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Gloss European Portuguese Level 2+, Mercados: Do velho se faz novo, para agrado de vendedores e visitantes da capital

Mercados: Do velho se faz novo, para agrado de vendedores e visitantes da capital

Reporter: Antigos mercados tradicionais são hoje um quadro dos novos tempos, onde as cores das frutas e legumes e o apregoar dos vendedores partilham um lugar com a pintura moderna e o ruído comum dos espaços de restauração. O mercado do campo de Ourique abriu caminho a este novo conceito.

Frederico Lebre (Mercado de Campo de Ourique): Tentamos respeitar ao máximo a tradição, ou seja, mantivemos o novo conceito junto com o mercado tradicional. Nós pretendemos puxar muito ao mercado tradicional hã, através não só com os nossos restaurantes consumam no mercado tradicional dos produtos. Hã, bem como através de ações com a, envolvendo ao máximo o mercado tradicional, junto, junto de, do nosso merca... do nosso novo conceito de mercado. A... a verdade é que desde que nós inauguramos este novo conceito, a faturação dos lojistas que já cá estavam presentes, aumentou consideravelmente.

Reporter: A união entre antigo e moderno agrada a vendedores e visitantes.

Glória Ferreira (Vendedora): Ah... agora é melhor. O mercado estava a ficar muito vazio, hã e então havia ruas que não tinham comerciantes nenhuns. Esta ideia foi muito boa. Vem pr'aqui muito turismo.

Carolina Rossi (turista brasileira): Na verdade, o que eu percebo aqui, é que essa mudança ela é muito sutil. Você consegue aproveitar esse novo mas sem perder o passado. Eu pelo menos, foi essa a minha perceção. Gostei bastante.

Repórter: O conceito alargou-se, há pouco mais de um ano, também ao mercado da Ribeira, agora explorado pela Revista Time-Out.

João Cepeda (Time-Out): Os mercados centrais das cidades perderam bastante da sua função e havia que dar um novo destino a estes equipamentos municipais, normalmente sempre antigos, bonitos e em sítios privilegiados da cidade. Dentro das possibilidades realistas que havia para os novos, pra' os antigos mercados, isto foi de longe a melhor solução possível. Nós continuamos a ter o mercado concentrado numa zona nobre, não é, e continuamos a ter todos os vendedores no mesmo mercado, no seu mercado de sempre, mas ao mesmo tempo complementamos isso com uma oferta que os turistas querem, que os locais querem e que acaba por trazer pessoas também ao mercado tradicional. Vozes críticas há sempre, em todos os projetos, isso não tenho dúvidas, é bom que assim seja.

Repórter: E quem visita, gosta.

Jordi (Turista): Eu não conhecia o mercado antigamente só já venimos (viemos) porque havia esta oferta, na culinária e gostamos muito porque cada um pode comer o que deseja e é um espaço muito agradável. Também acho que é necessário, não? A mistura destas coisas também, é para el (o) turismo, para o pessoal conhecer as tradições e também ter algo mais moderno, não é?

Repórter: O mercado municipal de Cascais foi dos últimos a adotar o conceito. O objetivo era atrair mais visitantes e preservar o comercio tradicional. A missão parece ter sido cumprida.

Nuno Piteira Lopes (Câmara de Cascais): Paralelamente a isso e porque era um espaço que era visitado apenas às quartas e aos sábados, em que hã hã as pessoas e as lojas estavam a começar a definhar e era preciso trazer pa' este espaço uma nova energia. Foi então que decidimos fazer uma renovação total do mercado com a colocação do novo piso, com a cobertura também nova e trazer espaços âncoras que funcionem todos os dias da semana. Não se perdeu a veia tradicional dos mercados antigos e ela mantem-se bem viva e cada vez são mais a pessoas que vêm, não só aos novos espaços, como também às quartas e aos sábados. Temos tido muito mais público, as pessoas têm, a pouco e pouco, voltando a fazer compras aqui no mercado.

Repórter: Os vendedores estão ainda a adaptar-se, mas confiam na intenção da câmara.

Júlia (Vendedora): Olhe eu gosto. Acho que faz falta, o que precisamos é de mais clientes. Os eventos fazem falta, mas os clientes também. O espaço para mim é suficiente. Pronto havia de haver um bocado mais de condições, mas acho que com tempo tudo se fará. Que eu acho que ela, o objetivo da câmara e dos responsáveis é inovar e ajudar-nos, não prejudicar-nos (sic) acho eu.

Repórter: Bancas de vendedores de avental antigo misturam-se então com a sofisticação das novas tendas de restauração gourmet, um casamento feliz já consumado em Lisboa e Cascais. E desde do dia 7 de julho também no mercado municipal de Algés em Oeiras.


