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BBC News 2020 (Brasil), Trump ou Biden? A escolha dos brasileiros que votam nos EUA

Trump ou Biden? A escolha dos brasileiros que votam nos EUA

Se dependesse apenas da comunidade brasileira nos Estados Unidos, a eleição presidencial

americana, que acontece no próximo dia 3, já estaria definida.

Isso porque 71% dos brasileiros que vivem no país e possuem direito a voto dizem escolher

o democrata Joe Biden, enquanto 27% optam pelo republicano Donald Trump, que concorre

à reeleição.

É o que mostra uma pesquisa feita pelo Instituto Ideia e que trago pra vocês em primeira mão.

Eu sou Mariana Sanches, correspondente da BBC News Brasil aqui em Washington e nesse

vídeo vou falar das preferências eleitorais dos brasileiros que vivem nos Estados Unidos

e que pistas o comportamento desse grupo nos dá sobre a disputa política e seus resultados.

O Ideia ouviu 800 brasileiros maiores de 16 anos, entre os dias 26 e 27 de outubro, em

9 estados americanos e no Distrito de Columbia, onde fica a capital do país.

A margem de erro é de três pontos percentuais.

O retrato obtido pela pesquisa mostra o democrata Biden com vantagem de 44 pontos percentuais

sobre o adversário Trump, em um quadro muito mais confortável do que aponta o agregado

de pesquisas nacionais do site FiveThityEight, no qual Biden lidera com folga de nove pontos

percentuais.

A explicação para a ampla preferência ao democrata é a seguinte: 77% dos entrevistados

se disseram contrários ao aumento nas restrições do governo americano sobre a imigração legal

ou ilegal.

Questionados sobre quais devem ser as prioridades do próximo presidente, os brasileiros colocam

em primeiro lugar, em empate técnico, a busca por uma vacina anti-covid (23%), a recuperação

da economia (22%) e a melhoria do sistema de saúde (19%).

Na sequência, estão itens diretamente ligados à questão da imigração.

Para 15%, a reforma do sistema migratório americano é o mais urgente e, para 13%, o

presidente deve se dedicar a criar um caminho para regularizar os indocumentados.

Foi exatamente esse o teor da proposta de Biden no último debate presidencial entre

os candidatos.

O democrata afirmou que levará adiante uma reforma do sistema e que enviará ao Congresso

uma proposta para dar cidadania americana a 11 milhões de imigrantes que vivem de modo

ilegal nos EUA hoje.

De acordo com Maurício Moura, fundador do Instituto Ideia e pesquisador da Universidade

George Washington, embora esses brasileiros que podem votar já sejam cidadãos e não

estejam em risco de deportação, muitos deles são filhos de imigrantes sem documentos.

Ou são os chamados Dreamers, adultos jovens trazidos para os Estados Unidos ainda na infância

em condição irregular.

Por isso, a ameaça que as políticas de deportação representaram ou ainda representam para as

suas famílias é muito real.

De acordo com Moura, a comunidade brasileira, composta por cerca de 1,2 milhão de pessoas,

associa Trump a uma ideia de tolerância zero com os imigrantes.

O republicano se elegeu em 2016 prometendo construir um muro na fronteira com o México

e colocar pra fora do país o que chamou de "bad hombres", em uma referência a latinos

indocumentados nos EUA.

Em 2018, ele instituiu uma política de separação de milhares de famílias, inclusive brasileiras,

que atravessaram sem autorização do governo americano a fronteira com o México.

Além disso, em 2019, os americanos passaram a submeter brasileiros a deportação sumária,

isto é, sem direito a audiência na Justiça.

E em 2020, também passaram a forçar imigrantes do país em busca de asilo a aguardar o desfecho

do processo em território mexicano.

E embora o governo Barack Obama, do qual Biden era o vice-presidente, tenha registrado recorde

em deportações, para os brasileiros o programa defendido por Trump é ainda mais agressivo

e ameaçador.

A pesquisa também traz uma curiosidade sobre os brasileiros: a sua possível capacidade

de adivinhar quem deve ganhar a eleição.

Eu explico: no geral, a comunidade reside nos subúrbios, áreas no entorno de grandes

cidades, como Miami, na Flórida, e Boston, em Massachussets.

Os subúrbios funcionam como uma espécie de região pendular, nem tão democratas quanto

as cidades, nem tão republicanos quanto as zonas rurais.

