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World News 2020 (European Portuguese audio), "Se a Bielorrússia cair, a Rússia será a próxima"

"Se a Bielorrússia cair, a Rússia será a próxima"

["Se a Bielorrússia cair, a Rússia será a próxima"].

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, afirmou numa entrevista a órgãos de comunicação social russos que se o seu país cair, o seguinte será a Rússia.

O chefe de Estado reconheceu que talvez tenha ficado demasiado tempo no poder, mas recusou qualquer diálogo com a oposição.

Admitiu eleições antecipadas, mas apenas após uma reforma constitucional.

Alexander Lukashenko afirmou que esta crise é algo "muito doloroso e até trágico, mas isso não significa que vá desistir."

O presidente bielorrusso assegurou que antes de morrer, vai "proteger o que foi construído, proteger as pessoas que o construíram, pois elas são uma maioria esmagadora."

No entanto, avisa o aliado Vladimir Putin que "se a Bielorrússia cair, a Rússia será a próxima".

Sobre a detenção, na manhã de terça-feira, da líder da oposição Maria Kolesnikova, Lukashenko afirmou que ela tinha tentado fugir ilegalmente para a Ucrânia.

A oposição, no entanto, afirma que Kolesnikova foi sequestrada e coagida para deixar o país, no entanto recusou-se e rasgou o próprio passaporte.

Kolesnikova é a última de três mulheres que lideram a oposição a Lukashenko, que permanece na Bielorrússia.

Os membros do Conselho de Coordenação contaram que Maria Kolesnikova foi levada à força numa carrinha por agentes bielorrussos não identificados.

Anton Rodnenkov afirmou que a meteram no banco de trás do veículo, que a trancaram. Durante todo esse tempo, garante que Kolesnikova gritava "que não ia a lado nenhum".

A perseguição aos membros do Conselho Coordenador tem aumentado, nos últimos dias. A União Europeia tem vindo a exigir que as autoridades bielorrussas libertem todos os prisioneiros políticos.


"Se a Bielorrússia cair, a Rússia será a próxima" "If Belarus falls, Russia will be next"

["Se a Bielorrússia cair, a Rússia será a próxima"].

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, afirmou numa entrevista a órgãos de comunicação social russos que se o seu país cair, o seguinte será a Rússia.

O chefe de Estado reconheceu que talvez tenha ficado demasiado tempo no poder, mas recusou qualquer diálogo com a oposição.

Admitiu eleições antecipadas, mas apenas após uma reforma constitucional.

Alexander Lukashenko afirmou que esta crise é algo "muito doloroso e até trágico, mas isso não significa que vá desistir."

O presidente bielorrusso assegurou que antes de morrer, vai "proteger o que foi construído, proteger as pessoas que o construíram, pois elas são uma maioria esmagadora."

No entanto, avisa o aliado Vladimir Putin que "se a Bielorrússia cair, a Rússia será a próxima".

Sobre a detenção, na manhã de terça-feira, da líder da oposição Maria Kolesnikova, Lukashenko afirmou que ela tinha tentado fugir ilegalmente para a Ucrânia.

A oposição, no entanto, afirma que Kolesnikova foi sequestrada e coagida para deixar o país, no entanto recusou-se e rasgou o próprio passaporte.

Kolesnikova é a última de três mulheres que lideram a oposição a Lukashenko, que permanece na Bielorrússia.

Os membros do Conselho de Coordenação contaram que Maria Kolesnikova foi levada à força numa carrinha por agentes bielorrussos não identificados.

Anton Rodnenkov afirmou que a meteram no banco de trás do veículo, que a trancaram. Durante todo esse tempo, garante que Kolesnikova gritava "que não ia a lado nenhum".

A perseguição aos membros do Conselho Coordenador tem aumentado, nos últimos dias. A União Europeia tem vindo a exigir que as autoridades bielorrussas libertem todos os prisioneiros políticos.