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Gloss European Portuguese Level 3, Eleições e novos paradigmas

Eleições e novos paradigmas

Se os paradoxos anunciam a chegada de novos paradigmas, em relação as nossas eleições, que novas regras se mostram e quais os paradoxos?

Eu explico-me melhor! Por paradigmas, podemos entender como sendo a forma como percebemos a realidade. Um exemplo: Se um homem vestir uma roupa feminina, isso pode ser visto como um paradoxo, pois o paradigma social diz que homem não veste roupa de mulher! Não está escrito em lugar nenhum; é um paradigma.

O Dr Lair Ribeiro afirma que o paradigma está pra nós como a água está para o peixe. O peixe só sabe que vive na água, quando se perceber fora dela. Só nos apercebemos da mudança de paradigmas, quando um novo se instala. Um exemplo: até a chegada dos relógios eletrônicos, os suíços detinham 85% do comércio mundial deste segmento. Porém, uma desatenção os fez negligenciar a chegada de um novo paradigma; o relógio eletrônico. Presos às antigas regras, os suíços praticamente entregaram de bandeja o negócio dos eletrônicos aos japoneses e americanos, que anos depois passaram a deter mais de 70% do mercado.

No caso das nossas eleições, quais os paradoxos que começam a despontar e que novos paradigmas se anunciam? Um exemplo de algo que começa a se tornar paradoxal aos olhos do votante é o atributo do desequilíbrio! A grande abertura trazida pelas TIC's(tecnologias de informação), elevou a consciência dos utentes a um ponto em que comportamentos que refletem desequilíbrio começam a ser colocados de lado. Quem estuda a evolução do comportamento humano sabe que as crianças actuais, quando diante de desavenças entre os progenitores, tenderão a unir-se àquele que apresentar integridade nas palavras e na atitude. No passado, a criança simplesmente chorava.

Integridade passa a ser o padrão que queremos ver em todas as coisas. O partido que olha pro futuro e busca galgar terreno na confiança do eleitor, precisa equilibrar-se, diante de pressupostos como "verdade", "unidade" e "bom senso". Este é o novo paradigma!

Se tudo o que a internet nos traz é a consciência da unidade de tudo, aproximando as pessoas e promovendo soluções para os problemas comuns; o partido que separa, persistindo no uso de antigos métodos, está como os suíços estiveram, quando chegaram os relógios eletrônicos; fora do paradigma!

O novo paradigma reúne pessoas e rejeita a separação. É benevolente e jamais amedrontador.

Niels Born, nobel em física, com o seu estudo da estrutura do átomo, disse: "que bom quando estamos diante de um paradoxo. É sinal que estamos prestes a descobrir um novo paradigma". E estes se mostram, através do desconforto que nos causam discursos musculados e ameaçadores, ao invés de harmoniosos e pacíficos.

Os novos paradigmas chegam com os jovens, que começam a cobrar integridade nos actos e verdade nas palavras; no desejo de paz e de harmonia, tão altivamente desejado por mais de 85% da humanidade. Levemente, começamos a observar um deslocamento daquilo que chamamos o eixo do poder. No passado, profundamente arreigado à esfera da força física e do medo. Em breve, será consenso: amor é poder

A grande verdade é que os paradigmas tornam-se obsoletos com o tempo e o que torna a mudança algo desconfortante é que, para nos ajustarmos a ela e nos encaixarmos nos novos paradigmas, precisamos reaprender tudo de novo. Quando os suíços compreenderam que tinham sido batidos pela dinâmica do tempo, tiveram que aprender a fazer relógios eletrônicos com os americanos e japoneses.

E eu pergunto: há equilíbrio e verdade na gestão das oportunidades aos partidos, na mídia pública? As crianças de hoje serão os votantes de amanhã. Elas buscam por integridade e defendem os mais fracos ou injustiçados. Se a nossa democracia é pura e autêntica, cadê as autarquias? Como distribuímos a nossa riqueza? Há verdade nisso ou não? Lembre-se, o novo paradigma coloca o atributo "integridade" na linha da frente e o partido que quiser merecer a confiança do futuro terá de se ajustar. A mudança é lenta, porém, metódica e consistente. Olhe pro mundo e saberá do que se trata. Tenho dito!


