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Porta Dos Fundos 2020, #TBT DO PORTA - PERRENGUE DE PLAYBOY

-Esse bagulho de squash cansa, né? -Nossa, meu.

-Eu estou morto. -Aqui.

Queria até contar uma parada pra vocês.

Que eu passei maior perrengue outro dia.

-Diz aí. -Fui pra Maresias,

na casa do Ricardinho. Nós fomos pra um iate.

No meio do trajeto, ficamos sem combustível, meu.

-Nossa, meu! -Tensão em alto mar, velho.

Esperei 10 minutos. Que isso, meu?

Eu tenho uma história pior pra contar, meu.

Eu fui pra academia, só que eu fui andando

-e era dia de feira. -Andando na feira, meu?

Esbarrando em uns negões suados.

-Delícia. -Meu, tem umas tias velhas

-com aquele cheiro de talco. -Que isso!

Não fala, meu. Que eu nem almocei ainda.

Minha história de perrengue é uma só, meu.

-Tenho um perrengue só. -Tem que contar.

Que foi indo lá pro Guarujá com o Seu Jairo, o motorista.

Eu estava com a maior vontade de mijar, meu.

Aí, o que eu ia fazer? Não ia mijar no estofado do Jaguar, né?

-Louco, né? Louco. -Que isso? Não sou maluco.

Aí eu falei: "Vamos parar ali. Qualquer posto aí."

A gente estava ali na saída da Imigrantes.

-Tô ligado, tô ligado. -A gente parou ali, meu.

E tu sabe como é banheiro de posto, né?

Aquela inhaca, meu. E eu não estava nem aí, meu.

Só abaixei logo o zíper e quando eu vi...

levei uma pancada na cabeça.

Quando eu acordei, estava de quatro.

Todo amordaçado, todo amarrado, né?

Vestindo uma calcinha vagabunda, meu.

Enfiada no cu.

Daí eu olhei pra cima, estava o Seu Jairo lá

sentado na privada com uma chave de roda na mão.

Aí botou a chave de roda do lado, aí abriu o zíper dele,

botou o saco pra fora.

Aí começou a arrastar o saco na minha cara e fumar.

Aí ele fumando e soltando fumaça ali.

Pô, maior ambiente fechado, sabe?

E o cara arrastando o saco na minha cara e fumando.

Daí ele falou que a noite estava só começando.

É que era noite, né?

E estava só começando.

Aí ele abriu a porta, tinha uma fila de frentista assim.

Aí ele cobrou dois reais pra cada frentista comer meu cu.

Dois reais, meu? Pô.

A humilhação. Uma passagem de ônibus, né?

Pra comer o meu cu. Aí imagina só.

Quando acabou a fila de frentista, não tinha acabado, não.

Porque vieram os polícias. Logo uns quatro ou cinco polícias.

Aí depois veio o próprio Seu Jairo de novo.

Outra vez.

Aí quando todo mundo já estava cansado e bêbado,

veio um cachorro, ficou lambendo minha virilha.

Mas aí depois a sorte é que o Seu Jairo foi gente boa.

Tomou conta de mim, me deu um banho de mangueira mesmo.

E disse que, se eu contasse pra alguém,

ele me desossava e matava meus pais

a golpes do meu fêmur.

Imagina.

Opa.

Aqui, ó. Seu Jairo, meu.

Seu Jairo ligando, maior coincidência.

Oi, estava falando de você, meu.

Estou saindo já.

A gente está atrasado pro Boat Show.

Valeu, gente.

Ó, semana que vem tem mais, hein.

Tem mais treino, hein.


-Esse bagulho de squash cansa, né? -Nossa, meu.

-Eu estou morto. -Aqui.

Queria até contar uma parada pra vocês.

Que eu passei maior perrengue outro dia.

-Diz aí. -Fui pra Maresias,

na casa do Ricardinho. Nós fomos pra um iate.

No meio do trajeto, ficamos sem combustível, meu.

-Nossa, meu! -Tensão em alto mar, velho.

Esperei 10 minutos. Que isso, meu?

Eu tenho uma história pior pra contar, meu.

Eu fui pra academia, só que eu fui andando

-e era dia de feira. -Andando na feira, meu?

Esbarrando em uns negões suados.

-Delícia. -Meu, tem umas tias velhas

-com aquele cheiro de talco. -Que isso!

Não fala, meu. Que eu nem almocei ainda.

Minha história de perrengue é uma só, meu.

-Tenho um perrengue só. -Tem que contar.

Que foi indo lá pro Guarujá com o Seu Jairo, o motorista.

Eu estava com a maior vontade de mijar, meu.

Aí, o que eu ia fazer? Não ia mijar no estofado do Jaguar, né?

-Louco, né? Louco. -Que isso? Não sou maluco.

Aí eu falei: "Vamos parar ali. Qualquer posto aí."

A gente estava ali na saída da Imigrantes.

-Tô ligado, tô ligado. -A gente parou ali, meu.

E tu sabe como é banheiro de posto, né?

Aquela inhaca, meu. E eu não estava nem aí, meu.

Só abaixei logo o zíper e quando eu vi...

levei uma pancada na cabeça.

Quando eu acordei, estava de quatro.

Todo amordaçado, todo amarrado, né?

Vestindo uma calcinha vagabunda, meu.

Enfiada no cu.

Daí eu olhei pra cima, estava o Seu Jairo lá

sentado na privada com uma chave de roda na mão.

Aí botou a chave de roda do lado, aí abriu o zíper dele,

botou o saco pra fora.

Aí começou a arrastar o saco na minha cara e fumar.

Aí ele fumando e soltando fumaça ali.

Pô, maior ambiente fechado, sabe?

E o cara arrastando o saco na minha cara e fumando.

Daí ele falou que a noite estava só começando.

É que era noite, né?

E estava só começando.

Aí ele abriu a porta, tinha uma fila de frentista assim.

Aí ele cobrou dois reais pra cada frentista comer meu cu.

Dois reais, meu? Pô.

A humilhação. Uma passagem de ônibus, né?

Pra comer o meu cu. Aí imagina só.

Quando acabou a fila de frentista, não tinha acabado, não.

Porque vieram os polícias. Logo uns quatro ou cinco polícias.

Aí depois veio o próprio Seu Jairo de novo.

Outra vez.

Aí quando todo mundo já estava cansado e bêbado,

veio um cachorro, ficou lambendo minha virilha.

Mas aí depois a sorte é que o Seu Jairo foi gente boa.

Tomou conta de mim, me deu um banho de mangueira mesmo.

E disse que, se eu contasse pra alguém,

ele me desossava e matava meus pais

a golpes do meu fêmur.

Imagina.

Opa.

Aqui, ó. Seu Jairo, meu.

Seu Jairo ligando, maior coincidência.

Oi, estava falando de você, meu.

Estou saindo já.

A gente está atrasado pro Boat Show.

Valeu, gente.

Ó, semana que vem tem mais, hein.

Tem mais treino, hein.