A Revolução Francesa (Parte 1): A Queda da Bastilha
“Cof Cof...
Agora esse era o dono da França, Luis XVI
E essa era a esposa fofa dele Maria Antonieta.
A França era um dos países mais ricos do mundo, com as pessoas mais ricas e bonitas
do mundo.
Era um lugar que você queria estar se você fosse rico, ou crente poderoso, porque crentes
poderosos e ricos tinham moral e não pagavam impostos;
Agora se você fosse pobre, você dava até o que você não tinha
No topo da sociedade estava o alto clero,
ou seja, os crentes poderosos e sinistros, chamados de Primeiro Estado.
Depois vinha a nobreza, que formava o segundo estado.
E abaixo de todos, rebaixado por todos, formando 98% da população, no submundo Francês,
estava o Terceiro Estado, que era formado por um grupo que eu duvido que vocês vão
saber quem é
Viu só que sistema diferente
E o rei Luís XVI era um fanfarrão:
gostava de festas e de andar sempre bonito e na moda.
Era o protótipo do rei vida louca!
Mas ele tinha um problemão: a França perdeu a guerra dos 7 anos, gastou a maior grana
ajudando os Americanos na Guerra de Independência, e tavam quebradassos
Mas, a verdade seja dita, os nobres também queriam ajudar a saúde financeira da França
e se reuniram pra votar aumentos dos impostos pra eles também.
E os pobres pagavam mais impostos, e ficavam mais pobres, com fome e doentes;
E os ricos festejavam, e riam, e comiam e bebiam até que...
“Toc Toc”
Com os ideais políticos e questionadores do iluminismo, a população francesa percebeu
que junta era mais forte e podia muito mais do que imaginava.
Então em 10/06/1789 eles abrem a Assembleia Nacional liderada por Emmanuel Sieyes, que
com certeza eu estou pronunciando errado graças aos 3 longos anos de francês que eu nunca
tive no ensino médio;
Essa era a Assembleia do Povo, a primeira da história da França.
E quando o povo se reúne numa assembleia nacional, você pode ser o Rei mais brabo
do mundo; suas fezes vão ficar molinhas, molinhas.
E Luís XVI deve ter se sujado bonito, principalmente depois que o povo fez o “Juramento do Jogo
da Péla” em 20/06/1789, que marcou o início oficial da Revolução Francesa.
Mas o bicho só começou a pegar de verdade aqui, em 9/07:
-Eu não concordo -Violência gera violência Em 14 de julho de 1789 o povo invade a Bastilha e conquista à força o maior símbolo da
autoridade absolutista.
Isso causou um frenesi frenético no povo que ficou ainda mais violento.
Desesperado, o rei manda fechar a Assembleia Constituinte, mas já era tarde demais.
A Revolução e violência já tinham se espalhado como gangrena pelas ruas de Paris.
O rei já não mandava em mais nada; agora a França tinha governadores espalhados por
todo país.
O povo precisava de um lema que seria o centro da sua constituição:
Liberdade, igualdade e fraternidade
Mas eles tinham uma ideia bem clara do que eles queriam e podiam ter: eles queriam igualdade
perante a lei, um sistema econômico sustentável e o fim da opressão.
Não aquela fantasia de distribuição coletiva de bens e igualdade social que nunca funcionou
em lugar nenhum.
O povo francês era só opressão: o rei foi obrigado a deixar o suntuoso Palácio de Versalhes
e se mudar para o Palácio das Tulherias em París porque o povo queria ficar de olho
nele.
E o povo não queria saber de outra coisa: os bares e clubes viviam lotados, a imprensa
publicava tudo.
A alegria e moral do povo Francês tavam infinitas.
A revolução mexeu até com o topo da sociedade francesa:
Agora a sociedade escolhe o clero; o clero
obedece a sociedade.
E Luís XVI era a face do pânico:
O Rei é trazido de volta pra Paris sob os cuidados e proteção do experiente general
La Fayette, que gostava do Rei.
A Assembleia Nacional ainda queria uma monarquia; mas uma monarquia que os franceses não estavam
acostumados, nem o rei:
Mas não tinha jeito o rei tinha que se acostumar que
o executivo, o legislativo e o judiciário
eram poderes separados.
Agora a França estava debaixo de uma Monarquia Constitucional e em outubro de 1791 nasce
a Assembleia Legislativa.
Nova constituição criada; cidadãos com direitos civis completos; igualdade cívica
e jurídica; o estado é separado da igreja; antes um governo absolutista feudal; agora
uma assembleia legislativa; uma Monarquia Parlamentarista Capitalista.
Eram mudanças grandes demais pra uma França quebrada, era a ruptura total com tudo: o
feudalismo acabou, o dinheiro não chegou, o clero se revoltou, o povo se revoltou; as
chamas do caos estavam acesas de novo...
Mas não tema, a revolução Francesa tinha um lema inviolável, sagrado e puro, que seria
o norte e a luz para o povo francês seguir no momento mais sombrio e terrível de toda
sua história:
Liberdade, Igualdade e Fraternidade!