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Embrulha Pra Viagem, CIGARRINHO

CIGARRINHO

Olha, sinceramente eu não aguento mais.

Pra mim já deu.

Seis horas de reunião, não tem como cobrir esse rombo.

A gente recebeu uma oferta boa,

tem que pensar no nosso futuro.

Eu voto pela venda da empresa.

Eu sou totalmente contra.

Como é que a gente vai entregar a nossa história

nas mãos de um grupo estrangeiro

que não tem a menor tradição no mercado?

Não tem cabimento, hein?

-Eu voto contra. -Tudo bem, tudo bem.

-A decisão é sua, Renato. -Nossa.

Decisão difícil, né?

Se eu voto contra, a empresa pode ir à falência.

Se eu voto à favor, um monte de amigo vai ser demitido.

Renato, fumar aqui? Não.

Tá. Me desculpem, gente,

eu preciso de 5 minutos pra um cigarrinho.

Seis horas de reunião, pra mim é difícil.

Já volto.

Situação difícil.

-Senhor, não pode fumar aqui. -Claro, desculpa.

Senhor, fumando nas dependências do prédio?

Vamos colaborar, né? A lei é clara.

Tem razão.

Amigo. Na boa, fumar na frente de uma escola...

Vamos dar o exemplo, né?

Desculpa, cara, nem... Vou ali na rua de trás.

Desculpa, tô grávida. Será que você pode fumar em outro lugar?

Foi mal.

Só o que me faltava, viu?

Agora a pessoa tem que se esconder pra fumar um cigarro.

Parceiro.

Por acaso você acende cigarro no quarto da sua casa?

Não.

Então respeita a porra da minha privacidade, caralho!

Seu filho da puta, merda do caralho!

Rala! Vai fuder o pulmão da tua mãe!

Seu filho duma puta! Vem aqui!

Folgado do caralho, tomar na puta que te pariu!

Volta aqui, seu merda.

Só mais cinco minutinhos.

Esqueci o isqueiro.

Por acaso acende cigarro... Opa, desculpa.

Prefere que eu fale na sala da tua casa ou no quarto?


CIGARRINHO CIGARRIN

Olha, sinceramente eu não aguento mais.

Pra mim já deu.

Seis horas de reunião, não tem como cobrir esse rombo.

A gente recebeu uma oferta boa,

tem que pensar no nosso futuro.

Eu voto pela venda da empresa.

Eu sou totalmente contra.

Como é que a gente vai entregar a nossa história

nas mãos de um grupo estrangeiro

que não tem a menor tradição no mercado?

Não tem cabimento, hein?

-Eu voto contra. -Tudo bem, tudo bem.

-A decisão é sua, Renato. -Nossa.

Decisão difícil, né?

Se eu voto contra, a empresa pode ir à falência.

Se eu voto à favor, um monte de amigo vai ser demitido.

Renato, fumar aqui? Não.

Tá. Me desculpem, gente,

eu preciso de 5 minutos pra um cigarrinho.

Seis horas de reunião, pra mim é difícil.

Já volto.

Situação difícil.

-Senhor, não pode fumar aqui. -Claro, desculpa.

Senhor, fumando nas dependências do prédio?

Vamos colaborar, né? A lei é clara.

Tem razão.

Amigo. Na boa, fumar na frente de uma escola...

Vamos dar o exemplo, né?

Desculpa, cara, nem... Vou ali na rua de trás.

Desculpa, tô grávida. Será que você pode fumar em outro lugar?

Foi mal.

Só o que me faltava, viu?

Agora a pessoa tem que se esconder pra fumar um cigarro.

Parceiro.

Por acaso você acende cigarro no quarto da sua casa?

Não.

Então respeita a porra da minha privacidade, caralho!

Seu filho da puta, merda do caralho!

Rala! Vai fuder o pulmão da tua mãe!

Seu filho duma puta! Vem aqui!

Folgado do caralho, tomar na puta que te pariu!

Volta aqui, seu merda.

Só mais cinco minutinhos.

Esqueci o isqueiro.

Por acaso acende cigarro... Opa, desculpa.

Prefere que eu fale na sala da tua casa ou no quarto?