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Astronomia e Educação (Socratica Português), O que são as estrelas de nêutrons? (Astronomia)

O que são as estrelas de nêutrons? (Astronomia)

[O que são as estrelas de nêutrons - Astronomia].

Os antigos acreditavam que as estrelas da noite fossem eternas e imutáveis.

Hoje, sabemos que não é assim.

Estrelas nascem, vivem suas vidas e morrem.

A forma como uma estrela morre dependende muito da sua massa.

Uma estrela de pouca massa morre como uma anã branca.

Uma estrela de muita massa, como um buraco negro.

Se estiver entre essas massas, a estrela vira uma estrela de nêutrons.

Estrelas passam suas vidas fundindo elementos, ou forjando matéria.

Esse processo começa com o mais simples dos átomos: o hidrogênio.

A fusão dos nucleos de hidrogênio produz hélio, e libera energia.

É essa energia que faz com que as estrelas brilhem.

Se a estrela é suficientemente grande, ela continuará forjando matéria criando elementos mais pesados como: hélio, carbono, neón, oxigênio…

Mas em algum momento, a estrela perderá o seu fôlego.

A fusão de elementos cessará, a evolução da estrela chegará ao fim e ela morrerá.

As estrelas menores terminam suas vidas como anãs brancas, uma bola brilhante de matéria branca e quente que se esfria lentamente ao longo de bilhões de anos.

Apesar da fusão de elementos já ter cessado nas anãs brancas, elas continuam brilhando por conta da sua temperatura astronomicamente alta.

Essa é a morte que esperamos para o nosso sol.

Para as estrelas bem maiores, o fim da fusão dos elementos permite que a gravidade cause sérios estragos.

Sem a restrição da fusão de elementos, a gravidade da estrela desconstrói as partículas e compacta tudo junto da forma mais apertada possível dentro do que a natureza lhe permite fazer.

O resultado disso, é um buraco negro.

A gravidade de um buraco negro é tão forte que qualquer coisa que se aproxime é sugada para o seu interior - inclusive a luz.

Essa zona de perigo é chamada de Raio de Schwarzchild.

Entre as anãs brancas e o buracos negros, temos as estrelas de nêutrons.

Estas estrelas são compostas primordialmente de nêutrons, que são partículas neutras.

Ernest Rutherford previu a existência de nêutrons em 1920, e doze anos mais tarde, esses nêutrons foram observados por James Chadwick.

Podemos encontrar nêutrons nos núcleos da maioria dos átomos.

Eles também podem ser criados a partir de um processo chamado de “captura eletrônica”.

Nesse processo um elétron de um átomo se combina com um próton do núcleo formando um nêutron e um neutrino.

Neutrinos são extremamente rápidos e ardilosos e simplesmente saem voando… mas o nêutron acaba ficando para trás.

Essa é a chave para entendermos como estrelas de nêutrons se criam.

Imagine que temos uma estrela morta aproximadamente 50% maior em massa do que o nosso Sol.

A gravidade dessa estrela é forte o suficiente como para esmagar os elétrons e prótons juntos, formando assim nêutrons e neutrinos.

Esses neutrinos, saem pelo espaço adentro, deixando para trás uma esfera de nêutrons.

A gravidade continua esmagando esses nêutrons, mas eventualmente encontra um obstáculo - o princípio de exclusão de Pauli.

Simplificando bastante , o princípio diz que as partículas não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

E agora você tem uma estrela de nêutrons! Vamos quantificar essa transição de anã branca para estrela de nêutron e buraco negro.

Vamos supor que temos uma estrela morta e um medidor imaginário que nos permite mudar a massa dessa estrela.

Vamos colocar esse medidor na massa solar 1 - a massa exata do nosso Sol.

Isso produz uma anã branca, uma esfera giratória de massa quente e branca mais ou menos do tamanho da Terra.

Ao girarmos o medidor e aumentarmos a massa, a gravidade fica mais forte, a anã branca menor e começa a girar mais rápido.

