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Os Escravos, por Antonio Frederico de Castro Alves, 27º Poema: O sol e o povo, de Os Escravos, de Castro Alves

27º Poema: O sol e o povo, de Os Escravos, de Castro Alves

O sol e o povo

Le peuple a sa colére et le volcan sa lave.

V. HUGO

Ya desatado

El horrendo huracán silba contigo

¿ Qué muralla, qué abrigo

Bastaran contra ti?

M. QUINTANA

O sol, do espaço Briaréu gigante,

P'ra escalar a montanha do infinito, Banha em sangue as campinas do levante.

Então em meio dos Saarás — o Egito

Humilde curva a fronte e um grito errante

Vai despertar a Esfinge de granito.

O povo é como o sol! Da treva escura

Rompe um dia co'a destra iluminada, Como o Lázaro, estala a sepultura!...

Oh! temei-vos da turba esfarrapada,

Que salva o berço à geração futura,

Que vinga a campa à geração passada.


27º Poema: O sol e o povo, de Os Escravos, de Castro Alves

O sol e o povo

Le peuple a sa colére et le volcan sa lave.

V. HUGO

Ya desatado

El horrendo huracán silba contigo

¿ Qué muralla, qué abrigo

Bastaran contra ti?

M. QUINTANA

O sol, do espaço Briaréu gigante,

P'ra escalar a montanha do infinito, Banha em sangue as campinas do levante.

Então em meio dos Saarás — o Egito

Humilde curva a fronte e um grito errante

Vai despertar a Esfinge de granito.

O povo é como o sol! Da treva escura

Rompe um dia co'a destra iluminada, Como o Lázaro, estala a sepultura!...

Oh! temei-vos da turba esfarrapada,

Que salva o berço à geração futura,

Que vinga a campa à geração passada.