É exatamente por essa característica que os eleitores do subúrbio têm enorme peso:

eles são normalmente o fiel da balança eleitoral.

Em 2016, os eleitores dessas áreas foram cruciais para a vitória de Trump sobre Hillary.

Mas em 2020, parte desse eleitorado, especialmente as mulheres brancas, parece ter desembarcado

da candidatura republicana.

Há duas semanas, em um comício na Pensilvânia, o próprio Trump reconheceu o problema:

"As mulheres suburbanas, elas deveriam gostar de mim mais do que qualquer um aqui esta noite,

porque eu acabei com a regulamentação que trouxe o crime para os subúrbios.

Eu permiti a elas viverem o sonho americano.

Mulheres suburbanas, vocês poderiam, por favor, gostar de mim?"

Moura me explicou que, como vivem nessas áreas, os brasileiros tendem a ter uma boa noção

da temperatura da disputa entre seus vizinhos.

Em 2016, o Ideia descobriu que 78% da comunidade brasileira votava por Hillary Clinton.

Apesar disso, 52% dos brasileiros ouvidos garantiam que era Donald Trump quem venceria.

Eles contrariaram com acerto o que era dito pelos institutos de pesquisa, que davam Hillary

como favorita.

Agora 65% dos brasileiros cravam a vitória de Biden.

Esses números representam uma mudança em relação ao que a própria comunidade previa

em setembro de 2020: naquele momento, Trump era visto por 55% dos

brasileiros como o favorito.

Entre uma pesquisa e outra dois acontecimentos parecem ter pesado sobre o destino da disputa

e a percepção dos brasileiros.

O primeiro foi o debate presidencial entre Trump e Biden no fim de setembro.

Na ocasião, Trump interrompeu o oponente dezenas de vezes e produziu um resultado caótico

para os eleitores, que reagiram negativamente.

A avaliação da própria campanha do republicano foi a de que seu comportamento o atrapalhou.

Tanto assim que no debate mais recente, o presidente mudou completamente sua postura

diante do oponente e das câmeras.

O segundo acontecimento foi a contaminação de Trump por coronavírus no início de outubro.

Segundo Moura, "a doença pegou mal para Trump", já que jogou de volta para o centro do debate

um tema em que ele não vai bem.

A condução do presidente em relação à pandemia é mal avaliada pelos americanos

no geral, mas sua imagem é ainda mais negativa na comunidade brasileira:

Agora, 82% dos brasileiros dizem que Trump teve desempenho ruim na crise sanitária e

apenas 9% o aprovam.

Em setembro, antes de sua infecção, os números eram ligeiramente melhores para Trump.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes na pandemia em número absolutos.

E ali os latinos são um dos grupos mais duramente atingidos pela doença:

22% dos adultos nesse grupo já pegaram o novo coronavírus, contra 14% da população

americana em geral, segundo o instituto Pew Research.

Mas nem tudo é má notícia pra Trump entre os eleitores brasileiros.

Apesar dos contras, nos últimos quatro anos Trump conseguiu ganhar terreno entre os brasileiros

que vivem nos EUA.

Em outubro de 2016, a intenção de votos para o republicano era de apenas 10%, segundo

o Idea.

Agora, 27% dos brasileiros nos EUA afirmam votar por ele.

Os números, aliás, se aproximam dos cerca de 30% da comunidade latina que tem apoiado

Trump no país.

A preferência tem muito a ver com a gestão da economia por Trump no pré-pandemia, quando

o país registrava crescimento constante e pleno emprego.

Segundo Moura, "uma anedota comum entre os brasileiros é que conforme eles prosperam

de vida deixam de ser democratas e se tornam republicanos".

Mas passa também pelo conservadorismo religioso, pelo estilo de liderança do republicano e

pela associação com Bolsonaro.

É isso, pessoal.

Estamos a menos de uma semana dessa eleição histórica e vou seguir em busca de boas histórias

sobre elas para trazer pra vocês.

Tchau.


Trump ou Biden? A escolha dos brasileiros que votam nos EUA Trump oder Biden? Die Wahl der Brasilianer, die in den USA wählen Trump or Biden? The choice of Brazilians voting in the USA Trump o Biden? La scelta dei brasiliani che votano negli USA トランプかバイデンか?アメリカで投票するブラジル人の選択

Se dependesse apenas da comunidade brasileira nos Estados Unidos, a eleição presidencial Wenn es nur nach der brasilianischen Gemeinschaft in den Vereinigten Staaten ginge, würde die Präsidentschaftswahl

americana, que acontece no próximo dia 3, já estaria definida. Der amerikanische Film, der am 3. Mai spielt, ist bereits abgedreht.