Uma vez que aumentamos o medidor para 1.39 massas solares, a gravidade se torna forte o suficiente para combinar os elétrons e prótons formando assim, nêutrons e neutrinos.

Esse valor no nosso medidor é chamado de Limite de Chandrasekar.

Essa estrela morta acaba de virar uma estrela de nêutrons.

Ela diminui para uma esfera de rádio aproximado de 10 quilômetros, e pode chegar a girar centenas de vezes por segundo.

Se aumentarmos esse medidor ainda mais, a gravidade, eventualmente, chegará a ser forte o suficiente para colapsar os nêutrons e a estrela de nêutrons se desfaz e se transforma em um buraco negro.

Esse ponto no medidor é chamado de Limite de Tolman-Oppenheimer-Volkoff.

A medida exata desse limite ainda não é conhecida, mas sabemos que abrange de 1.5 a 3.0 massas solares.

Se fôssemos observar os componentes que formam uma estrela de nêutrons, nos daríamos conta de que ela não é feita 100% de nêutrons.

O componente principal, obviamente é o nêutron, mas há também prótons e elétrons na mistura.

Por girar rapidamente e por contêr essas partículas eletricamente carregadas, existirá em torno da estrela um grande campo magnético.

Assim como na Terra, o campo magnético não precisa se alinhar com o eixo de rotação.

Quando a estrela gira, o feixe de energia é espalhado no espaço, como se fosse um farol.

Elas emitem um fluxo de energia constante.

Por conta desse fluxo de energia, as estrelas de nêutrons às vezes são chamadas de pulsares.

Estrelas de nêutrons, assim como os próprios nêutrons, foram previstas muito antes de serem observadas.

Quase ao mesmo tempo em que os nêutrons foram primeiramente observados, os astrônomos Walter Baade e Fritz Zwicky previram que uma supernova pudesse gerar uma estrela de nêutrons.

Em 1967, um pulsar foi observado.

E desde então, muitas outras foram descobertas.

O Universo é um lugar bem grande… assim como esse botão para você se subscrever.

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Os antigos acreditavam que as estrelas da noite fossem eternas e imutáveis.

Hoje, sabemos que não é assim.

Estrelas nascem, vivem suas vidas e morrem.

A forma como uma estrela morre dependende muito da sua massa.

Uma estrela de pouca massa morre como uma anã branca.

Uma estrela de muita massa, como um buraco negro.

Se estiver entre essas massas, a estrela vira uma estrela de nêutrons.

Estrelas passam suas vidas fundindo elementos, ou forjando matéria.

Esse processo começa com o mais simples dos átomos: o hidrogênio.

A fusão dos nucleos de hidrogênio produz hélio, e libera energia.

É essa energia que faz com que as estrelas brilhem.

Se a estrela é suficientemente grande, ela continuará forjando matéria criando elementos mais pesados como: hélio, carbono, neón, oxigênio…

Mas em algum momento, a estrela perderá o seu fôlego.

A fusão de elementos cessará, a evolução da estrela chegará ao fim e ela morrerá.

As estrelas menores terminam suas vidas como anãs brancas, uma bola brilhante de matéria branca e quente que se esfria lentamente ao longo de bilhões de anos.

Apesar da fusão de elementos já ter cessado nas anãs brancas, elas continuam brilhando por conta da sua temperatura astronomicamente alta.

Essa é a morte que esperamos para o nosso sol.

Para as estrelas bem maiores, o fim da fusão dos elementos permite que a gravidade cause sérios estragos.

Sem a restrição da fusão de elementos, a gravidade da estrela desconstrói as partículas e compacta tudo junto da forma mais apertada possível dentro do que a natureza lhe permite fazer.

O resultado disso, é um buraco negro.

A gravidade de um buraco negro é tão forte que qualquer coisa que se aproxime é sugada para o seu interior - inclusive a luz.

Essa zona de perigo é chamada de Raio de Schwarzchild.

