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Gloss Brazilian Portuguese Level 2, Escolta Histórica na Cerimônia de Posse

Escolta Histórica na Cerimônia de Posse

Pela primeira vez, mulheres farão escolta de um presidente da República na cerimônia de posse

01/01/2011 Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Brasília – Seis mulheres da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – três de Goiás, uma do Piauí, uma do Pará e uma de Minas Gerais – farão a escolta da presidenta eleita, Dilma Rousseff, no trajeto entre a Residência Oficial do Torto e a Catedral de Brasília. Depois disso, o trabalho será feito por militares do Exército e pela Polícia Federal.

Com 16 anos na PRF e dez na função de batedora (profissional que faz, de moto, a escolta de autoridades), a comandante da equipe é Ana Maria de Mello, 46 anos de idade. Enquanto as demais batedoras fizeram um curso específico de 30 dias para esta missão, o da comandante durou 45 dias. “É emocionante. Estamos empenhadas em representar as mulheres nessa preparação. Isso mostra nossa força, nossa luta e nossas conquistas”, disse.

Ana Maria vê semelhanças entre a missão dela de hoje e a de Dilma na Presidência da República. “Somos mulheres ocupando cargos que historicamente são ocupados por homens. Por sermos mulheres, temos de mostrar algo a mais [do que eles] para mostrar nossa capacidade.”

Ela não nega o nervosismo, natural para uma missão tão importante: “Se eu disser que não estou nervosa, estaria mentindo”, admite a batedora. “Mas conseguimos dormir bem à noite”, completou a policial, que tem quatro filhos e tem dois netos. “Todos estão muito orgulhosos de mim”, acrescenta.

Durante a escolta, haverá um momento em que um dispositivo será acionado, indicando o momento da formação chamada “de cunha”, compostas apenas pelas policiais. Com isso, haverá uma policial à frente do carro da presidenta, seguida de duas formações lineares, com duas policiais em cada. Em seguida estará o carro da segurança e, atrás dele, a última batedora. “Já escoltei os presidentes Fernando Henrique e Lula. Mas esta é a primeira vez em que faremos isso durante a cerimônia de posse.”

A paixão de Ana Maria por motos vai além da vida profissional. “Ando de moto todo momento, seja a trabalho, seja nos momentos de folga. Além de fazer isso para estar sempre treinando, faço isso simplesmente porque adoro.”

A equipe contará ainda com a colaboração de mais seis batedores, homens, da PRF e de 32 policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar. Haverá também uma van do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) – com um médico, uma enfermeira e um condutor – acompanhando a escolta, em caráter preventivo. “Estamos preparados para tudo. Temos, aqui dentro, uma Unidade de Terapia Intensiva completa” disse à Agência Brasil a enfermeira da unidade avançada de suporte, Raíssa Cortez.

Edição: Juliana Andrade


Escolta Histórica na Cerimônia de Posse

Pela primeira vez, mulheres farão escolta de um presidente da República na cerimônia de posse

01/01/2011 Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Brasília – Seis mulheres da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – três de Goiás, uma do Piauí, uma do Pará e uma de Minas Gerais – farão a escolta da presidenta eleita, Dilma Rousseff, no trajeto entre a Residência Oficial do Torto e a Catedral de Brasília. Depois disso, o trabalho será feito por militares do Exército e pela Polícia Federal.

Com 16 anos na PRF e dez na função de batedora (profissional que faz, de moto, a escolta de autoridades), a comandante da equipe é Ana Maria de Mello, 46 anos de idade. Enquanto as demais batedoras fizeram um curso específico de 30 dias para esta missão, o da comandante durou 45 dias. “É emocionante. Estamos empenhadas em representar as mulheres nessa preparação. Isso mostra nossa força, nossa luta e nossas conquistas”, disse.

Ana Maria vê semelhanças entre a missão dela de hoje e a de Dilma na Presidência da República. “Somos mulheres ocupando cargos que historicamente são ocupados por homens. Por sermos mulheres, temos de mostrar algo a mais [do que eles] para mostrar nossa capacidade.”

Ela não nega o nervosismo, natural para uma missão tão importante: “Se eu disser que não estou nervosa, estaria mentindo”, admite a batedora. “Mas conseguimos dormir bem à noite”, completou a policial, que tem quatro filhos e tem dois netos. “Todos estão muito orgulhosos de mim”, acrescenta.

Durante a escolta, haverá um momento em que um dispositivo será acionado, indicando o momento da formação chamada “de cunha”, compostas apenas pelas policiais. Com isso, haverá uma policial à frente do carro da presidenta, seguida de duas formações lineares, com duas policiais em cada. Em seguida estará o carro da segurança e, atrás dele, a última batedora. “Já escoltei os presidentes Fernando Henrique e Lula. Mas esta é a primeira vez em que faremos isso durante a cerimônia de posse.”

A paixão de Ana Maria por motos vai além da vida profissional. “Ando de moto todo momento, seja a trabalho, seja nos momentos de folga. Além de fazer isso para estar sempre treinando, faço isso simplesmente porque adoro.”

A equipe contará ainda com a colaboração de mais seis batedores, homens, da PRF e de 32 policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar. Haverá também uma van do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) – com um médico, uma enfermeira e um condutor – acompanhando a escolta, em caráter preventivo. “Estamos preparados para tudo. Temos, aqui dentro, uma Unidade de Terapia Intensiva completa” disse à Agência Brasil a enfermeira da unidade avançada de suporte, Raíssa Cortez.

Edição: Juliana Andrade