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Uma história de amor ou de (s) encontros - Português Europeu, Uma história de amor ou de (s) encontros 13

Uma história de amor ou de (s) encontros 13

A “tecedeira” e o “conspirador”, no mesmo espaço, em tempo de difícil cohabitação Tudo a correr bem. Para mais, sem sentirem a pressão da partida na segunda‑feira de manhã, ou ainda de madrugada.

A segunda‑feira passou, cada um nos seus trabalhos, assim como a terça, embora, quando ficavam juntos, de vez em quando falassem, cautelosamente, do frustrado jantar comemorativo, que deveria ser na quarta‑feira que se aproximava.

Ela, à sua maneira, de vez em quando insistia num telefonema que lhe queria fazer, para o apartamento de Bruxelas, à hora em que deveriam estar a jantar.

Ele começou por levantar algumas objecções. Que lhe falaria ele, ainda do Parlamento, saía mais barato.

Mas ela que não, que, dada a diferença de hora, lhe telefonaria ainda do escritório, antes de sair, pelas 19 horas que seriam já 20 em Bruxelas, a não ser que ele tivesse outros planos para jantar com outros… ou com outra. E, rindo, acrescentava que, de qualquer modo, ele poderia fazê‑lo lá para as oito e meia, depois de se terem desejado mutuamente bom apetite e boa noite…

Ele não opôs grande resistência. Estava bem, estaria no apartamento às oito horas (de Bruxelas). Aliás, também tanto lhe fazia dizer que sim, sem muita luta, como dizer que não e continuar a argumentar. Só se fosse caso de aquilo vir a realizar‑se é que valeria, eventualmente, a pena… Agora assim...

Sérgio Ribeiro

http://anonimosecxxi.blogspot.pt/2007/08/uma-histria-de-amor-ou-de-s-encontros_20.html

Uma história de amor ou de (s) encontros 13 A story of love or (s) encounters 13 Una historia de amor o (s)encuentros 13 愛と出会いの物語 13

A “tecedeira” e o “conspirador”, no mesmo espaço, em tempo de difícil cohabitação Tudo a correr bem. Para mais, sem sentirem a pressão da partida na segunda‑feira de manhã, ou ainda de madrugada.

A segunda‑feira passou, cada um nos seus trabalhos, assim como a terça, embora, quando ficavam juntos, de vez em quando falassem, cautelosamente, do frustrado jantar comemorativo, que deveria ser na quarta‑feira que se aproximava.

Ela, à sua maneira, de vez em quando insistia num telefonema que lhe queria fazer, para o apartamento de Bruxelas, à hora em que deveriam estar a jantar.

Ele começou por levantar algumas objecções. Que lhe falaria ele, ainda do Parlamento, saía mais barato.

Mas ela que não, que, dada a diferença de hora, lhe telefonaria ainda do escritório, antes de sair, pelas 19 horas que seriam já 20 em Bruxelas, a não ser que ele tivesse outros planos para jantar com outros… ou com outra. E, rindo, acrescentava que, de qualquer modo, ele poderia fazê‑lo lá para as oito e meia, depois de se terem desejado mutuamente bom apetite e boa noite…

Ele não opôs grande resistência. Estava bem, estaria no apartamento às oito horas (de Bruxelas). Aliás, também tanto lhe fazia dizer que sim, sem muita luta, como dizer que não e continuar a argumentar. Só se fosse caso de aquilo vir a realizar‑se é que valeria, eventualmente, a pena… Agora assim...

Sérgio Ribeiro

http://anonimosecxxi.blogspot.pt/2007/08/uma-histria-de-amor-ou-de-s-encontros_20.html