×

Usamos cookies para ayudar a mejorar LingQ. Al visitar este sitio, aceptas nuestras politicas de cookie.


image

Conversa Brasileira, Relationships 2: Eloísa’s the black sheep of the family

Relationships 2: Eloísa's the black sheep of the family

Oh, então, Alexandre, você não sabe: recebi outra carta daquela minha tia, a Eloísa...

De Curitiba?

De Curitiba. Não, você não sabe o que ela me disse dessa vez. Dá uma olhada.

Certo. Uh, incrível, não?

Terminou de novo com o namorado. " Já é o quarto, quinto namorado que ela tem, abandonou o filho lá em Curitiba, se apaixonou por esse carioca, foi viver no Rio com ele e agora terminou de novo. E o pior, essa mulher tem quarenta anos e me escreve uma carta pedindo conselho: o que que ela faz agora? Deixou o filho lá, foi pro Rio, arrumou emprego no Rio e, de repente, acabou a paixão, não sabe mais o que fazer...

E o que a sua mãe pensa disso?

Bom, minha mãe sempre diz que essa minha tia é a mais imatura da família, né? Bom, se vê… Se ela pede, pede conselho pra uma menina de vinte e tantos anos, tendo quarenta, você vê que é um pouco imatura. Mas eu não sei o que dizer pra ela agora, tá nesse dilema se volta pra Curitiba ou não…

Uh, ela seria aí a “ovelha negra” da família?

É mais ou menos a “ovelha negra” da família. Já, como eu falei, já é o quarto ou quinto namorado com quem ela vai viver e abandona, & e dessa vez tem o filho envolvido na história, né? Sim, sim... Não, isso é grave.

Eh, o filho é complicado... Mas, eu não sei, o que que você, o que você sugeriria pra ela se, ' se tivesse no meu lugar? Eu não sei o que dizer...

Bom, é uma situação difícil, não? Eu acho que quem deve sofrer muito com isso é a criança, né?

Sim, claro!

Então eu acho que, em primeiro lugar, tem que se, tem que se pensar na criança, ( né?

Mas eu não sei... Ela me pergunta: “Não, o que que eu faço agora? Fico aqui no Rio...”, já que ela já tem um emprego, “... ou tento voltar pra Curitiba?”, onde tá toda a família, minha vó... Eu não sei o que dizer pra ela.

Eh, eu acho que tem que levar em consideração, eh, a criança, não? Em primeiro lugar... Então, se ela tem uma vida estável, trabalhando, tem um emprego fixo, então seria interessante ela levar a criança... Mas por outro lado, ) também, eu fico pensando* que toda a sua família está em São Paulo, não?

Sim, uma parte em Curitiba, outra parte em São Paulo; quer dizer, ela tem essas duas outras opções também... Mas, não sei, ela conseguiu um bom emprego no Rio, isso é um ponto positivo.

Eh, na minha opinião, eu acho que ela deveria voltar para São Paulo,⤓ porque já que a família está lá e isso é muito bom pra criança, não?

Sim, com certeza. A criança ficou lá, né?

Sim...

OK, então, acho que é isso que eu vou sugerir pra ela, vou escrever pra ela...

Tá certo.


Relationships 2: Eloísa’s the black sheep of the family Relationships 2: Eloísa's the black sheep of the family

Oh, então, Alexandre, você não sabe: recebi outra carta daquela minha tia, a Eloísa...

De Curitiba?

De Curitiba. Não, você não sabe o que ela me disse dessa vez. Dá uma olhada.

Certo. Uh, incrível, não?

Terminou de novo com o namorado. " Já é o quarto, quinto namorado que ela tem, abandonou o filho lá em Curitiba, se apaixonou por esse carioca,  foi viver no Rio com ele e agora terminou de novo. E o pior, essa mulher tem quarenta anos e me escreve uma carta pedindo conselho: o que que ela faz agora? Deixou o filho lá, foi pro Rio, arrumou emprego no Rio e, de repente, acabou a paixão,  não sabe mais o que fazer...

E o que a sua mãe pensa disso?

Bom, minha mãe sempre diz que essa minha tia é a mais imatura da família, né? Bom, se vê… Se ela pede, pede conselho pra uma menina de vinte e tantos anos, tendo quarenta, você vê que é um pouco imatura. Mas eu não sei o que dizer pra ela agora, tá nesse dilema se volta pra Curitiba ou não…

Uh, ela seria aí a “ovelha negra” da família?

É mais ou menos a “ovelha negra” da família. Já, como eu falei, já é o quarto ou quinto namorado com quem ela vai viver e abandona, & e dessa vez tem o filho envolvido na história, né? Sim, sim... Não, isso é grave.

Eh, o filho é complicado... Mas, eu não sei, o que que você, o que você sugeriria pra ela se, ' se tivesse no meu lugar? Eu não sei o que dizer...

Bom, é uma situação difícil, não? Eu acho que quem deve sofrer muito com isso é a criança, né?

Sim, claro!

Então eu acho que, em primeiro lugar, tem que se, tem que se pensar na criança, ( né? Entonces yo creo que, antes que nada, hay que, hay que pensar en el niño, (¿no?

Mas eu não sei... Ela me pergunta: “Não, o que que eu faço agora? Fico aqui no Rio...”, já que ela já tem um emprego, “... ou tento voltar pra Curitiba?”, onde tá toda a família, minha vó... Eu não sei o que dizer pra ela. Yo me quedo aquí en Río...”, ya que ella ya tiene trabajo, “... o trato de volver a Curitiba?”, donde está toda la familia, mi abuela... no sé qué para decirle a ella.

Eh, eu acho que tem que levar em consideração, eh, a criança, não? Em primeiro lugar... Então, se ela tem uma vida estável, trabalhando, tem um emprego fixo, então seria interessante ela levar a criança... Mas por outro lado, ) também, eu fico pensando* que toda a sua família está em São Paulo, não?

Sim, uma parte em Curitiba, outra parte em São Paulo; quer dizer, ela tem essas duas outras opções também... Mas, não sei, ela conseguiu um bom emprego no Rio, isso é um ponto positivo.

Eh, na minha opinião, eu acho que ela deveria voltar para São Paulo,⤓ porque já que a família está lá e isso é muito bom pra criança, não?

Sim, com certeza. A criança ficou lá, né?

Sim...

OK, então, acho que é isso que eu vou sugerir pra ela, vou escrever pra ela...

Tá certo.