Uma história de amor ou de (s) encontros 11
Entrementes, em Lisboa ela continuava no seu tecer… Ela regalava-se com o sucesso da sua “teia”.
Os “chefes” já estavam à espera da sua resposta para a proposta (deles!) de ir à reunião de Roterdão, por causa de uma encomenda relacionada com aquele porto monstruoso.
E tinham acertado, entre chefias, que o que convinha mesmo - como vieram a propor-lhe sem saberem como tinham sido bem manipuladas… - era precisamente na quinta‑feira daquela semana que estava no centro das suas manobras e contra‑manobras.
Que gozo!
Ele, nos meandros da sua “conspiração” Ele, pelo seu lado, já avisara o Partido das decisões que tomara quanto a viagens. E pediu ao gabinete de Lisboa que lhe marcasse para aquela semana algumas entrevistas e reuniões que estavam pendentes, porque não valia a pena ir a Bruxelas uma vez que não haver razão de trabalho que justificasse a deslocação.
Teve alguma dificuldade em convencer os camaradas, por causa da “massa” das diferenças relativas às indemnizações de viagem que os deputados daquele partido entregavam como regra militante, mas o interesse das entrevistas e reuniões – e a sua convincente argumentação – prevaleceu.
Sérgio Ribeiro
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