×

Nous utilisons des cookies pour rendre LingQ meilleur. En visitant le site vous acceptez nos Politique des cookies.


image

Diogo Elzinga, A Lição que um ROUBO me ensinou

A Lição que um ROUBO me ensinou

Uma vez eu morava com a minha mãe e a

gente sempre saia no mesmo horário para

trabalhar que era quando a casa ficava

sozinha. A gente é recente a realizar

aquele grande sonho da casa própria,

minha casa minha vida e minha mãe sempre

foi aquele tipo de pessoa que trabalhou

a vida inteira para dar o melhor para os

filhos. Os pais geralmente são assim eles

abdicam de várias coisas na vida deles

pra dar pra gente. E a gente estava tão

feliz, tão extasiados, naquele momento que

a gente tinha conquistado famoso sonho

da casa própria, que a gente esqueceu de

um simples detalhe que era fazer o

seguro dessa casa. Muita gente teve

acesso a essa casa na fase da mobília e

da própria construção que no fim das

contas a gente nem tinha como suspeitar

de alguém. Mas um belo dia resolvi

chegar um pouco mais cedo no trabalho em

casa e quando cheguei lá me deparei que

a porta estava aberta ea tranca arrombada.

Nessa hora que eu vi isso é automático

porque a pulsação do coração ela vai lá

em cima a gente começa a imaginar mil

coisas, começam a criar várias ideias na

cabeça, coisas absurdas. E quando entrei

eu percebi que já não tinha televisão na

sala, não tinha televisão no quarto da

minha mãe, não tinha meu notebook, não

tinha o videogame que recém tinha

comprado, não tinha uma câmera nova que

eu também recém tinha comprado. Em suma não

tinham dez mil reais que foi o total do

prejuízo que a gente teve no dia que a

nossa casa foi roubada. E como a gente

não tinha feito seguro, esse simplesmente

foi um prejuízo que a gente levou no

bolso. E esse é o momento que a gente se

sente um lixo, que a gente vive num mundo

totalmente injusto, que os ladrões nunca

vão ser encontrados e nada vai acontecer

com eles. E foi justamente isso que

aconteceu, até hoje a gente não sabe o

que sucedeu. Nessa hora liguei para

minha mãe porque tinha que contar pra o

que aconteceu, e sabe quando você ouve a

voz de sua própria mãe no telefone e

aquela voz tá triste, pra baixo. Você pensa:

meu Deus do céu o que acabou de acontecer.

E aí ela veio pra casa e viu toda aquela

situação e ficou obviamente incrédula

com que tinha acontecido. A sensação da

da impotência é uma coisa que não tem

precedentes, é uma coisa horrível de se

sentir. Felizmente ninguém sofreu

fisicamente, e nessa hora a minha mãe

conseguiu aproveitar o momento pra

me dar uma lição muito importante que

jamais esquecerei. Ela desse Diogo, a gente

só vai comprar coisas novas nessa casa

quando a gente conseguiu comprar coisas

melhores.

Poxa! Eu queria minhas coisas de volta,

vou ter que aguentar agora quanto tempo

sem ter tudo aquilo que eu tinha? No dia

seguinte quando cheguei no trabalho um

colega meu falou assim Diogo, eu quero te

ajudar, pega essa TV de tubo e leva

para sua casa, espero que esteja te

ajudando de alguma forma. Eu quis pegar

aquilo em determinado momento, mas ao

mesmo tempo eu lembrei o que minha mãe me disse, que tem

sempre que querer alguma coisa melhor.

Eu estava precisando muito de uma câmera,

e precisei esperar meses e meses para

poder comprar uma nova. E assim se

passaram meses horríveis olhando sempre para

aquela casa, aqueles espaços que estavam

vazios, lembrando que toda aquela

situação que tinha acontecido. Eu sei que

pode parecer um papo meio fútil, mas a

gente sabe o valor que tem o nosso suor.

E quanto que valem as coisas e o tempo

que a gente demora para conseguir elas.

E aí nessa hora a solidariedade das pessoas

começa a aparecer e a gente começa a

descobrir um mundo legal dentro desse

mundo injusto que a gente conhece.