Isso porque 71% dos brasileiros que vivem no país e possuem direito a voto dizem escolher Das liegt daran, dass 71 Prozent der Brasilianer, die im Land leben und das Wahlrecht haben, sagen, sie wählen

o democrata Joe Biden, enquanto 27% optam pelo republicano Donald Trump, que concorre Demokraten Joe Biden, während sich 27 Prozent für den Republikaner Donald Trump entschieden, der für das Amt des Präsidenten kandidiert.

à reeleição. zur Wiederwahl.

É o que mostra uma pesquisa feita pelo Instituto Ideia e que trago pra vocês em primeira mão. Das geht aus einer Umfrage des Ideia-Instituts hervor, die ich Ihnen aus erster Hand präsentiere.

Eu sou Mariana Sanches, correspondente da BBC News Brasil aqui em Washington e nesse

vídeo vou falar das preferências eleitorais dos brasileiros que vivem nos Estados Unidos Video Ich werde über die Wahlpräferenzen der in den Vereinigten Staaten lebenden Brasilianer sprechen

e que pistas o comportamento desse grupo nos dá sobre a disputa política e seus resultados. und welche Hinweise uns das Verhalten dieser Gruppe auf die politische Auseinandersetzung und ihre Ergebnisse gibt.

O Ideia ouviu 800 brasileiros maiores de 16 anos, entre os dias 26 e 27 de outubro, em Ideia listened to 800 Brazilians over the age of 16, between October 26 and 27, in

9 estados americanos e no Distrito de Columbia, onde fica a capital do país.

A margem de erro é de três pontos percentuais. Die Fehlermarge beträgt drei Prozentpunkte.

O retrato obtido pela pesquisa mostra o democrata Biden com vantagem de 44 pontos percentuais Das von der Umfrage erhaltene Porträt zeigt den Demokraten Biden mit einem Vorsprung von 44 Prozentpunkten

sobre o adversário Trump, em um quadro muito mais confortável do que aponta o agregado über seinen Konkurrenten Trump, und zwar in einem viel komfortableren Bild, als es die Gesamtwerte zeigen

de pesquisas nacionais do site FiveThityEight, no qual Biden lidera com folga de nove pontos der nationalen Umfragen der Website FiveThityEight, in denen Biden mit einem Vorsprung von neun Punkten führt

percentuais.

A explicação para a ampla preferência ao democrata é a seguinte: 77% dos entrevistados

se disseram contrários ao aumento nas restrições do governo americano sobre a imigração legal sprachen sich gegen die verschärften Beschränkungen der legalen Einwanderung durch die US-Regierung aus

ou ilegal.

Questionados sobre quais devem ser as prioridades do próximo presidente, os brasileiros colocam Auf die Frage, was die Prioritäten des nächsten Präsidenten sein sollten, sagen die Brasilianer

em primeiro lugar, em empate técnico, a busca por uma vacina anti-covid (23%), a recuperação die Suche nach einem Impfstoff gegen Kuhpocken (23 %), die Wiederherstellung

da economia (22%) e a melhoria do sistema de saúde (19%).

Na sequência, estão itens diretamente ligados à questão da imigração. Als Nächstes folgen Punkte, die direkt mit dem Thema Einwanderung zusammenhängen.

Para 15%, a reforma do sistema migratório americano é o mais urgente e, para 13%, o

presidente deve se dedicar a criar um caminho para regularizar os indocumentados.

Foi exatamente esse o teor da proposta de Biden no último debate presidencial entre Dies war genau der Tenor von Bidens Vorschlag in der letzten Präsidentschaftsdebatte zwischen

os candidatos.

O democrata afirmou que levará adiante uma reforma do sistema e que enviará ao Congresso

uma proposta para dar cidadania americana a 11 milhões de imigrantes que vivem de modo

ilegal nos EUA hoje.

De acordo com Maurício Moura, fundador do Instituto Ideia e pesquisador da Universidade

George Washington, embora esses brasileiros que podem votar já sejam cidadãos e não

estejam em risco de deportação, muitos deles são filhos de imigrantes sem documentos.

