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Gloss Brazilian Portuguese Level 2, A cana e a cachaça

A cana e a cachaça

Os alemães que o digam, pois estão só atrás do Brasil no quesito consumo da aguardente.

Elaborada a partir do mosto fermentado, destilado, de pura cana-de-açúcar, a bebida é também conhecida como pinga, cajibrina, água-que-passarinho-não-bebe, engasga-gato, branquinha, aguardente, entre outras denominações, que chegam a 150.

Há duas maneiras de se fazer cachaça. A de forma artesanal, que são produzidas em alambiques de cobre, produção limitada, com aromas e sabor acentuado, e a de produção industrial, feitas em colunas de aço-inox. Como é feita em grande quantidade, tem menos sabor e é ideal para bebidas.

Segundo Eduardo Verardo, economista e cachaçólogo de Ribeirão Preto, as cachaças artesanais têm sabor mais apurado. “Eu prefiro a cachaça artesanal, e as mehores são feitas em Minas Gerais, pois lá tem toda uma tradição no preparo da bebida. Para você ter uma ideia, lá há 54 tipos de cachaças especiais”, disse Eduardo.

Cerca de 80% da produção nacional de cachaça se concentra em Minas Gerais, enquanto que os outros 20% estão em São Paulo e no Ceará. Minas investe tanto na cultura e fabricação da bebida que em 2005 fundou a Faculdade da Cachaça na cidade de Salinas, MG. O curso dura três anos e forma especialistas em cana, produção e distribuição de cachaça.

Para saber se a cachaça “é da boa”, como é dito popularmente, é preciso saber avaliar. Segundo Verardo, que trabalha com cachaça há dez anos, é preciso levar em conta o visual, que deve apresentar cor límpida, transparência e aspecto brilhante. Além disso, deve possuir aroma agradável e equilibrado, e além do sabor de cana, se for envelhecida deve lembrar o sabor da madeira na qual foi envelhecida.

As cachaças novas, as mais claras conhecidas como prata, além de degustada pura, pode ser usada no preparo de coquetéis e de pratos culinários.

Já as cachaças envelhecidas, amarelas conhecidas como ouro, podem ser apreciadas puras, com gelo ou geladas.

Como agora é tendência em qualquer mercado a volta ao tradicional, a cachaça envelhecida enobrece e se valoriza, pois possui um sabor mais acentuado, agregando à cachaça um toque especial.

“Um bom apreciador leva em media 30 minutos para degustar uma dose de cachaça”, comenta Verardo. Ele explica que deve-se colocar 1/3 do volume da taça, apreciar aos goles, sempre acompanhada de preferência a carnes suínas, peixes, churrasco ou feijoada. Além, é claro, de fazer a tão brasileira capirainha.


A cana e a cachaça

Os alemães que o digam, pois estão só atrás do Brasil no quesito consumo da aguardente.

Elaborada a partir do mosto fermentado, destilado, de pura cana-de-açúcar, a bebida é também conhecida como pinga, cajibrina, água-que-passarinho-não-bebe, engasga-gato, branquinha, aguardente, entre outras denominações, que chegam a 150.

Há duas maneiras de se fazer cachaça. A de forma artesanal, que são produzidas em alambiques de cobre, produção limitada, com aromas e sabor acentuado, e a de produção industrial, feitas em colunas de aço-inox. Como é feita em grande quantidade, tem menos sabor e é ideal para bebidas.

Segundo Eduardo Verardo, economista e cachaçólogo de Ribeirão Preto, as cachaças artesanais têm sabor mais apurado. “Eu prefiro a cachaça artesanal, e as mehores são feitas em Minas Gerais, pois lá tem toda uma tradição no preparo da bebida. Para você ter uma ideia, lá há 54 tipos de cachaças especiais”, disse Eduardo.

Cerca de 80% da produção nacional de cachaça se concentra em Minas Gerais, enquanto que os outros 20% estão em São Paulo e no Ceará. Minas investe tanto na cultura e fabricação da bebida que em 2005 fundou a Faculdade da Cachaça na cidade de Salinas, MG. O curso dura três anos e forma especialistas em cana, produção e distribuição de cachaça.

Para saber se a cachaça “é da boa”, como é dito popularmente, é preciso saber avaliar. Segundo Verardo, que trabalha com cachaça há dez anos, é preciso levar em conta o visual, que deve apresentar cor límpida, transparência e aspecto brilhante. Além disso, deve possuir aroma agradável e equilibrado, e além do sabor de cana, se for envelhecida deve lembrar o sabor da madeira na qual foi envelhecida.

As cachaças novas, as mais claras conhecidas como prata, além de degustada pura, pode ser usada no preparo de coquetéis e de pratos culinários.

Já as cachaças envelhecidas, amarelas conhecidas como ouro, podem ser apreciadas puras, com gelo ou geladas.

Como agora é tendência em qualquer mercado a volta ao tradicional, a cachaça envelhecida enobrece e se valoriza, pois possui um sabor mais acentuado, agregando à cachaça um toque especial.

“Um bom apreciador leva em media 30 minutos para degustar uma dose de cachaça”, comenta Verardo. Ele explica que deve-se colocar 1/3 do volume da taça, apreciar aos goles, sempre acompanhada de preferência a carnes suínas, peixes, churrasco ou feijoada. Além, é claro, de fazer a tão brasileira capirainha.