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Porta Dos Fundos 2018, BANCOS?

Opa! Acorda aí, pessoal!

Acorda aí que tem gente aqui!

-Cliente? -É cliente. Acho que é cliente.

-É cliente o senhor? Tudo bem? -Boa tarde.

O que o senhor quer? A gente faz. A gente resolve.

Transferência, a gente paga boleto...

-Não, não precisa. Eu só vim... -Fazer depósito?

Me dá o endereço que eu levo de moto-táxi.

Não, é que essas coisas de banco eu faço pelo celular mesmo.

Ah, é? Qual é o banco do senhor?

-Agibank. Este aqui é o...? -Este aqui é o banco.

-Não tem letreiro lá fora. -É o...

É que faz tanto tempo que ninguém entra aqui

que eu não lembro nem qual é o nome deste banco.

Banco.

-Entendi. -Chama de "banco".

-Entendi. Eu só... -Quer dinheiro?

-A gente está dando dinheiro. -Não.

Não tem nem por que a gente guardar dinheiro aqui.

O pessoal não vem mais aqui tirar dinheiro.

Eu nem ando com dinheiro porque é meio perigoso...

Patrício, traz o café frio de banco aqui para o moço!

-Não, não precisa. -Quer que eu deposite o seu salário?

-Não precisa. -Eu libero ele já!

Nem vai precisar de dois dias úteis.

Não, o meu salário já cai direto no meu banco digital. Obrigado.

Está com saudade de fila?

A gente faz uma fila aqui daquela enorme que demora.

Vai ficar aqui uma hora. Deve estar com saudade de fila, né?

-Não... -Escolhe um caixa eletrônico.

-Pega lá o caixa eletrônico. Escolhe. -Está parado aqui.

Leva! Leva um para a sua namorada.

Na internet não tem isso, não!

-Aí! -Aqui, ó!

-Aqui, ó! -Nossa...

Isto aqui está parado aqui. Pode levar.

Pois é, mas carregar um negócio desse é complicado também.

Espera aí. O senhor está portando algum objeto de metal?

-Não, não. -Então agora está.

-Pega. Pode pegar. -Que isso?

É de verdade?

Olha, cliente aqui passa à vontade na catraca com objeto de metal.

Então obrigado. Eu vou deixar aqui.

É que eu nem vim usar o banco na verdade.

Não? O que o senhor veio fazer aqui?

Desculpa, é que estava caindo um toró lá fora,

e eu entrei para me proteger.

Agência serve mais para isso hoje em dia, né?

Oi, com licença, gente. Alguém tem alguma fita para devolver?

Eu sou aqui da Blockbuster.

Vem cá. Era aqui que ficavam os idosos. Um atrás do outro.

Chamavam de "fila".

Sabe? Vinham para cá e ficavam discutindo um com o outro.

Brigavam! Às vezes até faziam amizade, né?

-Olha... -É...

-O que é isto aqui, hein? -Isto aqui chamavam de "papel".

É um negócio que dava muito em banco.

Às vezes até davam um maço de papel assim

e chamavam de "contrato que ninguém lê".

Ninguém lia, mas tinha que assinar o contrato todo e tal.

-E este número gigante aqui? -É o número da conta.

Mas o número da conta não é o mesmo número do celular?

Não, não. Isto aqui não é o Agibank.

Isto aqui é um banco tradicional.

Então tinha que ter um número de conta e tal.

O pessoal tinha que decorar o número.

Aqui dava um cartão de crédito.

Mesmo se a pessoa não quisesse, tinha que dar cartão de crédito.

Aí não podia perder o cartão.

Vamos lembrar de desligar, por favor,

a conta corrente aqui no museu, tá?


Opa! Acorda aí, pessoal!

Acorda aí que tem gente aqui!

-Cliente? -É cliente. Acho que é cliente.

-É cliente o senhor? Tudo bem? -Boa tarde.

O que o senhor quer? A gente faz. A gente resolve.

Transferência, a gente paga boleto...

-Não, não precisa. Eu só vim... -Fazer depósito?

Me dá o endereço que eu levo de moto-táxi.

Não, é que essas coisas de banco eu faço pelo celular mesmo.

Ah, é? Qual é o banco do senhor?

-Agibank. Este aqui é o...? -Este aqui é o banco.

-Não tem letreiro lá fora. -É o...

É que faz tanto tempo que ninguém entra aqui

que eu não lembro nem qual é o nome deste banco.

Banco.

-Entendi. -Chama de "banco".

-Entendi. Eu só... -Quer dinheiro?

-A gente está dando dinheiro. -Não.

Não tem nem por que a gente guardar dinheiro aqui.

O pessoal não vem mais aqui tirar dinheiro.

Eu nem ando com dinheiro porque é meio perigoso...

Patrício, traz o café frio de banco aqui para o moço!

-Não, não precisa. -Quer que eu deposite o seu salário?

-Não precisa. -Eu libero ele já!

Nem vai precisar de dois dias úteis.

Não, o meu salário já cai direto no meu banco digital. Obrigado.

Está com saudade de fila?

A gente faz uma fila aqui daquela enorme que demora.

Vai ficar aqui uma hora. Deve estar com saudade de fila, né?

-Não... -Escolhe um caixa eletrônico.

-Pega lá o caixa eletrônico. Escolhe. -Está parado aqui.

Leva! Leva um para a sua namorada.

Na internet não tem isso, não!

-Aí! -Aqui, ó!

-Aqui, ó! -Nossa...

Isto aqui está parado aqui. Pode levar.

Pois é, mas carregar um negócio desse é complicado também.

Espera aí. O senhor está portando algum objeto de metal?

-Não, não. -Então agora está.

-Pega. Pode pegar. -Que isso?

É de verdade?

Olha, cliente aqui passa à vontade na catraca com objeto de metal.

Então obrigado. Eu vou deixar aqui.

É que eu nem vim usar o banco na verdade.

Não? O que o senhor veio fazer aqui?

Desculpa, é que estava caindo um toró lá fora,

e eu entrei para me proteger.

Agência serve mais para isso hoje em dia, né?

Oi, com licença, gente. Alguém tem alguma fita para devolver?

Eu sou aqui da Blockbuster.

Vem cá. Era aqui que ficavam os idosos. Um atrás do outro.

Chamavam de "fila".

Sabe? Vinham para cá e ficavam discutindo um com o outro.

Brigavam! Às vezes até faziam amizade, né?

-Olha... -É...

-O que é isto aqui, hein? -Isto aqui chamavam de "papel".

É um negócio que dava muito em banco.

Às vezes até davam um maço de papel assim

e chamavam de "contrato que ninguém lê".

Ninguém lia, mas tinha que assinar o contrato todo e tal.

-E este número gigante aqui? -É o número da conta.

Mas o número da conta não é o mesmo número do celular?

Não, não. Isto aqui não é o Agibank.

Isto aqui é um banco tradicional.

Então tinha que ter um número de conta e tal.

O pessoal tinha que decorar o número.

Aqui dava um cartão de crédito.

Mesmo se a pessoa não quisesse, tinha que dar cartão de crédito.

Aí não podia perder o cartão.

Vamos lembrar de desligar, por favor,

a conta corrente aqui no museu, tá?