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Gloss Brazilian Portuguese Level 2+, A vida feliz nas redes sociais: expectativa x realidade

A vida feliz nas redes sociais: expectativa x realidade

(1) Atualmente, é muito difícil encontrarmos alguém que não possua algum perfil em alguma rede social, seja ela o Facebook, Twitter, Instagram ou outra qualquer. Com a tecnologia avançada e os valores mais acessíveis de planos telefônicos e aparelhos celulares smartphones, que possuem acesso à internet móvel, também cresceu o número de pessoas utilizando estes para capturar, filmar, registrar e publicar todos os momentos do seu dia-a-dia na rede.

(2) Com isso, hoje é possível encontrarmos nossas mães (e porque não até nossas avós?) compartilhando correntes, frases e imagens em seus perfis no Facebook. Neste crescimento, veio também a popularização das selfies – termo usado para fotos tiradas pela própria pessoa, uma espécie de autoretrato.

(3) Mas além das contínuas e diárias selfies nas redes, outro item muito comum e curioso que temos observado nesse crescimento, no que diz respeito a utilização das redes sociais, são os “diários virtuais” dos usuários em seus perfis. Uma série de desabafos e, principalmente, postagens de fotos uma atrás da outra, onde é possível notarmos a “ostentação” de uma vida muito feliz, com pessoas bonitas, além de momentos, comidas e lugares lindos, onde dificuldades e momentos de tristeza passam longe!

(4) Por incrível que pareça ou mais inofensivo que possa ser, este movimento anda levantando alguns questionamentos no que diz respeito a “vida feliz” nas redes sociais e a busca incessante por “curtidas” nas fotos publicadas. Não que essa superexposição seja vista como errada, banal ou até mesmo supérflua. Mas o que ultimamente tem se tornado motivo para reflexão, além dos exageros de selfies, são as postagens desnecessárias e de tudo que se faz na vida várias vezes ao dia. E o pior, que muitas das vezes, não retrata fielmente a rotina e a vida daquele usuário.

(5) Seria então uma farsa criada e enganada pelo próprio dono da rede aquela vida plena de alegria e felicidade, onde tudo é legal, bonito e sem dificuldades? Partindo dessa ideia e baseado nesse cotidiano da vida moderna, um curta-metragem está sendo divulgado nas redes sociais (mais uma vez!) desde o final do ano passado fazendo crítica justamente a esta questão.

(6) O vídeo, intitulado de “What's on Your Mind?”, que traduzido do inglês para o português refere-se a pergunta que aparece na página do mural do Facebook “Em que você está pensando?” faz crítica exatamente a esta questão da felicidade exacerbada vista nas redes.

(7) No material, que já teve mais de 3,5 milhões de visualizações, um usuário de uma rede social que possui uma vida monótona, triste e rotineira, decide mentir em seu perfil para ganhar um maior número de curtidas em seus posts, ao ver que a vida que seus amigos da rede levam é muito mais interessante, bonita e divertida que a dele.

(8) Não há nada demais em compartilhar com os amigos nas redes sociais os momentos de alegria, mas como já diz o ditado, tudo em excesso faz mal. Ou seja, os exageros das postagens sem limites podem estar influenciando a própria rotina de que utiliza estes canais.

(9) A partir do momento em que a pessoa deixa de aproveitar realmente a ocasião em que está vivendo e se preocupa mais em registrá-la e postá-la publicamente é que se torna perigoso, com necessidade de se estabelecer limites. Quando a vida passa a se tornar eventos programados para os posts, ela mesma deixa de ter sentido real.

(10) E você, leitor? O que acha sobre esta questão? Qual seria a solução para os posts exagerados nas redes sociais? Deixe sua opinião nos comentários!


A vida feliz nas redes sociais: expectativa x realidade The happy life on social networks: expectation vs. reality ソーシャル ネットワークでの幸せな生活: 期待 x 現実 소셜 네트워크에서의 행복한 삶: 기대 x 현실 Счастливая жизнь в социальных сетях: ожидание х реальность Lyckligt liv på sociala nätverk: förväntan x verklighet

(1) Atualmente, é muito difícil encontrarmos alguém que não possua algum perfil em alguma rede social, seja ela o Facebook, Twitter, Instagram ou outra qualquer. Com a tecnologia avançada e os valores mais acessíveis de planos telefônicos e aparelhos celulares smartphones, que possuem acesso à internet móvel, também cresceu o número de pessoas utilizando estes para capturar, filmar, registrar e publicar todos os momentos do seu dia-a-dia na rede.

(2) Com isso, hoje é possível encontrarmos nossas mães (e porque não até nossas avós?) compartilhando correntes, frases e imagens em seus perfis no Facebook. Neste crescimento, veio também a popularização das selfies – termo usado para fotos tiradas pela própria pessoa, uma espécie de autoretrato.

(3) Mas além das contínuas e diárias selfies nas redes, outro item muito comum e curioso que temos observado nesse crescimento, no que diz respeito a utilização das redes sociais, são os “diários virtuais” dos usuários em seus perfis. Uma série de desabafos e, principalmente, postagens de fotos uma atrás da outra, onde é possível notarmos a “ostentação” de uma vida muito feliz, com pessoas bonitas, além de momentos, comidas e lugares lindos, onde dificuldades e momentos de tristeza passam longe!

(4) Por incrível que pareça ou mais inofensivo que possa ser, este movimento anda levantando alguns questionamentos no que diz respeito a “vida feliz” nas redes sociais e a busca incessante por “curtidas” nas fotos publicadas. Não que essa superexposição seja vista como errada, banal ou até mesmo supérflua. Mas o que ultimamente tem se tornado motivo para reflexão, além dos exageros de selfies, são as postagens desnecessárias e de tudo que se faz na vida várias vezes ao dia. E o pior, que muitas das vezes, não retrata fielmente a rotina e a vida daquele usuário.

(5) Seria então uma farsa criada e enganada pelo próprio dono da rede aquela vida plena de alegria e felicidade, onde tudo é legal, bonito e sem dificuldades? Partindo dessa ideia e baseado nesse cotidiano da vida moderna, um curta-metragem está sendo divulgado nas redes sociais (mais uma vez!) desde o final do ano passado fazendo crítica justamente a esta questão.

(6) O vídeo, intitulado de “What's on Your Mind?”, que traduzido do inglês para o português refere-se a pergunta que aparece na página do mural do Facebook “Em que você está pensando?” faz crítica exatamente a esta questão da felicidade exacerbada vista nas redes.

(7) No material, que já teve mais de 3,5 milhões de visualizações, um usuário de uma rede social que possui uma vida monótona, triste e rotineira, decide mentir em seu perfil para ganhar um maior número de curtidas em seus posts, ao ver que a vida que seus amigos da rede levam é muito mais interessante, bonita e divertida que a dele.

(8) Não há nada demais em compartilhar com os amigos nas redes sociais os momentos de alegria, mas como já diz o ditado, tudo em excesso faz mal. Ou seja, os exageros das postagens sem limites podem estar influenciando a própria rotina de que utiliza estes canais.

(9) A partir do momento em que a pessoa deixa de aproveitar realmente a ocasião em que está vivendo e se preocupa mais em registrá-la e postá-la publicamente é que se torna perigoso, com necessidade de se estabelecer limites. Quando a vida passa a se tornar eventos programados para os posts, ela mesma deixa de ter sentido real.

(10) E você, leitor? O que acha sobre esta questão? Qual seria a solução para os posts exagerados nas redes sociais? Deixe sua opinião nos comentários!