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Gloss Brazilian Portuguese Level 2+, Crise no Setor Automotivo

Crise no Setor Automotivo

Repórter em Estúdio: Doze empresas do setor automotivo suspenderam temporariamente as demissões. A medida foi anunciada ontem depois de uma reunião entre patrões e empregados.

Repórter de campo: A iniciativa foi do Sindicato dos Metalúrgicos, que reclama dos cortes feitos desde o início da crise.

Diretor do sindicato: Os trabalhadores que tão nas fábricas estão apreensivos com o futuro, assim como os que perderam os empregos tão sem expectativa pro próximo período.

Repórter de campo: Na sala de reuniões da FIEMG (Federações das indústrias de Minas Gerais) os patrões argumentaram que é preciso ajustar a produção quanto à queda no volume de encomendas.

Patrão: O nível de emprego é determinado pela demanda, pela venda, pela economia.

Repórter de campo: Mas a primeira proposta, que previa a redução de jornadas e de salário, foi logo rejeitada.

Advogado do sindicato: A legislação que fala sobre a redução de jornada e salário ela tem um pressuposto que para os trabalhadores é básico. As empresas precisam apresentar um balanço financeiro negativo para que o sindicato discuta a redução de jornada de salário.

Repórter de campo: As negociações seguiram às portas fechadas e o único avanço depois de duas horas e meia foi a promessa dos patrões de suspender as demissões até o dia 11 de Fevereiro, data da próxima rodada de conversas.

O compromisso de manutenção dos empregos só não foi assumido por representantes das empresas, que tem boa parte da produção destinada ao mercado externo. Nesses casos a proposta ainda terá que ser submetida a avaliação das diretorias.

Diretor do Sindicato: Tudo hoje está em aberto. Nós temos que analizar a cada dia, e se necessário nós vamos voltar a mesa para discutir a redução de jornadas, mas nesse caso nós vamos votar individualmente empresa por empresa.

Repórter em Estúdio: E a VALE propôs uma licença remunerada, de 50% do salário base, a todos os empregados filiados aos Sindicatos de Mineração, em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. A empresa se comprometeu a garantir os empregos até 31 de maio.


Crise no Setor Automotivo

**Repórter em Estúdio:** Doze empresas do setor automotivo suspenderam temporariamente as demissões. A medida foi anunciada ontem depois de uma reunião entre patrões e empregados.

**Repórter de campo:** A iniciativa foi do Sindicato dos Metalúrgicos, que reclama dos cortes feitos desde o início da crise.

**Diretor do sindicato:** Os trabalhadores que tão nas fábricas estão apreensivos com o futuro, assim como os que perderam os empregos tão sem expectativa pro próximo período.

**Repórter de campo:** Na sala de reuniões da FIEMG (Federações das indústrias de Minas Gerais) os patrões argumentaram que é preciso ajustar a produção quanto à queda no volume de encomendas.

**Patrão:** O nível de emprego é determinado pela demanda, pela venda, pela economia.

**Repórter de campo:** Mas a primeira proposta, que previa a redução de jornadas e de salário, foi logo rejeitada.

**Advogado do sindicato:** A legislação que fala sobre a redução de jornada e salário ela tem um pressuposto que para os trabalhadores é básico. As empresas precisam apresentar um balanço financeiro negativo para que o sindicato discuta a redução de jornada de salário.

**Repórter de campo:** As negociações seguiram às portas fechadas e o único avanço depois de duas horas e meia foi a promessa dos patrões de suspender as demissões até o dia 11 de Fevereiro, data da próxima rodada de conversas.

O compromisso de manutenção dos empregos só não foi assumido por representantes das empresas, que tem boa parte da produção destinada ao mercado externo. Nesses casos a proposta ainda terá que ser submetida a avaliação das diretorias.

**Diretor do Sindicato:** Tudo hoje está em aberto. Nós temos que analizar a cada dia, e se necessário nós vamos voltar a mesa para discutir a redução de jornadas, mas nesse caso nós vamos votar individualmente empresa por empresa.

**Repórter em Estúdio:** E a VALE propôs uma licença remunerada, de 50% do salário base, a todos os empregados filiados aos Sindicatos de Mineração, em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. A empresa se comprometeu a garantir os empregos até 31 de maio.