Ao mesmo tempo que ofereceram aquela TV de

tubo no trabalho também fizeram uma

vaquinha e juntaram quase 1.500 reais

para me ajudar. Com esse dinheiro até

poderia comprar um notebook, mas

certamente não seria melhor do que eu já

tinha, que tinha sido roubado. Com esse dinheiro consegui

quitar as últimas três parcelas que me

restaram pra pagar o meu carro. Eu queria

sentir que não tinha mais dívida com

ninguém. E aos poucos a gente foi

recuperando todas as coisas que a gente

tinha. Foi um trabalho de formiguinha, mas

a lição da minha mãe

no fim das contas ela fez muito sentido.

Porque isso nos fez perder totalmente

aquele trauma do incidente que tinha

acontecido e ainda me deixou com o

pensamento de querer sempre algo melhor.

De não me contentar simplesmente com as

coisas que o mundo quer me dar. De saber o

que eu realmente quero e fazer o

possível para ir atrás disso e conseguir.

De não regredir jamais mesmo que sejam nas

pequenas coisas. É muito difícil você

viver acostumado com alguma coisa, com

uma pessoa, e do nada ser separado

abruptamente disso. Mas aí nesses momentos

que deixam a gente pra baixo, que nos

tiram tudo a gente tem duas opções:

querer ser igual a antes...

ou tentar ser cada dia melhor. E essa foi a mensagem de

hoje pra ti e eu espero que realmente

você tenha sido impactado de alguma

forma. Que a gente sempre tem que querer

algo melhor que a gente já tem,

nunca regredir nas nossas vidas. Compartilha

com teus amigos porque a gente nunca

sabe as pessoas que podem estar

precisando receber essa mensagem e às

vezes um cachoalhão

ajuda bastante. Me manda

mensagem lá no Insta, vamos conversar,

vamos trocar umas ideias. Tá bom gente!

Um beijo e até a próxima :)


A Lição que um ROUBO me ensinou The lesson that a robbery taught me La leçon qu'un vol m'a apprise La lezione che mi ha insegnato una rapina 強盗が教えてくれた教訓 抢劫给我的教训

Uma vez eu morava com a minha mãe e a

gente sempre saia no mesmo horário para

trabalhar que era quando a casa ficava

sozinha. A gente é recente a realizar

aquele grande sonho da casa própria,

minha casa minha vida e minha mãe sempre

foi aquele tipo de pessoa que trabalhou

a vida inteira para dar o melhor para os

filhos. Os pais geralmente são assim eles

abdicam de várias coisas na vida deles

pra dar pra gente. E a gente estava tão

feliz, tão extasiados, naquele momento que happy, so ecstatic, in that moment that

a gente tinha conquistado famoso sonho

da casa própria, que a gente esqueceu de

um simples detalhe que era fazer o

seguro dessa casa. Muita gente teve

acesso a essa casa na fase da mobília e

da própria construção que no fim das

contas a gente nem tinha como suspeitar

de alguém. Mas um belo dia resolvi

chegar um pouco mais cedo no trabalho em

casa e quando cheguei lá me deparei que home and when I got there I found that

a porta estava aberta ea tranca arrombada. the door was open and the lock broken.

Nessa hora que eu vi isso é automático

porque a pulsação do coração ela vai lá

em cima a gente começa a imaginar mil

coisas, começam a criar várias ideias na

cabeça, coisas absurdas. E quando entrei

eu percebi que já não tinha televisão na

sala, não tinha televisão no quarto da

minha mãe, não tinha meu notebook, não

tinha o videogame que recém tinha

comprado, não tinha uma câmera nova que

eu também recém tinha comprado. Em suma não

tinham dez mil reais que foi o total do

prejuízo que a gente teve no dia que a

nossa casa foi roubada. E como a gente

não tinha feito seguro, esse simplesmente

foi um prejuízo que a gente levou no

bolso. E esse é o momento que a gente se

sente um lixo, que a gente vive num mundo

totalmente injusto, que os ladrões nunca

vão ser encontrados e nada vai acontecer

com eles. E foi justamente isso que

aconteceu, até hoje a gente não sabe o

que sucedeu. Nessa hora liguei para

minha mãe porque tinha que contar pra o

que aconteceu, e sabe quando você ouve a

voz de sua própria mãe no telefone e

aquela voz tá triste, pra baixo. Você pensa:

meu Deus do céu o que acabou de acontecer.