Entre as anãs brancas e o buracos negros, temos as estrelas de nêutrons.

Estas estrelas são compostas primordialmente de nêutrons, que são partículas neutras.

Ernest Rutherford previu a existência de nêutrons em 1920, e doze anos mais tarde, esses nêutrons foram observados por James Chadwick.

Podemos encontrar nêutrons nos núcleos da maioria dos átomos.

Eles também podem ser criados a partir de um processo chamado de “captura eletrônica”.

Nesse processo um elétron de um átomo se combina com um próton do núcleo formando um nêutron e um neutrino.

Neutrinos são extremamente rápidos e ardilosos e simplesmente saem voando… mas o nêutron acaba ficando para trás.

Essa é a chave para entendermos como estrelas de nêutrons se criam.

Imagine que temos uma estrela morta aproximadamente 50% maior em massa do que o nosso Sol.

A gravidade dessa estrela é forte o suficiente como para esmagar os elétrons e prótons juntos, formando assim nêutrons e neutrinos.

Esses neutrinos, saem pelo espaço adentro, deixando para trás uma esfera de nêutrons. Estos neutrinos vuelan al espacio, dejando tras de sí una esfera de neutrones.

A gravidade continua esmagando esses nêutrons, mas eventualmente encontra um obstáculo - o princípio de exclusão de Pauli.

Simplificando bastante , o princípio diz que as partículas não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

E agora você tem uma estrela de nêutrons! Vamos quantificar essa transição de anã branca para estrela de nêutron e buraco negro.

Vamos supor que temos uma estrela morta e um medidor imaginário que nos permite mudar a massa dessa estrela.

Vamos colocar esse medidor na massa solar 1 - a massa exata do nosso Sol.

Isso produz uma anã branca, uma esfera giratória de massa quente e branca mais ou menos do tamanho da Terra.

Ao girarmos o medidor e aumentarmos a massa, a gravidade fica mais forte, a anã branca menor e começa a girar mais rápido.

Uma vez que aumentamos o medidor para 1.39 massas solares, a gravidade se torna forte o suficiente para combinar os elétrons e prótons formando assim, nêutrons e neutrinos.

Esse valor no nosso medidor é chamado de Limite de Chandrasekar.

Essa estrela morta acaba de virar uma estrela de nêutrons.

Ela diminui para uma esfera de rádio aproximado de 10 quilômetros, e pode chegar a girar centenas de vezes por segundo.

Se aumentarmos esse medidor ainda mais, a gravidade, eventualmente, chegará a ser forte o suficiente para colapsar os nêutrons e a estrela de nêutrons se desfaz e se transforma em um buraco negro.

Esse ponto no medidor é chamado de Limite de Tolman-Oppenheimer-Volkoff.

A medida exata desse limite ainda não é conhecida, mas sabemos que abrange de 1.5 a 3.0 massas solares.

Se fôssemos observar os componentes que formam uma estrela de nêutrons, nos daríamos conta de que ela não é feita 100% de nêutrons.

O componente principal, obviamente é o nêutron, mas há também prótons e elétrons na mistura.

Por girar rapidamente e por contêr essas partículas eletricamente carregadas, existirá em torno da estrela um grande campo magnético.

Assim como na Terra, o campo magnético não precisa se alinhar com o eixo de rotação.

Quando a estrela gira, o feixe de energia é espalhado no espaço, como se fosse um farol.

Elas emitem um fluxo de energia constante.

Por conta desse fluxo de energia, as estrelas de nêutrons às vezes são chamadas de pulsares.

Estrelas de nêutrons, assim como os próprios nêutrons, foram previstas muito antes de serem observadas.

Quase ao mesmo tempo em que os nêutrons foram primeiramente observados, os astrônomos Walter Baade e Fritz Zwicky previram que uma supernova pudesse gerar uma estrela de nêutrons.

Em 1967, um pulsar foi observado.

E desde então, muitas outras foram descobertas.

O Universo é um lugar bem grande… assim como esse botão para você se subscrever.

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