Melhores amigos falam o que mais gostam e o que detestam no outro | EP. 1 Jogo da sinceridade
Eu sou mais atraente que você.
Meu nome é Gabriela Brasil...e eu sou o Arthur Ferreira... E a gente se conheceu em 2016 e foi conexão muito rápida assim, né?
Coisa de horas... As pessoas tinham ciúmes. A gente frequenta uma mesma cena aí mais alternativa... Gostos muito parecidos...É
Brega... Uma boa banda de brega... Brega é tudo! Drag queen... Drag queen.
Mas, assim, também pensamentos políticos, ideologias, crenças... Também tem isso...
Tem coisas que eu mudaria sobre nossa amizade.
Com certeza, principalmente o fato de você nunca chegar na hora nos lugares, amiga e eu fico lá sempre esperando.
Eu achei que ela ia falar que ela mudaria o despertador do meu relógio.
Ah, isso também... Eu mudaria a sinceridade. Gabriela Brasil não precisava...(Você disse que mudaria?)
Agora eu quero mudar... (Não, não pode!) Agora eu quero mudar sua sinceridade.
Complicado... queima o meu filme... Tudo bem... Vou ler a próxima pergunta, só de raiva...
Eu escondo minhas inseguranças de você...
Não... isso a gente é muito bom de chegar chorando e fala sobre tudo... Muito, até demais às vezes...
Sabe aquele segredo que eu te contei aquele dia no JK, e eu falei assim: ah, não vou falar pra você senão você vai dar risada da minha insegurança...
Você sabe o que é, né? Então... (Hemorroida!)
Esse tipo de insegurança que eu falo que às vezes é muita insegurança que a gente conta... (E não era! Não era!) Não era hemorróida no fim das contas...
Só... é, não era
Eu sou mais carismático do que você...
Com certeza, não. Amiga, você tem que dizer sim! (Ah, é eu sou mais carismático que você!) Isso com certeza. Ele é muito popular, muito influencer...
Na minha faculdade o meu orientador me chamava de vereador.
Ele ficava assim: oh, chegou o vereador! (É, mas isso é verdade, sempre que a gente sai ele conhece alguém.)
Seu gosto musical é discutível...
Não... Vai falar mal de diva pop? É, vai falar mal de MC Tata? Vai falar mal de Potiguara? A gente tá fazendo marketing... Vai falar mal de... não
Mas as vezes ela canta umas músicas lá de Natal... (Ehhh...) Que aí... (Não vai me ofender aqui!)
Não, é aquela música você canta de pisar na..., que é meio gospel... (É 100% gospel, e minha tia-avó que me ensinou, você não vem aqui ofender minha tia-avó)
Mas eu olho e falo assim... hum, amiga... (Mas é ótima essa música) Eu dou risada com essa música...
Eu sou mais organizado do que você.
Com... (Certo...) O quê? (Eu sou mais organizado do que você) Amiga... (Amiga) Vamo lá pra casa, gente, agora! Filmem lá dentro! Amiga, imagina...
Eu fico alguns dias desorganizado e aí eu organizo. A gente é desorganizado igual, eu acho. Ah, não, eu sou um pouco mais desorganizado. (Hum!)
(Sim!) Porque eu deixo de lavar a louça.
Tava pensando mais no seu quarto, mesmo.
Ah, o seu quarto também fica desorganizado às vezes... (Não fica!) Fica... Fica, sim... (Mas menos que...) Menos que o meu... menos que o meu...
Eu acho que já fomos mais próximos do que agora...
É impossível... (É impossível...) Impossível... Inclusive se a gente puder dar um passinho pra trás...
Sempre quando a gente conhece alguém, as pessoas ficam assim... (Aham, as pessoas ficam assim...) Vocês são a mesma pessoa...
Tem hábitos seus que me incomodam...
Vai falar de novo do despertador... (Amiga, mas não dá pra conviver... Não dá...)
O nosso quarto é do lado, assim... (Ele coloca 5 despertadores, todos os dias)
Eu ia falar do gato, mas... (Mas por que que te incomoda?) Não...
Porque às vezes eu tô andando na rua e aí você vê um gato, aí você me dá um soco... (Eu tenho muito medo de gato...)
(Mas assim, é uma fobia que eu preciso ir pro hospital quando eu vejo um gato. E por que o meu medo mais profundo te aborrece?) Não...
Não, não me aborrece. Mas se eu pudesse pedir pro gênio uma coisa por você, eu pediria pra você mudar isso, sabe amiga. (Eu não pediria isso...)
Pra você poder viver livre com os gatos... Gato andando na rua e a gente continuar andando na rua, sem eu levar um soco assim... Ahhhhh, um gato!
Você mudou várias coisas na minha vida.
Sim! (Sim, com certeza!) Com certeza! Meu medo de gato curou, agora!
Não era isso, amiga, era pra ser poético, era pra ser bonito... (Não, eu sei...)
Simbólico... (Mas com certeza, várias coisas mudaram na minha vida depois que a gente se encontrou.... pra melhor...)
(Cabei...) Isso aí... Gabriela tem me ensinado a comer coisas que eu não como... (Ah, é verdade) Isso é uma mudança muito radical na minha vida.
Essas coisas eu tenho aprendido muito e isso tem me dado muito senso crítico para muitas coisas, sabe?
Tipo assim: amigo, se você não tá feliz fazendo isso agora, vamo, se mexe, sabe? Tipo, tem essas coisas...
(E você se assumiu depois dessa jornada) Sim, graças a Deus. Uma bicha fora do armário.
(Eu era a pessoa que valorizava muito a minha individualidade no sentido de: "Não preciso de ninguém")
e quando a gente se conheceu, você veio rasgando todas essas cortinas e barreiras e falando: "Mano, cabou essa história, vamo ser muito parceiro")
(e a gente tem uma amizade muito íntima e muito próxima.)
Ela tava nervosa (Eu tava nervosa, gente), eu tô acreditando que essa vai ser a chance de eu virar youtuber, então...
E eu fiz assim: amiga, vamo, vamo por favor, é a minha chance, é o meu momento de brilhar...
Pra mim foi uma ótima experiência porque eu tive uma oportunidade de falar que eu não gosto dos atrasos, de novo...
Mas ao mesmo tempo te apreciar, e te falar como você é importante, como você é lindo e essa vida que eu levo ao seu lado me faz muito, muito bem...
Então eu já tô muito grata só pela oportunidade. (E eu vou chorar, amiga, eu sempre choro, também, eu tenho esse momento.) Eu nunca choro...
A gente é diferente nesses pontos.
Um bom aprendizado, amiga. E a gente não se abraça muito também. (É, a gente não é do abraço)
Eu sou muito do abraço, mas ela não é do abraço, eu respeito. (Eu não sou muito do abraço)