×

Nous utilisons des cookies pour rendre LingQ meilleur. En visitant le site vous acceptez nos Politique des cookies.


image

Gloss Brazilian Portuguese Level 1+, Aldeia Guarani no Paraná é um Triunfo da Resistência Cultural

Aldeia Guarani no Paraná é um Triunfo da Resistência Cultural

As mulheres vestem blusas compostas e saias longas; os homens, bermudas e camisas do tipo encontrado em qualquer loja. Terminam aí, no entanto, as semelhanças entre os modos de vida do homem branco e dos Mbyá Guarani instalados no município de Piraquara, a aproximadamente 100 Km de Curitiba (PR).

Praticamente livres das influências dos brancos, os Mbyá Guarani levam uma existência tranquila e pacífica. Todos são bilingues. Dos cinco aos sete anos, as crianças só têm aulas em guarani, numa escolinha na própria aldeia. Depois, mais velhas, começam a aprender, em português, o conteúdo formal. Concretizou-se o ideal do cacique – um basta ao processo de aculturação.

No interior da casa de reza, aquecida e iluminada por uma grande fogueira, homens, mulheres, meninos e meninas fumam o Petyngua, o cachimbo sagrado. A erva-mate, outro produto da tradição guarani, circula em cuias de mão em mão.

Marcolino gostaria de ter um carro que os ajudasse em eventuais emergências médicas, felizmente raras. Em geral, a saúde de todos é assegurada pelas ervas de Natalina da Silva, Yvã Rete, esposa do cacique. Todos os partos ocorrem sob sua supervisão e agora já com o auxílio da filha, Florinda ou Jirá. Ambas desvendaram os mistérios das ervas e, quase sempre, fazem da mata em volta sua farmácia.


Aldeia Guarani no Paraná é um Triunfo da Resistência Cultural

As mulheres vestem blusas compostas e saias longas; os homens, bermudas e camisas do tipo encontrado em qualquer loja. Terminam aí, no entanto, as semelhanças entre os modos de vida do homem branco e dos Mbyá Guarani instalados no município de Piraquara, a aproximadamente 100 Km de Curitiba (PR).

Praticamente livres das influências dos brancos, os Mbyá Guarani levam uma existência tranquila e pacífica. Todos são bilingues. Dos cinco aos sete anos, as crianças só têm aulas em guarani, numa escolinha na própria aldeia. Depois, mais velhas, começam a aprender, em português, o conteúdo formal. Concretizou-se o ideal do cacique – um basta ao processo de aculturação.

No interior da casa de reza, aquecida e iluminada por uma grande fogueira, homens, mulheres, meninos e meninas fumam o Petyngua, o cachimbo sagrado. A erva-mate, outro produto da tradição guarani, circula em cuias de mão em mão.

Marcolino gostaria de ter um carro que os ajudasse em eventuais emergências médicas, felizmente raras. Em geral, a saúde de todos é assegurada pelas ervas de Natalina da Silva, Yvã Rete, esposa do cacique. Todos os partos ocorrem sob sua supervisão e agora já com o auxílio da filha, Florinda ou Jirá. Ambas desvendaram os mistérios das ervas e, quase sempre, fazem da mata em volta sua farmácia.