Zuckerberg defende regulação estatal do Facebook
O fundador do Facebook defendeu este sábado que a rede social deve ser regulada pelos Estados em assuntos como eleições, o discurso político ou privacidade, e que neste processo de regulação, deve ser entendido como um órgão que está entre um meio de comunicação social e uma empresa de telecomunicações.
Mark Zuckerberg disse que a empresa tem hoje 35 mil funcionários dedicados exclusivamente ao controlo dos conteúdos e Segurança.
Na Conferência international de Munique, destacou o empenho do Facebook para não ser usada como forma de interferência em atos eleitorais, considerando que desde as eleições norte-americanas 2016 as táticas evoluíram e tornaram a rede social num elemento importante na defesa da integridade.
Esta segunda-feira, Zuckerberg tem encontros marcados, em Bruxelas, com as comissárias europeias.
O fundador do Facebook já diz que aceita pagar mais impostos na europa.
[Numa altura em que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) defende a aplicação de taxas mais elevadas para as gigantes tecnológicas, o fundador do Facebook diz que compreende a “frustração” dos países europeus].