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Gloss Brazilian Portuguese Level 2, Violência policial da PM carioca.

Violência policial da PM carioca.

Entidades preparam campanha contra violência policial com fotos de carros blindados da PM carioca.

Rio – Cartões postais estampando fotos dos carros blindados usados pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, chamados popularmente de "caveirões", vão fazer parte de uma campanha internacional de denúncia sobre a violência policial nas favelas cariocas, a ser lançada em fevereiro. Essa é uma das estratégias da mobilização encabeçada pela Anistia Internacional e pelas organizações não-governamentais Justiça Global, Rede de Movimentos e Comunidades contra a Violência e Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis.

O pesquisador da Justiça Global Marcelo Freixo diz que também serão organizados debates e palestras em vários estados brasileiros sobre violência policial e políticas de segurança pública. Segundo ele, o objetivo da campanha não é apenas "atacar o caveirão, mas sim, o que ele representa, a política de segurança pública carioca".

Para o ativista, os carros blindados pintados de preto e que trazem o símbolo do Bope – uma caveira com facas enterradas na cabeça – "mostram seu objetivo, que é matar indiscriminadamente". Ele diz que frases como "Sai da frente" e "Vim buscar sua alma", que seriam ditas pelos policiais de dentro dos caveirões durante as incursões da tropa de elite da Polícia Militar, ainda são práticas comuns "de terror e intimidação" às comunidades.

De acordo com Márcio Jerônimo, morador da favela de Manguinhos e integrante da Rede de Movimentos e Comunidades contra a Violência, a campanha pretende denunciar as políticas sociais para as favelas que, segundo ele, "têm projetos sem indicadores de resultados", e as obras feitas nessas comunidades "de caráter paliativo".

O relações-públicas da Polícia Militar do Rio, tenente-coronel Aristeu Tavares, diz que os carros blindados do Bope não agem de forma violenta nas comunidades. "Não existem denúncias formalizadas. Isso soa como alguém ou algumas pessoas de caráter duvidoso que querem ver a polícia longe dos locais de homizio [esconderijo] de marginais", avalia. Tavares informa que a caveira é um símbolo internacional de tropas de elite e que a sede do Bope é chamada pelos seus próprios integrantes de Palácio da Caveira, "por uma questão mística da tropa".


Violência policial da PM carioca.

**Entidades preparam campanha contra violência policial com fotos de carros blindados da PM carioca. **

Rio – Cartões postais estampando fotos dos carros blindados usados pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, chamados popularmente de "caveirões", vão fazer parte de uma campanha internacional de denúncia sobre a violência policial nas favelas cariocas, a ser lançada em fevereiro. Essa é uma das estratégias da mobilização encabeçada pela Anistia Internacional e pelas organizações não-governamentais Justiça Global, Rede de Movimentos e Comunidades contra a Violência e Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis.

O pesquisador da Justiça Global Marcelo Freixo diz que também serão organizados debates e palestras em vários estados brasileiros sobre violência policial e políticas de segurança pública. Segundo ele, o objetivo da campanha não é apenas "atacar o caveirão, mas sim, o que ele representa, a política de segurança pública carioca".

Para o ativista, os carros blindados pintados de preto e que trazem o símbolo do Bope – uma caveira com facas enterradas na cabeça – "mostram seu objetivo, que é matar indiscriminadamente". Ele diz que frases como "Sai da frente" e "Vim buscar sua alma", que seriam ditas pelos policiais de dentro dos caveirões durante as incursões da tropa de elite da Polícia Militar, ainda são práticas comuns "de terror e intimidação" às comunidades.

De acordo com Márcio Jerônimo, morador da favela de Manguinhos e integrante da Rede de Movimentos e Comunidades contra a Violência, a campanha pretende denunciar as políticas sociais para as favelas que, segundo ele, "têm projetos sem indicadores de resultados", e as obras feitas nessas comunidades "de caráter paliativo".

O relações-públicas da Polícia Militar do Rio, tenente-coronel Aristeu Tavares, diz que os carros blindados do Bope não agem de forma violenta nas comunidades. "Não existem denúncias formalizadas. Isso soa como alguém ou algumas pessoas de caráter duvidoso que querem ver a polícia longe dos locais de homizio [esconderijo] de marginais", avalia. Tavares informa que a caveira é um símbolo internacional de tropas de elite e que a sede do Bope é chamada pelos seus próprios integrantes de Palácio da Caveira, "por uma questão mística da tropa".