E aí ela veio pra casa e viu toda aquela

situação e ficou obviamente incrédula

com que tinha acontecido. A sensação da

da impotência é uma coisa que não tem

precedentes, é uma coisa horrível de se

sentir. Felizmente ninguém sofreu

fisicamente, e nessa hora a minha mãe

conseguiu aproveitar o momento pra

me dar uma lição muito importante que

jamais esquecerei. Ela desse Diogo, a gente

só vai comprar coisas novas nessa casa

quando a gente conseguiu comprar coisas

melhores.

Poxa! Eu queria minhas coisas de volta,

vou ter que aguentar agora quanto tempo How long will I have to hold on now

sem ter tudo aquilo que eu tinha? No dia

seguinte quando cheguei no trabalho um

colega meu falou assim Diogo, eu quero te

ajudar, pega essa TV de tubo e leva

para sua casa, espero que esteja te

ajudando de alguma forma. Eu quis pegar

aquilo em determinado momento, mas ao

mesmo tempo eu lembrei o que minha mãe me disse, que tem

sempre que querer alguma coisa melhor.

Eu estava precisando muito de uma câmera,

e precisei esperar meses e meses para

poder comprar uma nova. E assim se

passaram meses horríveis olhando sempre para

aquela casa, aqueles espaços que estavam

vazios, lembrando que toda aquela

situação que tinha acontecido. Eu sei que

pode parecer um papo meio fútil, mas a

gente sabe o valor que tem o nosso suor.

E quanto que valem as coisas e o tempo

que a gente demora para conseguir elas.

E aí nessa hora a solidariedade das pessoas And then at that time the solidarity of the people

começa a aparecer e a gente começa a

descobrir um mundo legal dentro desse

mundo injusto que a gente conhece.

Ao mesmo tempo que ofereceram aquela TV de

tubo no trabalho também fizeram uma

vaquinha e juntaram quase 1.500 reais kitty and collected almost 1,500 reais

para me ajudar. Com esse dinheiro até

poderia comprar um notebook, mas

certamente não seria melhor do que eu já

tinha, que tinha sido roubado. Com esse dinheiro consegui

quitar as últimas três parcelas que me

restaram pra pagar o meu carro. Eu queria

sentir que não tinha mais dívida com

ninguém. E aos poucos a gente foi

recuperando todas as coisas que a gente

tinha. Foi um trabalho de formiguinha, mas

a lição da minha mãe

no fim das contas ela fez muito sentido.

Porque isso nos fez perder totalmente

aquele trauma do incidente que tinha

acontecido e ainda me deixou com o

pensamento de querer sempre algo melhor.

De não me contentar simplesmente com as

coisas que o mundo quer me dar. De saber o

que eu realmente quero e fazer o

possível para ir atrás disso e conseguir.

De não regredir jamais mesmo que sejam nas

pequenas coisas. É muito difícil você

viver acostumado com alguma coisa, com

uma pessoa, e do nada ser separado

abruptamente disso. Mas aí nesses momentos

que deixam a gente pra baixo, que nos

tiram tudo a gente tem duas opções:

querer ser igual a antes...

ou tentar ser cada dia melhor. E essa foi a mensagem de

hoje pra ti e eu espero que realmente

você tenha sido impactado de alguma

forma. Que a gente sempre tem que querer

algo melhor que a gente já tem,

nunca regredir nas nossas vidas. Compartilha

com teus amigos porque a gente nunca

sabe as pessoas que podem estar

precisando receber essa mensagem e às

vezes um cachoalhão times a bunch

ajuda bastante. Me manda

mensagem lá no Insta, vamos conversar,

vamos trocar umas ideias. Tá bom gente!

Um beijo e até a próxima :)