Mercados: Do velho se faz novo, para agrado de vendedores e visitantes da capital

Reporter: Antigos mercados tradicionais são hoje um quadro dos novos tempos, onde as cores das frutas e legumes e o apregoar dos vendedores partilham um lugar com a pintura moderna e o ruído comum dos espaços de restauração. O mercado do campo de Ourique abriu caminho a este novo conceito.

Frederico Lebre (Mercado de Campo de Ourique): Tentamos respeitar ao máximo a tradição, ou seja, mantivemos o novo conceito junto com o mercado tradicional. Nós pretendemos puxar muito ao mercado tradicional hã, através não só com os nossos restaurantes consumam no mercado tradicional dos produtos. Hã, bem como através de ações com a, envolvendo ao máximo o mercado tradicional, junto, junto de, do nosso merca... do nosso novo conceito de mercado. A... a verdade é que desde que nós inauguramos este novo conceito, a faturação dos lojistas que já cá estavam presentes, aumentou consideravelmente.

Reporter: A união entre antigo e moderno agrada a vendedores e visitantes.

Glória Ferreira (Vendedora): Ah... agora é melhor. O mercado estava a ficar muito vazio, hã e então havia ruas que não tinham comerciantes nenhuns. Esta ideia foi muito boa. Vem pr'aqui muito turismo.

Carolina Rossi (turista brasileira): Na verdade, o que eu percebo aqui, é que essa mudança ela é muito sutil. Você consegue aproveitar esse novo mas sem perder o passado. Eu pelo menos, foi essa a minha perceção. Gostei bastante.

Repórter: O conceito alargou-se, há pouco mais de um ano, também ao mercado da Ribeira, agora explorado pela Revista Time-Out.

João Cepeda (Time-Out): Os mercados centrais das cidades perderam bastante da sua função e havia que dar um novo destino a estes equipamentos municipais, normalmente sempre antigos, bonitos e em sítios privilegiados da cidade. Dentro das possibilidades realistas que havia para os novos, pra' os antigos mercados, isto foi de longe a melhor solução possível. Nós continuamos a ter o mercado concentrado numa zona nobre, não é, e continuamos a ter todos os vendedores no mesmo mercado, no seu mercado de sempre, mas ao mesmo tempo complementamos isso com uma oferta que os turistas querem, que os locais querem e que acaba por trazer pessoas também ao mercado tradicional. Vozes críticas há sempre, em todos os projetos, isso não tenho dúvidas, é bom que assim seja.

Repórter: E quem visita, gosta.

Jordi (Turista): Eu não conhecia o mercado antigamente só já venimos (viemos) porque havia esta oferta, na culinária e gostamos muito porque cada um pode comer o que deseja e é um espaço muito agradável. Também acho que é necessário, não? A mistura destas coisas também, é para el (o) turismo, para o pessoal conhecer as tradições e também ter algo mais moderno, não é?

Repórter: O mercado municipal de Cascais foi dos últimos a adotar o conceito. O objetivo era atrair mais visitantes e preservar o comercio tradicional. A missão parece ter sido cumprida.

Nuno Piteira Lopes (Câmara de Cascais): Paralelamente a isso e porque era um espaço que era visitado apenas às quartas e aos sábados, em que hã hã as pessoas e as lojas estavam a começar a definhar e era preciso trazer pa' este espaço uma nova energia. Foi então que decidimos fazer uma renovação total do mercado com a colocação do novo piso, com a cobertura também nova e trazer espaços âncoras que funcionem todos os dias da semana. Não se perdeu a veia tradicional dos mercados antigos e ela mantem-se bem viva e cada vez são mais a pessoas que vêm, não só aos novos espaços, como também às quartas e aos sábados. Temos tido muito mais público, as pessoas têm, a pouco e pouco, voltando a fazer compras aqui no mercado.

Repórter: Os vendedores estão ainda a adaptar-se, mas confiam na intenção da câmara.

Júlia (Vendedora): Olhe eu gosto. Acho que faz falta, o que precisamos é de mais clientes. Os eventos fazem falta, mas os clientes também. O espaço para mim é suficiente. Pronto havia de haver um bocado mais de condições, mas acho que com tempo tudo se fará. Que eu acho que ela, o objetivo da câmara e dos responsáveis é inovar e ajudar-nos, não prejudicar-nos (sic) acho eu.

Repórter: Bancas de vendedores de avental antigo misturam-se então com a sofisticação das novas tendas de restauração gourmet, um casamento feliz já consumado em Lisboa e Cascais. E desde do dia 7 de julho também no mercado municipal de Algés em Oeiras.