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Uma história de amor ou de (s) encontros - Português Europeu, Uma história de amor ou de (s) encontros 16

Uma história de amor ou de (s) encontros 16

A falsa partida ou a partida em falso

Ele sorriu… mas só quando chegou ao elevador…

E sorriu à ideia de como ela iria ficar furiosa quando ele não atendesse o telefone em Bruxelas.

Para mais, já não seria a tempo para, furiosa, poder ir a uma sessão de cinema da tarde!

Ele “sabia”, ainda, que a única "vingança" que ela tentaria seria a de procurar alguns amigos livres para irem jantar. Também já demasiado tarde.

De qualquer modo, mesmo que encontrasse alguém disponível para esse jantar, isso obrigá-la-ia – ele conhecia-a… – a ir a casa mudar de roupa. E, quando entrasse em casa, teria a surpresa de o encontrar, refastelado no sofá. Para irem, os dois!, ao habitual jantar de comemoração...

Assim começou, ele, um dia normal de trabalho em Lisboa, como os tinha por vezes, com almoço pelo meio, um dia daqueles sem nada que mereça ser contado.

No entanto, para o contar desta história, vale a pena acrescentar que ele fez dois telefonemas: · um, para ela, a uma certa hora, e com o cuidado de lhe dizer que tinha chegado bem, como se tivesse mesmo chegado a Bruxelas e ao Parlamento. · outro, para o restaurante do costume, reservando mesa. Tudo ao cronómetro!

Sérgio Ribeiro

http://anonimosecxxi.blogspot.pt/2007/08/uma-histria-de-amor-ou-de-s-encontros_5538.html

Uma história de amor ou de (s) encontros 16 Eine Geschichte von Liebe oder (s)einer Begegnung 16 A story of love or (s)encounters 16 Una historia de amor o (s)encuentros 16 愛と出会いの物語 16

A falsa partida ou a partida em falso

Ele sorriu… mas só quando chegou ao elevador…

E sorriu à ideia de como ela iria ficar furiosa quando ele não atendesse o telefone em Bruxelas.

Para mais, já não seria a tempo para, furiosa, poder ir a uma sessão de cinema da tarde!

Ele “sabia”, ainda, que a única "vingança" que ela tentaria seria a de procurar alguns amigos livres para irem jantar. Também já demasiado tarde.

De qualquer modo, mesmo que encontrasse alguém disponível para esse jantar, isso obrigá-la-ia – ele conhecia-a… – a ir a casa mudar de roupa. E, quando entrasse em casa, teria a surpresa de o encontrar, refastelado no sofá. Para irem, os dois!, ao habitual jantar de comemoração...

Assim começou, ele, um dia normal de trabalho em Lisboa, como os tinha por vezes, com almoço pelo meio, um dia daqueles sem nada que mereça ser contado.

No entanto, para o contar desta história, vale a pena acrescentar que ele fez dois telefonemas: · um, para ela, a uma certa hora, e com o cuidado de lhe dizer que tinha chegado bem, como se tivesse mesmo chegado a Bruxelas e ao Parlamento. · outro, para o restaurante do costume, reservando mesa. Tudo ao cronómetro!

Sérgio Ribeiro

http://anonimosecxxi.blogspot.pt/2007/08/uma-histria-de-amor-ou-de-s-encontros_5538.html