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World News 2020 (European Portuguese audio), Bruxelas critica poder ilimitado do PM da Hungria

Bruxelas critica poder ilimitado do PM da Hungria

A nova lei sobre o estado de emergência na Hungria voltou a aumentar a tensão entre o governo de Budapeste e a União Europeia.

O primeiro-ministro, Viktor Orbán, passa a governar por decreto, suspendendo os poderes do Palamento, e criou medidas que diminuem a liberdade de expressão.

A violação do Estado de direito (na Hungria) tem sido objeto de procedimentos de infração por parte das instituições europeias, (mas) este passo (causou brado e foi muito) criticado (por Juan Fernando López Aguilar), presidente da comissão de Liberdades Civis (e de Justiça) do Parlamento Europeu.

"... Esta último ato legislativo é a última gota. Significa, na verdade, a suspenção da democracia parlamentar na Hungria.

Orbán passa a ter o poder absoluto de governar por decreto, por tempo indefinido, o que é absolutamente inaceitável", (disse o eurodeputado espanhol de centro-esquerda, em entrevista à euronews).

A Comissão Europeia vai analisar o caso em detalhe na reunião colegial, desta quarta-feira.

O porta-voz do executivo comunitário, (Eric Mamer), não mencionou especificamente a Hungria, mas disse que os valores da União Europeia devem ser respeitados mesmo durante a crise.

“... Qualquer medida de emergência deve ser limitada ao que é necessário e deve ser estritamente proporcional.

Não deve manter-se indefinidamente. Além disso, os governos devem garantir que tais medidas são objeto de escrutínio regular”, (afirmou Eric Mamer).

O porta-voz do governo húngaro, Zoltán Kovács, respondeu no Twitter, dizendo que as medidas extraordinárias, aprovadas esta segunda-feira, respeitam os valores da União Europeia ao nível do Estado de direito e da liberdade de imprensa.


Bruxelas critica poder ilimitado do PM da Hungria Brussels criticizes unlimited power of Hungary's PM

A nova lei sobre o estado de emergência na Hungria voltou a aumentar a tensão entre o governo de Budapeste e a União Europeia.

O primeiro-ministro, Viktor Orbán, passa a governar por decreto, suspendendo os poderes do Palamento, e criou medidas que diminuem a liberdade de expressão. The Prime Minister, Viktor Orbán, comes to govern by decree, suspending the powers of the Palamento, and created measures that diminish the freedom of expression.

A violação do Estado de direito (na Hungria) tem sido objeto de procedimentos de infração por parte das instituições europeias, (mas) este passo (causou brado e foi muito) criticado (por Juan Fernando López Aguilar), presidente da comissão de Liberdades Civis (e de Justiça) do Parlamento Europeu. The violation of the rule of law (in Hungary) has been subject to infringement procedures by the European institutions, (but) this step (caused a shout and was widely criticized) (by Juan Fernando López Aguilar), chairman of the Civil Liberties Committee (and Justice) of the European Parliament.

"... Esta último ato legislativo é a última gota. Significa, na verdade, a suspenção da democracia parlamentar na Hungria.

Orbán passa a ter o poder absoluto de governar por decreto, por tempo indefinido, o que é absolutamente inaceitável", (disse o eurodeputado espanhol de centro-esquerda, em entrevista à euronews). Orbán now has the absolute power to govern by decree, indefinitely, which is absolutely unacceptable ", (said the center-left Spanish MEP in an interview with euronews).

A Comissão Europeia vai analisar o caso em detalhe na reunião colegial, desta quarta-feira.

O porta-voz do executivo comunitário, (Eric Mamer), não mencionou especificamente a Hungria, mas disse que os valores da União Europeia devem ser respeitados mesmo durante a crise.

“... Qualquer medida de emergência deve ser limitada ao que é necessário e deve ser estritamente proporcional. “... Any emergency measure must be limited to what is necessary and must be strictly proportionate.

Não deve manter-se indefinidamente. Além disso, os governos devem garantir que tais medidas são objeto de escrutínio regular”, (afirmou Eric Mamer).

O porta-voz do governo húngaro, Zoltán Kovács, respondeu no Twitter, dizendo que as medidas extraordinárias,  aprovadas esta segunda-feira, respeitam os valores da União Europeia ao nível do Estado de direito e da liberdade de imprensa.