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Gloss Brazilian Portuguese Level 2, Um desastre natural no Rio de Janeiro

Um desastre natural no Rio de Janeiro

Um desastre natural no Rio de Janeiro

Âncora da TV (Renato): O Brasil está diante de um desafio histórico. Como ajudar milhares de vítimas do maior desastre natural do país? Até agora, 506 vidas foram levadas pela força da água no Rio de Janeiro, mas infelizmente esse número deve ser bem maior. Hoje a Ana Luisa Guimarães não está aqui no estúdio comigo, ela está em Teresópolis numa das áreas mais castigadas pelo temporal. Ana Luisa, três dias depois dessa enxurrada, ainda existem lugares inacessíveis às equipes de resgate.

Repórter (Ana Luisa Guimarães): É verdade Renato. Essa é uma situação que dificulta muito o trabalho dos bombeiros e dificulta muito o trabalho da Defesa Civil, porque são áreas imensas, onde não há estrada, não há luz, não há telefone, não há nada. Então essas pessoas estão isoladas, sem água, sem comida. Eu conversava agora com pessoas da Defesa Civil que me contavam isso, que a grande expectativa de hoje é tentar chegar a esses lugares aonde o helicóptero provavelmente, agora de manhã não vai conseguir chegar. A gente teve uma noite de chuva, aqui em Teresópolis, o que é muito preocupante porque o medo é que essa chuva desestabilize os terrenos e as encostas que já foram muito atingidos por essa tragédia. E com o teto baixo como nós podemos ver hoje aqui em Teresópolis, o helicóptero dificilmente consegue decolar e chegar a esses lugares.

Então a expectativa é de que voluntários, funcionários da Defesa Civil cheguem a pé levando, caminhando por essas estradas que estão completamente comprometidas, levando água, levando gêneros de primeira necessidade.

Aqui ao meu lado está o secretário municipal de Meio Ambiente e de Defesa Civil de Teresópolis, Coronel Flávio Luiz, que é quem está coordenando todo esse trabalho, são 2,5 mil homens trabalhando.

Qual é a maior dificuldade de vocês agora, Coronel?

Entrevistado (Coronel Flávio Luiz): É exatamente conseguir chegar a alguns pontos. Que a gente tá trabalhando muito na abertura de estradas, reconstrução de pontes pra poder levar, pelo menos, comida, remédio e água potável pra essas pessoas que tão longe do acesso dessa infra-estrutura básica que deveria receber, né.

Repórter: Agora, é uma área imensa, 2.500 homens são suficientes? Vocês precisam de ajuda, vocês estão contando com voluntários? Como é que tá sendo feito?

Entrevistado: Hoje a gente tá contando com a Força Nacional de Segurança, Exército, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual, Defesa Civil Municipal, o Instituto Estadual do Ambiente. Diversos órgãos estão colaborando com esse trabalho. Hoje não é, o nosso problema não é a quantidade de pessoas trabalhando. Nosso problema hoje é conseguir entrar com maquinário pra tirar tantas barreiras que caíram ao longo das estradas e reconstruir as pontes pra gente poder acessar [os lugares afetados].

Um desastre natural no Rio de Janeiro A natural disaster in Rio de Janeiro

**Um desastre natural no Rio de Janeiro**

**Âncora da TV (Renato):** O Brasil está diante de um desafio histórico. Como ajudar milhares de vítimas do maior desastre natural do país? Até agora, 506 vidas foram levadas pela força da água no Rio de Janeiro, mas infelizmente esse número deve ser bem maior. Hoje a Ana Luisa Guimarães não está aqui no estúdio comigo, ela está em Teresópolis numa das áreas mais castigadas pelo temporal. Ana Luisa, três dias depois dessa enxurrada, ainda existem lugares inacessíveis às equipes de resgate.

**Repórter (Ana Luisa Guimarães):** É verdade Renato. Essa é uma situação que dificulta muito o trabalho dos bombeiros e dificulta muito o trabalho da Defesa Civil, porque são áreas imensas, onde não há estrada, não há luz, não há telefone, não há nada. Então essas pessoas estão isoladas, sem água, sem comida. Eu conversava agora com pessoas da Defesa Civil que me contavam isso, que a grande expectativa de hoje é tentar chegar a esses lugares aonde o helicóptero provavelmente, agora de manhã não vai conseguir chegar. A gente teve uma noite de chuva, aqui em Teresópolis, o que é muito preocupante porque o medo é que essa chuva desestabilize os terrenos e as encostas que já foram muito atingidos por essa tragédia. E com o teto baixo como nós podemos ver hoje aqui em Teresópolis, o helicóptero dificilmente consegue decolar e chegar a esses lugares.

Então a expectativa é de que voluntários, funcionários da Defesa Civil cheguem a pé levando, caminhando por essas estradas que estão completamente comprometidas, levando água, levando gêneros de primeira necessidade.

Aqui ao meu lado está o secretário municipal de Meio Ambiente e de Defesa Civil de Teresópolis, Coronel Flávio Luiz, que é quem está coordenando todo esse trabalho, são 2,5 mil homens trabalhando.

Qual é a maior dificuldade de vocês agora, Coronel?

**Entrevistado (Coronel Flávio Luiz):** É exatamente conseguir chegar a alguns pontos. Que a gente tá trabalhando muito na abertura de estradas, reconstrução de pontes pra poder levar, pelo menos, comida, remédio e água potável pra essas pessoas que tão longe do acesso dessa infra-estrutura básica que deveria receber, né.

**Repórter:** Agora, é uma área imensa, 2.500 homens são suficientes? Vocês precisam de ajuda, vocês estão contando com voluntários? Como é que tá sendo feito?

**Entrevistado:** Hoje a gente tá contando com a Força Nacional de Segurança, Exército, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual, Defesa Civil Municipal, o Instituto Estadual do Ambiente. Diversos órgãos estão colaborando com esse trabalho. Hoje não é, o nosso problema não é a quantidade de pessoas trabalhando. Nosso problema hoje é conseguir entrar com maquinário pra tirar tantas barreiras que caíram ao longo das estradas e reconstruir as pontes pra gente poder acessar [os lugares afetados].