Ou são os chamados Dreamers, adultos jovens trazidos para os Estados Unidos ainda na infância

em condição irregular. in einem unregelmäßigen Zustand.

Por isso, a ameaça que as políticas de deportação representaram ou ainda representam para as Aus diesem Grund ist die Bedrohung, die die Abschiebungspolitik für die Bürgerinnen und Bürger darstellte und immer noch darstellt, eine

suas famílias é muito real.

De acordo com Moura, a comunidade brasileira, composta por cerca de 1,2 milhão de pessoas, Nach Angaben von Moura besteht die brasilianische Gemeinschaft aus rund 1,2 Millionen Menschen,

associa Trump a uma ideia de tolerância zero com os imigrantes.

O republicano se elegeu em 2016 prometendo construir um muro na fronteira com o México

e colocar pra fora do país o que chamou de "bad hombres", em uma referência a latinos

indocumentados nos EUA.

Em 2018, ele instituiu uma política de separação de milhares de famílias, inclusive brasileiras,

que atravessaram sem autorização do governo americano a fronteira com o México.

Além disso, em 2019, os americanos passaram a submeter brasileiros a deportação sumária, Darüber hinaus haben die Amerikaner 2019 damit begonnen, Brasilianer im Schnellverfahren abzuschieben,

isto é, sem direito a audiência na Justiça. das heißt, ohne das Recht auf eine gerichtliche Anhörung.

E em 2020, também passaram a forçar imigrantes do país em busca de asilo a aguardar o desfecho Und ab 2020 werden sie auch asylsuchende Einwanderer aus dem Land zwingen, auf den Ausgang des Verfahrens zu warten

do processo em território mexicano.

E embora o governo Barack Obama, do qual Biden era o vice-presidente, tenha registrado recorde

em deportações, para os brasileiros o programa defendido por Trump é ainda mais agressivo

e ameaçador.

A pesquisa também traz uma curiosidade sobre os brasileiros: a sua possível capacidade

de adivinhar quem deve ganhar a eleição. zu raten, wer die Wahl gewinnen sollte.

Eu explico: no geral, a comunidade reside nos subúrbios, áreas no entorno de grandes

cidades, como Miami, na Flórida, e Boston, em Massachussets.

Os subúrbios funcionam como uma espécie de região pendular, nem tão democratas quanto Die Vorstädte fungieren als eine Art Pendlergürtel, nicht ganz so demokratisch wie

as cidades, nem tão republicanos quanto as zonas rurais. Städte, noch so republikanisch wie ländliche Gebiete.

É exatamente por essa característica que os eleitores do subúrbio têm enorme peso: Gerade wegen dieser Eigenschaft haben die Wähler in den Vorstädten ein enormes Gewicht:

eles são normalmente o fiel da balança eleitoral. Sie sind in der Regel das Zünglein an der Waage bei den Wahlen.

Em 2016, os eleitores dessas áreas foram cruciais para a vitória de Trump sobre Hillary.

Mas em 2020, parte desse eleitorado, especialmente as mulheres brancas, parece ter desembarcado Aber im Jahr 2020 scheint ein Teil dieser Wählerschaft, insbesondere weiße Frauen, von Bord gegangen zu sein

da candidatura republicana.

Há duas semanas, em um comício na Pensilvânia, o próprio Trump reconheceu o problema: Vor zwei Wochen hat Trump bei einer Kundgebung in Pennsylvania das Problem selbst erkannt:

"As mulheres suburbanas, elas deveriam gostar de mim mais do que qualquer um aqui esta noite, "Die Frauen aus den Vorstädten sollten mich heute Abend mehr mögen als alle anderen hier,

porque eu acabei com a regulamentação que trouxe o crime para os subúrbios.

Eu permiti a elas viverem o sonho americano.

Mulheres suburbanas, vocês poderiam, por favor, gostar de mim?"

Moura me explicou que, como vivem nessas áreas, os brasileiros tendem a ter uma boa noção

da temperatura da disputa entre seus vizinhos.

Em 2016, o Ideia descobriu que 78% da comunidade brasileira votava por Hillary Clinton.

Apesar disso, 52% dos brasileiros ouvidos garantiam que era Donald Trump quem venceria. Trotzdem sagten 52 Prozent der befragten Brasilianer, dass Donald Trump gewinnen würde.

Eles contrariaram com acerto o que era dito pelos institutos de pesquisa, que davam Hillary Sie widersprachen zu Recht den Aussagen der Meinungsforschungsinstitute, die Hillary

como favorita.

