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Parafernalha, DIA DOS PAIS | PARAFERNALHA

Pai…

Eu queria aproveitar esse dia especial para agradecer o senhor…

por tudo que o senhor sempre fez por mim, por nós, né?

Hoje eu tô trabalhando lá na empresa do Bruce Wayne, e eu jamais…

ia ter conseguido conquistar isso sem o apoio que o senhor sempre me deu.

Muito obrigado, pai, muito mesmo.

Então hoje eu trouxe… Trouxe uma coisa para o senhor, não é nada demais, tá?

Mas é de coração. Ah!

- Que isso, Rob, parece que vi um fantasma. - Não precisava, filho, não precisava.

Você sabe que eu não me importo com essas coisas. Olha só, olha…

Uma blusa Polo. Mas que bom gosto, hein meu filho, muito obrigado.

- Vai vestir bem em você. - Obrigado.

Eu vou então lá na cozinha pegar a sobremesa.

Não, não, não precisa! Eu vou na cozinha…

e eu busco a sobremesa lá na cozinha, mãe.

Tá tudo bem, meu filho? - Tudo bem, mãe, é que hoje é tudo sobre a família.

Eu quero fazer as coisas por vocês hoje, tá bom?

Obrigada.

Eu já volto com a sobremesa, tá bom gente? Eu já venho, tá?

Bruce, o que que você tá fazendo aqui, cara?

Eu estava passando por Bangu e… e hoje é dia dos pais.

Pois é, mas hoje é dia dos pais e minha folga, você vem aparecer aqui na minha casa?

- Aconteceu alguma coisa em Gotham? - Aconteceu.

- O quê? - Eu não tenho pai.

- Tá mas você tem o Alfred… o Alfred. Ele tá com a Valentina e o Enzo.

- Com quem? - A Valentina e o Enzo.

São filhos dele.

Você jura que o Alfred botou o nome dos filhos de Valentina e Enzo?

Deixa para lá. Olha só, é dia dos pais, eu tô com a minha família…

- Você pode ir embora, por favor, eu juro… - Me deixa ficar.

Por que? É que eu nunca passei o dia dos pais antes em casa...

Eu nunca vi uma comemoração, eu prometo ficar quietinho vou fazer nenhum barulho…

você sabe que eu sou bom nisso. É só para ouvir um pouco de alegria de voltar.

Você pode ficar, mas, por favor, fica quietinho e assim que acabar vai embora.

Tá. Eu prometo, Robsonzinho. Eu não vou te decepcionar.

- Opa! Tá aqui bolinho da dona Janete… - Ah! Que bonito.

- Tá bonito e… - Tira o dedo, garoto.

- Ô, filho, foi engraçado você falar do Bruce hoje, sabe? - Por quê?

Ué, porque eu… podia ter impedido o assassinato dos pais dele, né?

O que aconteceu na cozinha, gente? Deixa eu ver.

Não, pode deixar que eu vou lá, mãezinha, deve ser só o vento.

- Pai, isso tem tanto tempo, deixa para lá. - Não, não, senta aí, deixa eu contar.

Naquele tempo eu trabalhava no cinema, aí eu vi do outro lado da rua…

O Joe, tá? O assaltante, o assassino, né?

Que por coincidência, ele é meu primo de segundo grau.

Eita, mas esse tempo virou mesmo, hein, tem que fechar a janela.

Pode deixar, mãe, comigo. Eu vou lá fechar que hoje é tudo por minha conta.

Não, não, não. Espera aí, senta aí, senta aí. Bom, resumindo:

Eu vi um policial, também, só que eu não quis ferrar com a vida do Joe.

Parente, né? Aí eu deixei para lá e deu no que deu.

- Ô, pai… - Que é, filho?

- Feliz Dia dos Pais. - Para mim sim, já para o Bruce…


Pai…

Eu queria aproveitar esse dia especial para agradecer o senhor…

por tudo que o senhor sempre fez por mim, por nós, né?

Hoje eu tô trabalhando lá na empresa do Bruce Wayne, e eu jamais…

ia ter conseguido conquistar isso sem o apoio que o senhor sempre me deu.

Muito obrigado, pai, muito mesmo.

Então hoje eu trouxe… Trouxe uma coisa para o senhor, não é nada demais, tá?

Mas é de coração. Ah!

- Que isso, Rob, parece que vi um fantasma. - Não precisava, filho, não precisava.

Você sabe que eu não me importo com essas coisas. Olha só, olha…

Uma blusa Polo. Mas que bom gosto, hein meu filho, muito obrigado.

- Vai vestir bem em você. - Obrigado.

Eu vou então lá na cozinha pegar a sobremesa.

Não, não, não precisa! Eu vou na cozinha…

e eu busco a sobremesa lá na cozinha, mãe.

Tá tudo bem, meu filho?  - Tudo bem, mãe, é que hoje é tudo sobre a família.

Eu quero fazer as coisas por vocês hoje, tá bom?

Obrigada.

Eu já volto com a sobremesa, tá bom gente? Eu já venho, tá?

Bruce, o que que você tá fazendo aqui, cara?

Eu estava passando por Bangu e… e hoje é dia dos pais.

Pois é, mas hoje é dia dos pais e minha folga, você vem aparecer aqui na minha casa?

- Aconteceu alguma coisa em Gotham? - Aconteceu.

- O quê?  - Eu não tenho pai.

- Tá mas você tem o Alfred… o Alfred. Ele tá com a Valentina e o Enzo.

- Com quem? - A Valentina e o Enzo.

São filhos dele.

Você jura que o Alfred botou o nome dos filhos de Valentina e Enzo?

Deixa para lá. Olha só, é dia dos pais, eu tô com a minha família…

- Você pode ir embora, por favor, eu juro… - Me deixa ficar.

Por que? É que eu nunca passei o dia dos pais antes em casa...

Eu nunca vi uma comemoração, eu prometo ficar quietinho vou fazer nenhum barulho…

você sabe que eu sou bom nisso. É só para ouvir um pouco de alegria de voltar.

Você pode ficar, mas, por favor, fica quietinho e assim que acabar vai embora.

Tá. Eu prometo, Robsonzinho. Eu não vou te decepcionar.

- Opa! Tá aqui bolinho da dona Janete… - Ah! Que bonito.

- Tá bonito e… - Tira o dedo, garoto.

- Ô, filho, foi engraçado você falar do Bruce hoje, sabe? - Por quê?

Ué, porque eu… podia ter impedido o assassinato dos pais dele, né?

O que aconteceu na cozinha, gente? Deixa eu ver.

Não, pode deixar que eu vou lá, mãezinha, deve ser só o vento.

- Pai, isso tem tanto tempo, deixa para lá. - Não, não, senta aí, deixa eu contar.

Naquele tempo eu trabalhava no cinema, aí eu vi do outro lado da rua…

O Joe, tá? O assaltante, o assassino, né?

Que por coincidência, ele é meu primo de segundo grau.

Eita, mas esse tempo virou mesmo, hein, tem que fechar a janela.

Pode deixar, mãe, comigo. Eu vou lá fechar que hoje é tudo por minha conta.

Não, não, não. Espera aí, senta aí, senta aí. Bom, resumindo:

Eu vi um policial, também, só que eu não quis ferrar com a vida do Joe.

Parente, né? Aí eu deixei para lá e deu no que deu.

- Ô, pai…  - Que é, filho?

- Feliz Dia dos Pais.  - Para mim sim, já para o Bruce…