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Portuguese Hip Hop, Dealema - A Chave da Saida

Dealema - A Chave da Saida

Mano a vida é o que tu fazes dela

Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela

Sabedoria é a chave da saída

Dessa maldita viela para onde miséria nos guia

Para quê tantos trabalhos e preocupação

Por sermos donos do mundo querem tirar-nos a criação

Aspirações por uma vida mais humana

A minha voz exprime o drama

De varias gerações

As nossas mães e avós Já tiraram da sua boca para nos dar a nós

Dor e tristeza

A sua maior riqueza eram as terras

Que lhes foram retiradas através das décadas

Será uma maldição ou a religião que nos impede

De querermos o melhor para nós, ter uma maior visão

Somos os deuses na Terra

E passamos meses à espera

De um ordenado que só nos traz mais miséria

Como é que pode ser, deixar de olhar o horizonte

Começar a ver o sonho desvanecer

Nem pensar vamos crescer, vingar, brilhar

Justificar a presença neste lugar

Olho para ti sabes o que é que eu vejo?

Vejo-me a mim reflectido num espelho

Tenho flashes de memórias, milhares de histórias A

lgumas são alegres, outras melancólicas

E o coração bate cada vez mais forte

A cada rima que debito sinto o bafo da sorte

Como recompensa desta intensa labuta

Dura luta

Com astuta perseverança

Já te vi na miséria, vou-te ver na fartura

Brindemos com o cálice da boa aventurança

Amigo, já não consigo ver-te passar fome

Com o microfone dou-te pérolas, mano come

Pensa por ti, cuidado com a mente criminosa

Há muitos manos que eu não quero ver na choça

Porque essa merda é suicídio

É mortífero como sexo com uma desconhecida

Sem preservativo

Jovem mulher é melhor respeitares o corpo

Tens o poder para gerar no interior um fruto

Reinamos fortes com raízes mais profundas

Para no futuro cultivarmos terras mais fecundas

Desde sempre nesta frente estou contigo podes crer

A sinceridade nesta humilde cidade fez-nos crescer

O que eu tenho a dizer é curto e passo a transcrever

Uma breve história para que todos nos possam entender

Santos, ontem via-te no recreio

Hoje vejo-te às seis no passeio

Em direcção àquela fábrica sem receio

Quem diria que uma homem com um nato talento

Tem que se sujeitar a uma rotina de merda

Para manter no prato o sustento

Primo eu acredito que o teu valor é infinito

O meu amor por ti é genuíno e este disco é o nosso titulo

Mano pina conseguimos mais um capitulo

Uma caixa de surpresas juntos quebrando o ciclo da rima

Tenho orgulho em ter-te como amigo em ter-te conhecido

Uma das chaves para a porta do meu sexto sentido

André contigo estará sempre algo positivo

Mesmo quando o cenário é depressivo, extremo e fodido

Sereno e imune a todo o tipo de veneno

Do tempo que não rimavas

Desconhecendo o talento que por dentro transportavas

Nuno em resumo um dos mais criativos

Mc's portugueses a visitar os nosso ouvidos Estamos distantes por quilómetros mas continuamos unidos

Tenho saudades dos velhos tempos e de todos os nosso amigos

Dos dias de escola de outrora, e velhos ensaios semanais

Centenas de instrumentais, milhares de versos reais


Dealema - A Chave da Saida

Mano a vida é o que tu fazes dela

Custa-me ver-te fechado dentro dessa cela

Sabedoria é a chave da saída

Dessa maldita viela para onde miséria nos guia

Para quê tantos trabalhos e preocupação

Por sermos donos do mundo querem tirar-nos a criação

Aspirações por uma vida mais humana

A minha voz exprime o drama

De varias gerações

As nossas mães e avós Já tiraram da sua boca para nos dar a nós

Dor e tristeza

A sua maior riqueza eram as terras

Que lhes foram retiradas através das décadas

Será uma maldição ou a religião que nos impede

De querermos o melhor para nós, ter uma maior visão

Somos os deuses na Terra

E passamos meses à espera

De um ordenado que só nos traz mais miséria

Como é que pode ser, deixar de olhar o horizonte

Começar a ver o sonho desvanecer

Nem pensar vamos crescer, vingar, brilhar

Justificar a presença neste lugar

Olho para ti sabes o que é que eu vejo?

Vejo-me a mim reflectido num espelho

Tenho flashes de memórias, milhares de histórias A

lgumas são alegres, outras melancólicas

E o coração bate cada vez mais forte

A cada rima que debito sinto o bafo da sorte

Como recompensa desta intensa labuta

Dura luta

Com astuta perseverança

Já te vi na miséria, vou-te ver na fartura

Brindemos com o cálice da boa aventurança

Amigo, já não consigo ver-te passar fome

Com o microfone dou-te pérolas, mano come

Pensa por ti, cuidado com a mente criminosa

Há muitos manos que eu não quero ver na choça

Porque essa merda é suicídio

É mortífero como sexo com uma desconhecida

Sem preservativo

Jovem mulher é melhor respeitares o corpo

Tens o poder para gerar no interior um fruto

Reinamos fortes com raízes mais profundas

Para no futuro cultivarmos terras mais fecundas

Desde sempre nesta frente estou contigo podes crer

A sinceridade nesta humilde cidade fez-nos crescer

O que eu tenho a dizer é curto e passo a transcrever

Uma breve história para que todos nos possam entender

Santos, ontem via-te no recreio

Hoje vejo-te às seis no passeio

Em direcção àquela fábrica sem receio

Quem diria que uma homem com um nato talento

Tem que se sujeitar a uma rotina de merda

Para manter no prato o sustento

Primo eu acredito que o teu valor é infinito

O meu amor por ti é genuíno e este disco é o nosso titulo

Mano pina conseguimos mais um capitulo

Uma caixa de surpresas juntos quebrando o ciclo da rima

Tenho orgulho em ter-te como amigo em ter-te conhecido

Uma das chaves para a porta do meu sexto sentido

André contigo estará sempre algo positivo

Mesmo quando o cenário é depressivo, extremo e fodido

Sereno e imune a todo o tipo de veneno

Do tempo que não rimavas

Desconhecendo o talento que por dentro transportavas

Nuno em resumo um dos mais criativos

Mc's portugueses a visitar os nosso ouvidos Estamos distantes por quilómetros mas continuamos unidos

Tenho saudades dos velhos tempos e de todos os nosso amigos

Dos dias de escola de outrora, e velhos ensaios semanais

Centenas de instrumentais, milhares de versos reais