Vamos falar sobre Gênero, Raça e Etnia?
Você sabia que combater pobreza e desigualdades tenho tudo a ver com
compreender o que é gênero, raça e etnia? Mulheres, negros e indígenas
ganham menos, têm menor escolaridade, não conseguem representatividade política e
sofre violências constantes.
Por falta de oportunidades
as mulheres ocupam espaços de menor prestígio social, e raramente estão em
posição de chefia. Menos de 9% do parlamento brasileiro é feminino
mulheres sequer têm liberdade sobre seu corpo e direitos reprodutivos
pois a lei não garante isso. O machismo se expressa ainda por meio das violências sexual,
física e verbal. A comunidade LGBT também sofre com a violência de gênero
No Brasil, a cada 27 horas, um assassinato é motivado pela homofobia
e pela transfobia. A lesbofobia também é crítica, e com frequência as lésbicas
são vítimas com o estupro corretivo. Além de combater isso, o estado
tem o dever de garantir que casais LGBT
tenham os mesmos direitos dos heterossexuais.
Assim como a violência de gênero, o racismo foi naturalizado
a discriminação de negros no mercado de trabalho e na política é evidente
a maioria das execuções cometidas pela polícia é contra jovens negros
nos últimos dez anos, o número de jovens negros vítimas de homicídios subiu
enquanto o de brancos caiu. A face mais visível do estado para negros e negras
no brasil sempre foi a da repressão.
O racismo também afeta os indígenas
Não à toa, não vemos nenhum indígena no parlamento
e apenas dois como deputados estaduais
O Brasil conta com 305 etnias, falantes de 274 línguas diferentes.
Os povos indígenas são vítimas de conflitos em torno de suas terras e recursos naturais
impedindo a reprodução social de suas culturas.
Em 2016, uma criança indígena de 2 anos
foi assassinada, e suspeita-se de crime de racismo.
A Constituição diz que todos somos iguais perante à lei.
Porém, na vida real,
vemos que o Brasil exclui negros e indígenas.
Por isso, são importantes ações afirmativas como cotas raciais.
É fundamental aplicar o orçamento ouvindo as demandas de
mulheres, da comunidade LGBT, dos negros, e dos indígenas, e construir
políticas públicas que cheguem a essas pessoas.
O Inesc luta pelo fim do racismo,
machismo e homo lesbo transfobia.