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World News 2020 (European Portuguese audio), Identidade nacional pode decidir presidenciais na Bielorrússia

Identidade nacional pode decidir presidenciais na Bielorrússia

[Identidade nacional pode decidir presidenciais na Bielorrússia].

Nas ruas de Minsk, a capital da Bielorrússia, os símbolos do passado comunista são comuns.

Decorridos quase trinta anos sobre a independência da União Soviética a identidade nacional continua a ser um dos fatores que poderá decidir a próxima eleição presidencial prevista para 9 de agosto.

O fim do Pacto de Varsóvia deixou o país indeciso entre a Rússia a leste e a União Europeia a oeste.

Gerir este equilíbrio precário tornou-se numa questão política importante.

A bandeira vermelha e branca adotada pela oposição remete para a era pré-soviética quando o país foi independente durante um breve período.

Mas o presidente Lukashenko prefere a era soviética simbolizada pelas cores vermelha e verde, que reforçam o lado positivo da relação com a Rússia.

Primeiro veio Boris Yeltsin e depois Valdimir Putin, os primeiros anos da presidência de Lukashenko foram marcados por boas relações com o vizinho.

Uma aliança de conveniência dado que o país depende de Moscovo para a obtenção de combustíveis e comércio.

Falou-se mesmo de uma união entre os dois estados.

Mas nos últimos tempos a relação esfriou pois Lukashenko recuou nos planos de união.

Talvez seja isso que explique a aproximação da Bielorrússia à China, mas também aos Estados Unidos.

Um encontro com o secretário de estado norte-americano, Mike Pompeo, no ano passado deixou no ar várias possibilidades.

Desde então contudo, Washington criticou a detenção de opositores políticos no país assim como a recusa em autorizar observadores internacionais nas eleições presidenciais.

As comunidades rurais são a base de apoio do presidente Lukasehnko.

Os seus discursos mais recentes foram marcados por temas nacionalistas numa tentativa de unir o país.

Resta saber se conseguirá conter as tensões provocadas pelo exercício autoritário do poder, particularmente entre as populações urbanas mais em sintonia com um modelo económico liberal.


Identidade nacional pode decidir presidenciais na Bielorrússia National identity could decide presidential elections in Belarus

[Identidade nacional pode decidir presidenciais na Bielorrússia].

Nas ruas de Minsk, a capital da Bielorrússia, os símbolos do passado comunista são comuns.

Decorridos quase trinta anos sobre a independência da União Soviética a identidade nacional continua a ser um dos fatores que poderá decidir a próxima eleição presidencial prevista para 9 de agosto.

O fim do Pacto de Varsóvia deixou o país indeciso entre a Rússia a leste e a União Europeia a oeste.

Gerir este equilíbrio precário tornou-se numa questão política importante.

A bandeira vermelha e branca adotada pela oposição remete para a era pré-soviética quando o país foi independente durante um breve período.

Mas o presidente Lukashenko prefere a era soviética simbolizada pelas cores vermelha e verde, que reforçam o lado positivo da relação com a Rússia.

Primeiro veio Boris Yeltsin e depois Valdimir Putin, os primeiros anos da presidência de Lukashenko foram marcados por boas relações com o vizinho.

Uma aliança de conveniência dado que o país depende de Moscovo para a obtenção de combustíveis e comércio. An alliance of convenience given that the country depends on Moscow for fuel and trade.

Falou-se mesmo de uma união entre os dois estados.

Mas nos últimos tempos a relação esfriou pois Lukashenko recuou nos planos de união.

Talvez seja isso que explique a aproximação da Bielorrússia à China, mas também aos Estados Unidos.

Um encontro com o secretário de estado norte-americano, Mike Pompeo, no ano passado deixou no ar várias possibilidades.

Desde então contudo, Washington criticou a detenção de opositores políticos no país assim como a recusa em autorizar observadores internacionais nas eleições presidenciais.

As comunidades rurais são a base de apoio do presidente Lukasehnko.

Os seus discursos mais recentes foram marcados por temas nacionalistas numa tentativa de unir o país.

Resta saber se conseguirá conter as tensões provocadas pelo exercício autoritário do poder, particularmente entre as populações urbanas mais em sintonia com um modelo económico liberal.