Eleições e novos paradigmas Elections and new paradigms

Se os paradoxos anunciam a chegada de novos paradigmas, em relação as nossas eleições, que novas regras se mostram e quais os paradoxos?

Eu explico-me melhor! Por paradigmas, podemos entender como sendo a forma como percebemos a realidade. Um exemplo: Se um homem vestir uma roupa feminina, isso pode ser visto como um paradoxo, pois o paradigma social diz que homem não veste roupa de mulher! Não está escrito em lugar nenhum; é um paradigma.

O Dr Lair Ribeiro afirma que o paradigma está pra nós como a água está para o peixe. O peixe só sabe que vive na água, quando se perceber fora dela. Só nos apercebemos da mudança de paradigmas, quando um novo se instala. Um exemplo: até a chegada dos relógios eletrônicos, os suíços detinham 85% do comércio mundial deste segmento. Porém, uma desatenção os fez negligenciar a chegada de um novo paradigma; o relógio eletrônico. Presos às antigas regras, os suíços praticamente entregaram de bandeja o negócio dos eletrônicos aos japoneses e americanos, que anos depois passaram a deter mais de 70% do mercado.

No caso das nossas eleições, quais os paradoxos que começam a despontar e que novos paradigmas se anunciam? Um exemplo de algo que começa a se tornar paradoxal aos olhos do votante é o atributo do desequilíbrio! A grande abertura trazida pelas TIC's(tecnologias de informação), elevou a consciência dos utentes a um ponto em que comportamentos que refletem desequilíbrio começam a ser colocados de lado. Quem estuda a evolução do comportamento humano sabe que as crianças actuais, quando diante de desavenças entre os progenitores, tenderão a unir-se àquele que apresentar integridade nas palavras e na atitude. Those who study the evolution of human behavior know that today's children, when faced with disagreements between their parents, will tend to join the one who presents integrity in words and attitude. No passado, a criança simplesmente chorava.

Integridade passa a ser o padrão que queremos ver em todas as coisas. O partido que olha pro futuro e busca galgar terreno na confiança do eleitor, precisa equilibrar-se, diante de pressupostos como "verdade", "unidade" e "bom senso". Este é o novo paradigma!

Se tudo o que a internet nos traz é a consciência da unidade de tudo, aproximando as pessoas e promovendo soluções para os problemas comuns; o partido que separa, persistindo no uso de antigos métodos, está como os suíços estiveram, quando chegaram os relógios eletrônicos; fora do paradigma!

O novo paradigma reúne pessoas e rejeita a separação. É benevolente e jamais amedrontador.

Niels Born, nobel em física, com o seu estudo da estrutura do átomo, disse: "que bom quando estamos diante de um paradoxo. É sinal que estamos prestes a descobrir um novo paradigma". E estes se mostram, através do desconforto que nos causam discursos musculados e ameaçadores, ao invés de harmoniosos e pacíficos.

Os novos paradigmas chegam com os jovens, que começam a cobrar integridade nos actos e verdade nas palavras; no desejo de paz e de harmonia, tão altivamente desejado por mais de 85% da humanidade. Levemente, começamos a observar um deslocamento daquilo que chamamos o eixo do poder. No passado, profundamente arreigado à esfera da força física e do medo. Em breve, será consenso: amor é poder

A grande verdade é que os paradigmas tornam-se obsoletos com o tempo e o que torna a mudança algo desconfortante é que, para nos ajustarmos a ela e nos encaixarmos nos novos paradigmas, precisamos reaprender tudo de novo. Quando os suíços compreenderam que tinham sido batidos pela dinâmica do tempo, tiveram que aprender a fazer relógios eletrônicos com os americanos e japoneses.

E eu pergunto: há equilíbrio e verdade na gestão das oportunidades aos partidos, na mídia pública? As crianças de hoje serão os votantes de amanhã. Elas buscam por integridade e defendem os mais fracos ou injustiçados. Se a nossa democracia é pura e autêntica, cadê as autarquias? Como distribuímos a nossa riqueza? Há verdade nisso ou não? Lembre-se, o novo paradigma coloca o atributo "integridade" na linha da frente e o partido que quiser merecer a confiança do futuro terá de se ajustar. A mudança é lenta, porém, metódica e consistente. Olhe pro mundo e saberá do que se trata. Tenho dito!