06/11 - Países europeus recorrem a testes rápidos
Para fazer face ao aumento acentuado de casos e mortes nos lares de idosos, o Governo francês decidiu utilizar testes rápidos de antigénio nas unidades de todo o país. As equipas e os utentes dos lares vão ser testados.
O ministro da Saúde espera não ter de suspender as visitas dos familiares.
"Os testes de antigénio estão a ser distribuídos de forma massiva pelos lares do nosso país. Já foram distribuídos 800 mil testes de antigénio por todos os lares e estamos a enviar 800 mil testes (antigénicos) adicionais, para que possamos realmente confiar nesta triagem recorrente sempre que seja necessário, para os funcionários, mas também para os residentes, e assim identificar se alguém é positivo, isolá-lo do resto do grupo, para que não tenhamos que tomar medidas de contenção muito rígidas como foi o caso na primavera passada", (sublinha Olivier Véran).
Dois pacientes com Covid-19 foram transferidos de Bourg-en-Bresse para Estrasburgo. Já foram transportados em aviões médicos mais de 60 doentes infetados desde meados de outubro, para aliviar os serviços de urgência de algumas regiões francesas. O exército foi mobilizado.
Na Suíça, os hospitais estão cada vez mais sobrecarregados durante esta segunda vaga. Esta pequena clínica já tem as 10 camas de cuidados intensivos ocupadas, mas os pacientes infetados com o novo coronavírus não param de chegar.
No Reino Unido começou esta sexta-feira, em Liverpool, um programa experimental de testes para todos os cidadãos, com ou sem sintomas, que residem, trabalham ou estudam na cidade. As autoridades de saúde esperam que esta testagem possa ajudar a travar a Covid-19 em Liverpool, uma das cidades britânicas mais afetadas.
Em Itália, 16 milhões de pessoas são abrangidas pelas mais recentes medidas de confinamento. Milão, que foi o epicentro europeu da primeira vaga, voltou a ficar quase vazia, esta sexta-feira, devido ao início das restrições.