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História do Brasil, Parte 1 – Capítulo 2 - Economia açucareira no Brasil e início da colonização

Parte 1 – Capítulo 2 - Economia açucareira no Brasil e início da colonização

Portugal estava em crise devido aos grandes gastos com as Índias e a baixa lucratividade das espessiarias. A Holanda acabava ajudando financeiramente a instalar empresas de açúcar no Brasil, em troca de monopólio do refino e da distribuição final do açúcar. No primeiro momento a mão de obra foi indígena. Os engenhos de açúcar tiveram origem no regime de plantation – agricultura extensiva, em latifúndios, mão-de-obra escrava, voltada para o mercado externo. O centro de produção foi transferido de São Vicente para o nordeste e o reconcâvo baiano, pois o clima era mais propício. O ciclo do açúcar foi de 1530 até meados de 1650, pois a Europa sofreu a guerra dos 30 anos de 1618 à 1648 e passou por um forte desgaste econômico.

A mão-de-obra indígena foi substituída, mas não porque eles não se adaptavam. A causa da não escravização dos índios era que os Portugueses proliferaram muitas doenças, que dizimavam as populações nativas, e além de que o tráfico negreiro dava lucro à metrópole – prática mercantilista. Apesar de a escravização indígena ter terminado no século XVIII, ela ainda continuou como forma alternativa.

-Sociedade colonial no século XVI e XVII – A sociedade era rural, escravista, e o senhor de engenho tinha pleno domínio sobre qualquer um, devido à essa elite aristrocrática. Escravos, obviamente, eram contra a essa aristocracia. Havia também os homens livres e o clero, dependentes do poder aristocrático dos senhores, conhecidos como homens bons. A ascensão social era quase inexistente.

-Demais atividades econômicas – O monopólio no Brasil era feito pelos Portugueses e os seus parceiros, os Holandeses. Em 1571, o rei Don Sebastião decreta exclusividade dos navios portugueses no comércio, mas era impossível evitar o contrabando no litoral. Após o período da união ibérica, Portugal consegue se libertar da Espanha, mas puramente desgastado. Além de que o nordeste brasileiro estava sob domínio Holandês, que mais tarde acabaram sendo expulsos. A coroa portuguesa precisava arrecadar mais, então começava a oprimir fortemente o Brasil. Em 1643 ela cria o conselho ultramarino, que seria para administrar todos os assuntos referentes à colonização. O objetivo era de centralizar a administração e impedir a dispersão de recursos. Em 1649, foi criada a companhia geral de comércio do Estado do Brasil, que deveria monopolizar o comércio de produtos, como o vinho, azeite, farinha e trigo.

Paralelamente à produção de açúcar, havia outras atividades econômicas, como a pecuária, onde o gado era importante para o transporte, tração de engenhos e alimentação. As fazendas de gado ocuparam as áreas mais interiores do Brasil, sendo a primeira atividade econômica a se afastar do litoral brasileiro. A prática era de uma produção extensiva, devido às vastas terras, mas tornava-se difícil o controle de escravos, que roubavam gado ou fugiam. Assim, o vaqueiro era responsável por vigiar os escravos. Além disso, a ocupação da Amazônia em busca das "drogas do sertão" foi uma atividade econômica que ajudou na migração brasileira para o Norte.

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