08/11 - De Israel à Austrália, mundo felicita Biden
As reações à vitória de Joe Biden continuam a multiplicar-se no plano internacional.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, (sublinhou) frisou a "longa e calorosa relação pessoal" que mantém há quatro décadas com o presidente eleito dos Estados Unidos e frisou a intenção de fortalecer a aliança entre Telavive e Washington.
No lado palestiniano, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, espera, nas palavras do porta-voz do movimento islâmico, que "Joe Biden faça uma correção histórica à política injusta dos Estados Unidos contra o povo palestiniano".
Na Índia as celebrações centraram-se sobretudo na ascenção de Kamala Harris à vice-presidência.
A futura "número dois" dos Estados Unidos recebeu as felicitações diretas do primeiro-ministro Narendra Modi, que lembrou as raízes indianas de Harris e se disse "confiante num maior fortalecimento das relações vibrantes entre a Índia e os Estados Unidos".
Na Austrália, depois de uma primeira mensagem no Twitter, o primeiro-ministro conservador Scott Morrison tomou a palavra em frente às câmaras para felicitar Biden:
"Desejo formar uma grande parceria, no espírito das relações que sempre existiram entre o primeiro-ministro da Austrália e o presidente dos Estados Unidos e, em particular, desejo fazê-lo com o presidente eleito Joe Biden, porque ele entra na relação com uma profunda experiência e longa história."
Do México, "escaldado" por quatro anos de difíceis relações com Donald Trump, a reação do presidente Lopez Obrador é mais cautelosa:
"Vamos esperar que todos os assuntos legais sejam resolvidos. Não queremos ser imprudentes."
Mas para a oposição mexicana, o facto de Obrador não reconhecer para já a vitória de Biden, trata-se de um "fracasso diplomático", (já que com a futura administração estão reunidas as condições para ultrapassar o polémico "muro da discórdia" entre os dois países).