Agora 65% dos brasileiros cravam a vitória de Biden. Jetzt glauben 65 Prozent der Brasilianer, dass Biden gewinnen wird. Ahora, el 65% de los brasileños apuestan por la victoria de Biden.

Esses números representam uma mudança em relação ao que a própria comunidade previa

em setembro de 2020: naquele momento, Trump era visto por 55% dos

brasileiros como o favorito.

Entre uma pesquisa e outra dois acontecimentos parecem ter pesado sobre o destino da disputa Zwischen den einzelnen Umfragen scheinen zwei Ereignisse das Schicksal des Rennens zu beeinflussen

e a percepção dos brasileiros.

O primeiro foi o debate presidencial entre Trump e Biden no fim de setembro.

Na ocasião, Trump interrompeu o oponente dezenas de vezes e produziu um resultado caótico

para os eleitores, que reagiram negativamente.

A avaliação da própria campanha do republicano foi a de que seu comportamento o atrapalhou. Die republikanische Kampagne kam zu dem Schluss, dass sein Verhalten im Wege stand.

Tanto assim que no debate mais recente, o presidente mudou completamente sua postura

diante do oponente e das câmeras.

O segundo acontecimento foi a contaminação de Trump por coronavírus no início de outubro.

Segundo Moura, "a doença pegou mal para Trump", já que jogou de volta para o centro do debate Laut Moura "war die Krankheit schlecht für Trump", da sie ihn wieder ins Zentrum der Debatte rückte

um tema em que ele não vai bem. ein Thema, bei dem er nicht gut abschneidet.

A condução do presidente em relação à pandemia é mal avaliada pelos americanos

no geral, mas sua imagem é ainda mais negativa na comunidade brasileira:

Agora, 82% dos brasileiros dizem que Trump teve desempenho ruim na crise sanitária e Jetzt sagen 82 Prozent der Brasilianer, dass Trump in der Gesundheitskrise schlecht abgeschnitten hat und

apenas 9% o aprovam.

Em setembro, antes de sua infecção, os números eram ligeiramente melhores para Trump.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes na pandemia em número absolutos.

E ali os latinos são um dos grupos mais duramente atingidos pela doença: Und dort sind die Latinos eine der am stärksten von der Krankheit betroffenen Gruppen:

22% dos adultos nesse grupo já pegaram o novo coronavírus, contra 14% da população

americana em geral, segundo o instituto Pew Research.

Mas nem tudo é má notícia pra Trump entre os eleitores brasileiros. Aber es gibt nicht nur schlechte Nachrichten für Trump unter den brasilianischen Wählern.

Apesar dos contras, nos últimos quatro anos Trump conseguiu ganhar terreno entre os brasileiros

que vivem nos EUA.

Em outubro de 2016, a intenção de votos para o republicano era de apenas 10%, segundo Im Oktober 2016 lag die Absicht, für die Republikaner zu stimmen, bei nur 10 Prozent, wie die

o Idea.

Agora, 27% dos brasileiros nos EUA afirmam votar por ele. Jetzt sagen 27 Prozent der Brasilianer in den USA, dass sie für ihn gestimmt haben.

Os números, aliás, se aproximam dos cerca de 30% da comunidade latina que tem apoiado

Trump no país.

A preferência tem muito a ver com a gestão da economia por Trump no pré-pandemia, quando

o país registrava crescimento constante e pleno emprego. das Land ein konstantes Wachstum und Vollbeschäftigung verzeichnete.

Segundo Moura, "uma anedota comum entre os brasileiros é que conforme eles prosperam Laut Moura "ist ein gängiger Witz unter Brasilianern, dass sie mit zunehmendem Wohlstand

de vida deixam de ser democratas e se tornam republicanos". des Lebens aufhören, Demokraten zu sein und zu Republikanern werden".

Mas passa também pelo conservadorismo religioso, pelo estilo de liderança do republicano e Dazu gehören aber auch der religiöse Konservatismus, der republikanische Führungsstil und

pela associação com Bolsonaro.

É isso, pessoal.

Estamos a menos de uma semana dessa eleição histórica e vou seguir em busca de boas histórias Wir sind weniger als eine Woche von dieser historischen Wahl entfernt, und ich werde weiter nach guten Geschichten suchen

sobre elas para trazer pra vocês.

Tchau.