próximos 500 anos.

(Se você quiser saber mais sobre o fascinante Império Português, o link do vídeo tá

na descrição) Número 2 – Salamina: Gregos vs Persas

“Ó homens de Hellas, livre sua terra nativa, livre suas crianças, suas esposas, os templos

dos deuses de seus pais e o túmulo de seus ancestrais.

Aqui lutamos por tudo!”

Você pode pedir pra um catarrento aí da sua rua ler essas palavras

que mesmo assim vai sair épico.

E essa foi uma batalha por tudo mesmo: Uma batalha de sacrifícios e determinação incansável

dos atenienses. Olha só até que ponto eles chegaram:

eles evacuaram a cidade de Atenas deixando-a como presa fácil para os

persas que a queimaram tudo: os templos as casas.

Deixaram a cidade em cinzas mesmo.

Então eles partiram para a ilha de Salamina, concentrando todas as suas forças na batalha

naval mais importante da história do Ocidente, sem dúvida.

Mas os atenienses queriam essa batalha pra eles de qualquer jeito!

Quer ver só? Dá só uma olhada nos números aí:

Dos 371 navios gregos, 180 eram atenienses,

e já tinham mais ou menos 1.000 cidades estados gregas naquela época.

Os persas tinham cerca de 700 navios.

Pra conseguir lidar com essa desvantagem, Temístocles tinha que atrair os persas para

os estreitos da ilha: então ele envia um suposto desertor a Xerxes pra dizer que os

gregos estavam desesperados e desorganizados com a chegada dos persas.

Xerxes cai na armadilha e parte para Salamina.

Quando ele chega, ele encontra um cenário bem diferente: Os gregos já estavam em linhas

sólidas de batalha.

Então os persas não tinham outra alternativa

a não ser atacar.

Só que a geografia estava contra eles: Eles simplesmente não tinham espaço pra manobrar.

E aí chegou a hora dos gregos atacarem: Em uma linham reta, os atenienses avançam sobre

os persas enquanto os coríntios, que também eram bichões no mar, atacam o flanco esquerdo.

Dezenas de barcos persas são destruídos nesse contato.

Só que os barcos que não afundavam viravam campos de batalha também: A infantaria pesada

grega humilhava os persas.

Apesar de estarem em maior número, a qualidade militar deles era muito inferior.

Desde armaduras até táticas de combate, os gregos davam uma aula militar aos persas.

O mar Egeu virou um mar de sangue e cadáveres.

Essa foi a derrota mais devastadora sofrida pelos persas e com isso os gregos salvaram

a democracia, a cultura e o modo de vida ocidental de aniquilação total.

Número 1...Tambores por favor...

Maratona: Atenienses vs Persas.

Tudo começou porque os Atenienses ajudaram os gregos da Jônia a se revoltar contra a

dominação persa no final do século VI AC (aliás, os espartanos negaram ajuda), e isso

deixou Dario, o Grande Rei persa muito triste.

Então ele jurou que acabaria com Atenas e conquistaria a Grécia inteira.

E ele partiu pra lá, desenbarcando na Baía de Maratona.

As notícias da invasão correram rápido e os Atenienses foram mais rápidos ainda

e partiram ao encontro deles: a Batalha de Maratona começa entre agosto ou setembro

de 490 AC. 10 mil atenienses e mil plateus lutaram contra

25 mil persas (e de novo, os espartanos negaram ajuda, estranho né?).

Os atenienses bloqueiam o único caminho possível aos persas para chegaram a Atenas, nas planícies

de maratona.

Entre as montanhas do vale de Vrana a falange ateniense estaria protegida do número persa.

Durante três dias, os dois exércitos só ficaram se olhando, mas aí os persas devem

ter ficado de saco cheio e o comandante Datis resolve atacar.

Mas o general Ateniense Milcíades já tinha preparardo uma estratégia brilhante: ele

fortalece os flancos, deixando o meio mais fraco.

Quando a onda persa colide com o centro, os flancos atenienses cercam os persas e o estraçalhamento

começa.

Milhares de soldados persas são mortos nesse choque: a parede de escudos e lanças atenienses

eram impenetráveis.

Os persas só tinham uma alternativa agora: fugir.

Eles sairam correndo em direção a praia mas os atenienses loucões e possuídos por

Ares vão atrás deles terminando a chacina e muitos são mortos enquanto ainda tentavam

subir nos navios.

Mas muitos navios ainda conseguiram fugir e foram em direção a Atenas.

Milcíades envia Fidípides para correr os 42 km até atenas para avisar a cidade que

eles venceram e para eles se prepararem para a chegada Persa: quando ele chega na cidade,

ele grita a palavra Nike, vitória em grego, e cai duro no chão. (aliás, o nome da corrida

se chama Maratona por causa disso) Quando os persas chegam a Atenas encontram

o exército Ateniense sobre as muralhas da cidade ainda com Ares no corpo.

Então eles resolvem voltar a Pérsia derrotados.

Essa batalha foi a primeira, a mais lendária e simbólica do Ocidente que encheu os gregos

de coragem e determinação pra defenderem e salvarem a cultura e os valores que formaram

todo o mundo Ocidental.

Então fechamos aqui galera, muito obrigado por vir e espero que vocês tenham gostado.

A opinião de vocês é fundamental, sempre.

Então, se inscreve aí!

Até mais, se cuida e abraço!